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Defensoria afirma que uma parte das vítimas das enchentes no RS não consegue acessar auxílio de R$ 5.000

O órgão informou também que muitas pessoas afetadas pelas chuvas não conseguem ter acesso à antecipação do Bolsa Família

Pessoas tentam passar por área alagada em Encantado, no Rio Grande do Sul (Foto: REUTERS/Diego Vara)

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247 - A Defensoria Pública da União (DPU) afirmou que muitas vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul não conseguem ter acesso aos R$ 5.100 oferecidos pelo governo federal por causa de problemas como burocracia e exigências de cadastros em canais digitais. Números obtidos pelo órgão junto à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, que está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social, indicam que apenas 5.268, ou 23%, das 22.616 famílias elegíveis para receber o Bolsa Família ingressaram no programa e estão recebendo os recursos, apontou uma reportagem publicada na coluna de Mônica Bergamo.

De acordo com autoridades gaúchas, moradores de 476 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul estão com problemas por causa das enchentes, impactando 2,3 milhões de pessoas. Mais de 600 mil estão fora de suas casas - 35 mil em abrigos e 575 mil desalojados (morando com amigos ou parentes). As estatísticas apontaram que 77 mil pessoas e 12 mil animais foram resgatadas, respectivamente. Foram contabilizadas 172 mortes.

A DPU afirmou que o contexto da tragédia "exige um modelo de atuação diferente do habitual, que se adapte à dinâmica do evento e à necessidade de desburocratização para garantir o acesso a direitos". "No que diz respeito ao Auxílio Reconstrução, a DPU tem observado uma série de equívocos no cadastro das famílias na plataforma gov.br. É urgente que sejam disponibilizados novos mecanismos para o acesso".

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