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    Viúva de Marielle, Monica Benicio comenta decisão do STF: 'não queremos a barbárie instalada em nossa sociedade'

    "A violência não pode fazer parte da política", afirmou a parlamentar

    Monica Benicio e Marielle Franco (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Mídia Ninja)

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    247 - A vereadora do Rio de Janeiro Monica Benicio (PSOL) afirmou nesta terça-feira (18) que a população brasileira "não quer a barbárie instalada na nossa sociedade". A parlamentar comentou sobre a decisão que tornou réus os irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, e outras duas pessoas por envolvimento no homicídio contra a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Investigadores apuram a motivação do crime foram as denúncias da ex-parlamentar contra a exploração imoboliária ilegal em algumas regiões da cidade, o que teria contrariado interesses do ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão, e do parlamentar Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil-RJ). 

    De acordo com a vereadora, os envolvidos no crime precisam ser condenados, em outro julgamento sem data definida, para que as instituições brasileiro vão, aos poucos, "devolvendo a democracia ao nosso país". "A violência não pode fazer parte da política. A justiça por Marielle e Anderson é a busca por uma sociedade mais justa para todas as pessoas", escreveu.

    "Vê-los oficialmente como réus me dá esperança, um sentimento que jamais perdi em todos esses 6 anos de luta. Com o coração apertado de angústia acompanhei a sessão no STF. Com lágrimas e alívio comemorei mais um importante passo dado na luta por justiça para Marielle e Anderson. A esperança de ver esse crime finalmente ser solucionado".

    Marielle foi morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na região central do município. O ex-PM Ronnie Lessa admitiu ter feito os disparos contra Marielle. Outro miliciano, Élcio Queiroz, confessou ter dirigido o carro de onde partiram os tiros. Os dois foram presos em 2019. 


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