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Justiça anula votação e declara ilegal processo de privatização da Sabesp, contrariando Tarcísio

4ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo afirma que Câmara Municipal de São Paulo não realizou as audiências públicas necessárias

Tarcísio de Freitas e Sabesp (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Divuglação/Sabesp)

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247 - Em uma derrota para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a juíza Celina Kiyomi Toyoshima, que atua na 4ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, ordenou a suspensão dos efeitos decorrentes da segunda votação do projeto que visa a privatização da Sabesp. A decisão afeta a aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo, ocorrida nesta quinta-feira (2). 

Ela afirmou que a Câmara Municipal realizou a votação "desrespeitando os princípios constitucionais que permeiam o processo legislativo, bem como por clara afronta à determinação judicial".

De acordo com a magistrada, a Casa não seguiu uma determinação anterior que exigia a realização de todas as audiências públicas necessárias e a apresentação de um estudo de impacto orçamentário antes de proceder à votação do projeto de privatização da Sabesp.

Na quinta-feira, a sessão que discutiu o projeto foi intensa, caracterizada por manifestações e debates acalorados, além do impedimento de que parte da população acessasse o plenário. Na manhã do mesmo dia, ocorreu a última audiência pública sobre a proposta, contudo, dos mais de 400 munícipes que se opunham ao projeto e compareceram, apenas cerca de 40 tiveram permissão para entrar. (Com informações da Folha de S. Paulo). 

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