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Alckmin destaca queda na carga tributária e ações do governo para impulsionar a indústria

Vice-presidente também anunciou que o BNDES vai lançar a primeira captação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD)

Geraldo Alckmin (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

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247 - O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou nesta segunda-feira (23) a queda na carga tributária bruta geral no Brasil entre 2022 e 2023 em discurso para industriários na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), informa o Metrópoles. Alckmin também afirmou que o governo “cumprirá rigorosamente com o arcabouço fiscal”.

Segundo o vice-presidente, no primeiro ano do governo, a carga tributária bruta geral foi de 32,44%, uma diminuição de 0,64 ponto porcentual ante 2022, quando o patamar era de 33,07%. “Um pouquinho da queda da carga veio dos estados e muito veio do governo federal. Então reduzimos a carga tributária e vamos cumprir o arcabouço fiscal”, disse.

Alckmin também fez anúncios importantes para a indústria brasileira. Ele comunicou que, em outubro, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) vai lançar a primeira captação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD). “A outra boa notícia é o LCD. Existe o LCA para agricultura, o LCI para o imobiliário. O fluxo é de quase R$ 1,5 trilhão. E não é governo, é mercado. Então, a indústria, através do LCD, vai poder ter um crédito mais barato para poder investir e poder crescer. O que faz toda a diferença no país cujo custo de capital é muito alto”, pontuou.

O vice-presidente destacou os benefícios da depreciação acelerada, medida que incentiva empresas a adquirirem máquinas e equipamentos com o custo financeiro reduzido. Na primeira etapa, o projeto do governo prevê R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos – sendo R$ 1,7 bilhão em 2024 e a outra metade no ano que vem.

Por fim, Geraldo Alckmin elogiou os impactos da reforma tributária, que pode ser responsável pelo crescimento de 12% do PIB brasileiro em 15 anos. “O investimento será de 14% a mais e a exportação, 17% a mais”, disse. 

Durante o evento na Fiesp, o vice-presidente participou do lançamento do programa Brasil Mais Produtivo, que tem como objetivo aumentar a competitividade de micro, pequenas e médias empresas industriais. Na nova fase, as empresas que participam do programa e passaram pelas etapas iniciais de cadastramento e diagnóstico terão apoio para ações de transformação digital, que envolvem aplicação de tecnologias da Indústria 4.0.

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