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Tarcísio diz ao Supremo que o uso de câmeras corporais na PM-SP atende a "critérios técnicos"

A violência policial, que aumentou quase 140% no primeiro trimestre de 2024 no estado, é um dos motivos para a defesa do uso dos aparelhos nos PMs

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

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247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que as regras para as câmeras corporais em policiais militares foram definidas a partir de "critérios técnicos". O chefe do Executivo paulista enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal. A violência policial, que aumentou quase 140% no primeiro trimestre de 2024 no estado, é um dos motivos para a defesa do uso dos aparelhos nos PMs. Este ano, o chefe do Executivo paulista foi denunciado no Tribunal de Haia por conta da violência policial.

De acordo com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-SP), "são critérios definidos de acordo com a expertise técnica, a vocação institucional e a legitimidade constitucional dos órgãos de segurança pública". "A Defensoria parte de premissas inexatas, divergindo da realidade observada na implementação da política pública em questão pelo Estado de São Paulo".

"Não há dúvidas, portanto, de que o edital exprime avanços à política de câmeras policiais e à política de segurança pública em curso".

Estatísticas oficiais apontaram que o estado de São Paulo registrou aumento de 138% no número de mortes provocadas por policiais militares em serviço no primeiro trimestre de 2024.

O número de casos aumentou de 75 nos primeiros três meses de 2023 para 179 no mesmo período de 2024. No caso da Polícia Civil, os números foram de 9 mortes em 2023 e 7 em 2024.

Em abril, parlamentares do PSOL denunciaram Tarcísio no Tribunal Penal Internacional de Haia (TPI), na Holanda, por causa do aumento da violência policial.

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