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    Mulher é presa em Porto Alegre por matar grávida e retirar bebê para simular parto

    A mulher será indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto

    (Foto: Reprodução)

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    247 - Uma mulher de 42 anos foi presa nesta quarta-feira (16) em Porto Alegre, suspeita de cometer um crime brutal contra uma jovem grávida de 25 anos. O nome da vítima, Paula Janaína Ferreira Melo, foi revelado pela Polícia Civil, que investiga o caso. A suspeita teria atraído a vítima até seu apartamento no bairro Mario Quintana, agredido-a fatalmente na cabeça, removido o bebê da barriga e simulado um parto. O corpo de Paula foi encontrado escondido debaixo de uma cama. O bebê, que estava com 9 meses de gestação, não resistiu.

    De acordo com o G1, a investigação começou na segunda-feira (14) após a suspeita procurar o Hospital Conceição com o bebê já morto. Médicos do hospital estranharam o comportamento da mulher, que se recusava a realizar exames. Após insistência, os resultados mostraram que ela não podia ser a mãe biológica da criança, levantando suspeitas. A polícia foi imediatamente acionada.

    Segundo relatos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Polícia Civil, vizinhos da suspeita haviam solicitado ajuda médica. No local, a equipe se deparou com uma cena que sugeria que a mulher havia dado à luz, com o bebê entre suas pernas e sangue espalhado. No entanto, após análise médica, a farsa foi desmascarada. "Ela criou uma cena de que teria dado à luz na sala, com sangue e a criança entre as pernas dela", explicou a delegada Graziela Zanelli, responsável pela investigação.

    Conforme as investigações, a suspeita conhecia a vítima e sua família, que vivia no mesmo condomínio, e sabia que a jovem estava grávida. O crime teria sido premeditado. "Ela tinha histórico de tentar engravidar e não conseguir. Teria perdido uma criança tempos atrás", relatou a delegada Zanelli.

    Para atrair Paula até o apartamento, a mulher ofereceu presentes, como roupas e um carrinho de bebê, prometendo ajudar a futura mãe. Após o assassinato, ela limpou o local e montou a cena do falso parto. Segundo a polícia, a suspeita planejou o crime de forma meticulosa, preparando o cenário para que o bebê nascesse no mesmo dia do seu aniversário, 14 de outubro. "Ela inventou para toda a família e amigos que estava grávida", afirmou a delegada.

    A investigação revelou que a suspeita havia comprado um enxoval para a criança, incluindo roupas e fraldas. A polícia também apura a possível participação do marido da mulher no crime, que foi detido para averiguações. A mulher será indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto.

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