247 - A primeira parcela do 13º salário de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será antecipada e estará disponível a partir do final de abril. A medida, que alcança 34 milhões de pessoas, foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana e oficializada por decreto publicado na edição de sexta-feira (4) do Diário Oficial da União, 
Com a antecipação, o governo pretende proporcionar mais segurança financeira aos beneficiários, permitindo o pagamento de contas, a compra de medicamentos e alimentos, além de outras necessidades básicas. O valor total a ser injetado na economia é de R$ 73,3 bilhões.
Segundo o cronograma do Ministério da Previdência Social, a primeira metade do abono será depositada entre os dias 24 de abril e 8 de maio. Terão prioridade os segurados que recebem até um salário-mínimo (R$ 1.518). Já quem recebe valores acima desse patamar terá o crédito feito entre 2 e 8 de maio.
A segunda parcela do benefício está prevista para ser paga entre os dias 26 de maio e 6 de junho.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, destacou o impacto da política pública. “A Previdência Social gerencia o maior programa contínuo de distribuição de renda do mundo. Esse volume de investimento garante a viabilidade não só de milhões de famílias, mas de cerca de 70% dos municípios”, afirmou.
O INSS orienta os segurados a verificarem a data do depósito com base no número final do cartão do benefício, desconsiderando o dígito verificador (o número após o traço). Por exemplo, para o cartão número 999.999.993-9, o final considerado é o 3, o que significa que o pagamento da primeira parcela ocorrerá em 28 de abril.
Dados da folha de pagamento de fevereiro revelam que 28,68 milhões de pessoas recebem até um salário-mínimo por mês, representando cerca de 70,5% dos beneficiários do INSS. Outros 11,98 milhões ganham acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil recebem o teto da Previdência Social, atualmente fixado em R$ 8.157,41.
Os beneficiários podem conferir os valores e as datas de pagamento por meio do portal ou aplicativo “Meu INSS”, seguindo os seguintes passos:
<ul><li> Acessar o site ou o app “Meu INSS”</li><li> Fazer login com CPF e senha</li><li> Selecionar a opção “Extrato de Contribuição”</li><li> Baixar o PDF com o extrato do INSS</li></ul>
Quem não tem acesso à internet pode ligar para a Central 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h. Basta informar o CPF e confirmar alguns dados pessoais.
O INSS reforça que não existe previsão de pagamento de um "14º salário" ao fim do ano. A informação, que circula em redes sociais e aplicativos de mensagens, é falsa. O órgão recomenda sempre confirmar dados em canais oficiais do Governo Federal.

Paulo Emilio

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Economia

Pagamento do 13º do INSS será antecipado e vai beneficiar 34 milhões de brasileiros. Veja o cronograma

247 – Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão seus pagamentos antecipados em março. A decisão, tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecipa para os dias 6 e 7 de março os créditos originalmente programados para os dias 10, 11 e 12 do mesmo mês. A medida foi anunciada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, nesta quarta-feira (5), durante entrevista ao programa A Voz do Brasil.
“Nós fizemos uma conversa com o sistema financeiro, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e contamos com o apoio do Ministério da Fazenda para viabilizar essa antecipação. Os pagamentos serão realizados integralmente entre quinta (6) e sexta-feira (7). Pode parecer uma pequena antecipação, mas para quem não ganha muito, esse salário é essencial”, destacou Lupi.
Com a antecipação, cerca de R$ 59,51 bilhões serão injetados na economia, beneficiando aproximadamente 15,2 milhões de segurados. Segundo o ministro, o adiantamento contribui para que os beneficiários possam pagar suas contas e ter maior tranquilidade financeira no início de março. No total, considerando todos os segurados do INSS, R$ 82,2 bilhões foram destinados ao pagamento da folha de fevereiro.
<h3>Como consultar o pagamento do benefício</h3>
Os pagamentos começaram a ser feitos no dia 24 de fevereiro para segurados que recebem até um salário-mínimo (R$ 1.518) e possuem número final de benefício terminado em 1. Já os segurados com renda mensal acima do piso nacional receberão nos dias 6 e 7 de março, conforme o calendário estabelecido pelo INSS.
Os beneficiários podem consultar os valores a serem pagos pelo site Meu INSS ou pelo aplicativo de mesmo nome, disponível para Android e iOS. Para acessar, é necessário realizar login e selecionar o serviço "Extrato de Pagamento". A consulta também pode ser feita presencialmente nas agências da Previdência Social ou pelo telefone 135.
<h3>Importância da medida para a economia</h3>
A antecipação dos pagamentos representa uma injeção significativa de recursos na economia, beneficiando o comércio e os serviços em um período próximo ao Carnaval. De acordo com especialistas, o adiantamento pode contribuir para um aumento no consumo e para a redução da inadimplência entre os segurados.
A medida faz parte dos esforços do governo para garantir maior previsibilidade financeira aos aposentados e pensionistas, especialmente em períodos de grande movimentação econômica.

Redação Brasil 247

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Governo antecipa pagamento de R$ 59,51 bilhões a aposentados e pensionistas

247 - Após romper com o PT e tecer críticas ao governo Lula (PT), o ex-senador Roberto Requião deve ter como destino político o Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Ciro Gomes. A filiação foi negociada com o presidente licenciado da sigla e atual ministro da Previdência, Carlos Lupi, segundo relato do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/02/07/apos-deixar-o-pt-requiao-vai-se-filiar-ao-pdt-de-ciro-gomes.ghtml">O Globo</a>. Além de Requião, seu filho, o deputado estadual Requião Filho, também deve seguir para o PDT após obter sua desfiliação do PT.
Depois do encontro, Requião abriu uma enquete em seu perfil no X, antigo Twitter, questionando a opinião de seus seguidores sobre sua possível filiação ao PDT, "partido nacionalista, desenvolvimentista, sem nunca abrir mão da soberania do Brasil e dos direitos do nosso povo".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Fui convidado pelo Lupi para fazer parte da reorganização do PDT no Paraná. Partido nacionalista, desenvolvimentista, sem nunca abrir mão da soberania do Brasil e dos direitos do nosso povo. Que vocês acham da opção?&mdash; Roberto Requião (@requiaooficial) <a href="https://twitter.com/requiaooficial/status/1887905289392816501?ref_src=twsrc%5Etfw">February 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Requião rompeu com o PT em março do ano passado, alegando discordâncias com o governo Lula, especialmente em relação ao apoio do presidente à candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB) na disputa pela Prefeitura de Curitiba e à continuidade das privatizações no Paraná. Outro fator que pesou na decisão do ex-senador foi a forma como o partido teria lhe oferecido um cargo na Usina Hidrelétrica de Itaipu, o que ele considerou uma desvalorização de sua trajetória política.
Sem partido após a saída do PT, Requião tentou viabilizar sua candidatura à Prefeitura de Curitiba pelo Mobiliza, mas sua campanha não conseguiu ganhar tração. Apesar de aparecer nas pesquisas iniciais, ele terminou o pleito com apenas 1,83% dos votos. Já o candidato apoiado pelo PT, que inicialmente tinha perspectivas melhores, acabou em terceiro lugar, com 19,44% da preferência do eleitorado.

Guilherme Levorato

Roberto Requião, Carlos Lupi e Requião Filho

Requião é convidado a se filiar ao PDT e abre enquete para definir seu destino partidário

247 - A revisão do auxílio por incapacidade temporária, realizada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), resultou em uma economia de R$ 2,4 bilhões nos últimos seis meses, segundo dados divulgados pelo órgão. Esse montante, segundo a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/02/revisao-de-auxilio-doenca-do-inss-poupou-r-24-bi-em-6-meses-diz-governo.shtml">Painel</a>, da Folha de S. Paulo, abrange o período de 9 de julho a 31 de dezembro de 2024 e reflete o corte de benefícios que não atendiam mais aos critérios de concessão.
Durante esse período, o INSS analisou 684.262 benefícios, dos quais 356.422 foram encerrados após a perícia de revisão, representando uma redução de 47,9% no total de auxílios pagos. O valor médio dos benefícios encerrados foi de R$ 1.745,07.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, destacou a necessidade dessa revisão, apontando que “o benefício foi cancelado porque a pessoa não tinha mais a condição que gerava o benefício”. Lupi ainda ressaltou que a verificação das condições dos beneficiários deveria ter sido realizada a cada dois anos, mas não acontecia há quatro anos.

Revisão do auxílio por incapacidade temporária gera economia de R$ 2,4 bilhões

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira a ampliação de 84 para 96 meses do prazo máximo para pagamento de empréstimos consignados por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
"O aviso que a gente está dando é para essa massa de gente, aposentado e pensionista, que passa a entender que, em vez de poder dividir sua prestação em 84 prestações, poderá fazê-lo em até 96 prestações", afirmou Lupi em coletiva de imprensa.
A medida é implementada por meio de uma instrução normativa e passará a valer efetivamente na quinta-feira, quando deve ser publicada no Diário Oficial da União, para as modalidades de consignado, cartão de crédito consignado e consignado de benefício.
Segundo o ministro, a mudança tem como objetivo diluir o valor das parcelas no tempo, ajudando a "aliviar um pouco o peso da prestação", e também melhorar o cenário de negociação para o setor financeiro.
"Facilita o sistema financeiro, porque tira o gargalo do fecho", afirmou o Lupi. "Possibilita você ter uma negociação mais ampla para a pessoa poder pegar o valor emprestado.

Guilherme Paladino

Dinheiro e fachada da Previdência Social

Governo estende prazo de pagamento de consignado para aposentados para 96 meses

247 - O ministro da Previdência e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro Gomes não pretende mais disputar eleições, após ter concorrido três vezes à Presidência da República. A informação foi confirmada em entrevista ao colunista <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/ciro-gomes-nao-disputara-mais-eleicao-e-ganha-novo-papel-no-pdt">Paulo Cappelli, do Metrópoles</a>, na qual Lupi também disse que o ex-governador do Ceará seguirá ativo no cenário político, exercendo influência como uma espécie de "franco atirador".
O ministro criticou a estratégia adotada por Ciro na campanha presidencial de 2022, quando o pedetista centrou suas críticas em Lula (PT), associando-o a casos de corrupção. "Eu não faria. Eu acho que você tem que fazer a crítica sempre em cima dos projetos, das ideias. Ele faz, às vezes, com muita contundência isso. Agora, quando atinge a pessoa… Lula já foi absolvido, inocentado no Supremo, não tem mais que discutir isso", declarou o ministro.
Lupi reforçou que, apesar da decisão de não disputar mais cargos eletivos, Ciro continuará no PDT e manterá suas manifestações públicas. "Ele diz que não tem mais projeto político-eleitoral. Em todas as conversas com ele, ele me falou: ‘Olha, eu já fui três vezes e não quero mais esse cenário’. Eu estou me guiando pela palavra dele", afirmou.

Brasil

Presidente do PDT confirma que Ciro não disputará mais eleições e critica ataques a Lula

247 – O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta sexta-feira (29) que o fortalecimento dos direitos previdenciários é um elemento-chave no enfrentamento à desigualdade no Brasil. Durante uma palestra no seminário híbrido organizado pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), no Rio de Janeiro, ele ressaltou os avanços promovidos pelo governo federal nos últimos dois anos por meio de políticas voltadas à inclusão e igualdade social.&nbsp;
Entre as ações mencionadas, Lupi destacou a recriação do Ministério da Previdência e a reestruturação do INSS, que resultaram na melhoria do atendimento humanizado.
“A Previdência Social é uma ferramenta essencial para o progresso da nação, pois gerencia o maior programa contínuo de distribuição de renda do mundo. São mais de 40 milhões de brasileiros atendidos, sendo 55% mulheres, que ganham, na maioria, até R$ 2,5 mil. No total, os beneficiários recebem mais de R$ 60 bilhões por mês. Esse volume de investimento garante a viabilidade não só de milhões de famílias, mas de cerca de 70% dos municípios”, afirmou Lupi.
“O aprimoramento dos regimes previdenciários é um fator gerador de justiça social ao contribuir com a correção de desigualdades, principalmente entre homens e mulheres. Como exemplo, cito a necessidade de debater a questão da pensão por morte, que gera benefício com 60% do valor original em um momento de maior dificuldade para quem perdeu o companheiro. Devemos, portanto, consolidar caminhos para defender o direito coletivo e reduzir diferenças. É a luta por uma sociedade mais justa e igualitária”, completou.

Fortalecimento da Previdência potencializa combate à desigualdade, diz Carlos Lupi

247 – O presidente licenciado do PDT e ministro da Previdência Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Carlos Lupi, admitiu a possibilidade de Ciro Gomes (PDT) deixar a sigla, mas destacou que essa é uma decisão exclusiva do pedetista: “O Ciro só sai do partido se quiser”.
A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quinta-feira (7). Lupi afirmou que Ciro não tem a intenção de sair do PDT, mas observou que, caso o Partido dos Trabalhadores (PT) se reaproxime da legenda, Ciro enfrentará uma “grande dificuldade". O ex-ministro possui um histórico de críticas ao PT.
Em relação às eleições municipais de 2024 em Fortaleza, Lupi também comentou sobre o apoio de aliados de Ciro ao candidato do PL, André Fernandes. Segundo o ministro, esse alinhamento é uma questão que precisa ser discutida.

Carlos Lupi admite possibilidade de Ciro Gomes deixar o PDT

247 - O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira (5) que sua pasta não irá cortar pagamentos aos aposentados, uma vez que estes são gastos obrigatórios.&nbsp;
Ele também afirmou que o governo do presidente Lula não irá 'tirar direitos'. “O Ministério da Previdência não tem o que cortar, porque as despesas são despesas obrigatórias. Pagamento de aposentado, de pensões, de pensionistas, BPC-LOAS, são pagamentos obrigatórios, são despesas constitucionais, já previstas no Orçamento e jamais um governo com a nossa origem, com esse cunho social, iria tirar direito de quem tem direito”, declarou Lupi a jornalistas na Câmara dos Deputados. A declaração foi citada pela <a href="https://www.itatiaia.com.br/politica/2024/11/05/cortes-de-gastos-do-governo-nao-deve-atingir-previdencia-diz-ministro">Itatiaia</a>.&nbsp;
O pacote de revisão de gastos públicos obrigatórios deve ser anunciado ainda nesta semana, disse nesta segunda-feira (4) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o governo está pronto para apresentar as medidas, faltando apenas alguns detalhes técnicos e jurídicos antes do envio do pacote ao Congresso. As medidas de revisão de gastos obrigatórios a ser enviadas pelo governo envolverão o envio de pelo menos uma proposta de emenda à Constituição (PEC), segundo Haddad. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

Lupi garante que governo não cortará benefícios de aposentados

247 - O presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, defendeu o voto no candidato Evandro Leitão (PT), que disputará o segundo turno em Fortaleza (CE) contra André Fernandes (PL). O pedetista adotou uma posição diferente de Ciro Gomes (PDT), que tem optado pela neutralidade. "O PDT é o partido dos excluídos, oprimidos e mais necessitados. Surgimos e nos mantemos nos princípios daqueles que se opuseram à ditadura militar e seus desdobramentos. Apoiar candidatos dessa direita raivosa é ferir nossos princípios democráticos", escreveu Lupi na rede social X. Enquanto Lupi demonstrou apoio ao PT, Ciro Gomes adotou uma postura diferente. De acordo com informações publicadas na matéria assinada pelo <a href="https://mais.opovo.com.br/jornal/politica/2024/10/17/com-pdt-dividido-em-fortaleza-ciro-tem-atuado-pro-andre-nos-bastidores.html">jornalista Guilherme Gonsalves</a>, no jornal O Povo, "o ex-governador do Ceará e ex-presidenciável estaria tendo forte envolvimento pró-André nos bastidores, movido pelo objetivo de derrotar o PT em Fortaleza."  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20190516170528_5cdd820f99731d5e1544c048jpeg.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20190516170528_5cdd820f99731d5e1544c048jpeg" data-rendition-name="original" width="1000" height="666" loading="lazy" alt="Ciro quer morrer para a esquerda?"><figcaption>Ciro Gomes. Foto: Ueslei Marcelino / Reuters</figcaption></figure>  No primeiro turno da eleição municipal de 2024 em Fortaleza, o candidato André Fernandes teve 40,20% dos votos, seguido por Leitão (34,33%). José Sarto conseguiu 11,75%, em terceiro lugar. O Capitão Wagner (União Brasil) apareceu na quarta posição (11,40%). Eduardo Girão (Novo) ficou na quinta colocação (1,06%). Outras quatro candidaturas somaram 1,26%. Na eleição presidencial de 2022, o então candidato Ciro Gomes ficou na quarta posição, com 3,04% (3,5 milhões) de votos. O presidente Lula ficou em primeiro (48%, ou 57 milhões). Jair Bolsonaro (PL) apareceu na segunda colocação (43%, ou 51 milhões). Em terceiro lugar ficou Simone Tebet, do MDB (4,16%, ou 4 milhões) de votos.&nbsp; Em nível nacional, o atual presidente da República venceu Bolsonaro por 50,9% a 49,1% no segundo turno. <div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O PDT é o partido dos excluídos, oprimidos e mais necessitados. Surgimos e nos mantemos nos princípios daqueles que se opuseram à ditadura militar e seus desdobramentos. Apoiar candidatos dessa direita raivosa é ferir nossos princípios democráticos <a href="https://t.co/rLYSB8d38H">pic.twitter.com/rLYSB8d38H</a>&mdash; PDT 12 (@PDT_Nacional) <a href="https://twitter.com/PDT_Nacional/status/1846974115623649427?ref_src=twsrc%5Etfw">October 17, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Nordeste

Lupi critica PDT cearense e defende voto em Evandro, contrariando Ciro

247 - O presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), defendeu a neutralidade como a "postura mais adequada" para o segundo turno em Fortaleza (CE). O prefeito José Sarto (PDT) terminou em terceiro lugar na votação de 6 de outubro, com 11,75% dos votos no primeiro turno. A legenda ainda não definiu se anunciará apoio na disputa entre André Fernandes, do PL (40,2%), e Evandro Leitão, do PT (34,33%). A sigla pedetista integra o governo Lula, com Carlos Lupi atuando como ministro da Previdência Social. "Os dois candidatos que disputam o segundo turno representam caminhos que, por um lado, não estão alinhados aos princípios e bandeiras que defendo, e, por outro, não agradam ao modelo de gestão que considero adequado para o Ceará e para a nossa capital", afirmou Figueiredo. "Compreendo que a neutralidade partidária neste momento é a postura mais adequada, respeitando os posicionamentos individuais dos nossos integrantes, ressaltando que, pessoalmente, seguirei o alinhamento nacional do partido", acrescentou. Em Fortaleza, Capitão Wagner (União) apareceu em quarta posição, com 11,40%, seguido por Eduardo Girão (Novo), com 1,06%, e Técio Nunes (PSOL), com 0,64%. George Lima (Solidariedade) obteve 0,49%, Chico Malta (PCB), 0,09%, e Zé Batista (PSTU), 0,04%. Os votos nulos somaram 57 mil, e os brancos, 39 mil.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024091202090_58366cbabf4c8bf016647f338c0e5af7830142a1ba3d6028a132d04adbdc91f0.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024091202090_58366cbabf4c8bf016647f338c0e5af7830142a1ba3d6028a132d04adbdc91f0" data-rendition-name="original" width="1280" height="757" loading="lazy" alt="capitao-wagner-andre-fernandes-evandro-leitao-jose-sarto"><figcaption>Montagem (da esq. para a dir.): Capitão Wagner, André Fernandes, Evandro Leitão e José Sarto. Ao fundo, a sede da Prefeitura da Fortaleza. Foto: Divulgação I Pablo Valadares / Agência Câmara I Junior Pio / Assembleia Legislativa do Ceará</figcaption></figure>

Presidente nacional do PDT, André Figueiredo prega neutralidade no segundo turno em Fortaleza

247 - O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou ser “radicalmente contra” uma reforma da previdência. “Quando se fala em reforma da previdência, é só para tirar direitos. Eu sou radicalmente contra”, disse ele nesta quinta-feira (26). O titular da pasta criticou o grande número de isenções fiscais, que acabam reduzindo os recursos da Previdência. De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), a prorrogação da desoneração da folha representa uma redução de cerca de R$ 10 bilhões anuais na arrecadação.
“Querer tirar de quem já tem pouco é, no mínimo, desumano. Então, o que nós temos de fazer é melhorar a arrecadação, diminuir as isenções, que são, do meu ponto de vista, criminosas”, afirmou, de acordo com relatos da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/carlos-lupi-diz-ser-radicalmente-contra-uma-reforma-da-previdencia/">CNN Brasil</a>. 
Em agosto, o Congresso Nacional aprovou a reoneração gradual da folha de pagamentos, mantendo a desoneração integral até o final deste ano. A medida foi criticada por Lupi. 
“Recentemente, o Congresso aprovou outro número gigantesco de isenções. É claro que tenho que respeitar o papel do Congresso, estamos em uma democracia. Mas temos que esclarecer para a população que, sem fonte de receita, como vou pagar esses 40 milhões de aposentados e beneficiários da previdência?”, questionou Lupi.
Em agosto de 2023, senadores e deputados aprovaram o PL 334/2023, que prorrogou a desoneração. O projeto foi integralmente vetado pelo presidente da República. O Congresso derrubou o veto (VET 38/2023) e promulgou a Lei 14.784, de 2023, que manteve a desoneração.
Após a derrubada do veto, Lula editou a medida provisória (MP) 1.202/2023, que revogou partes da lei recém-promulgada. O Executivo negociou com o Congresso e editou a MP 1.208/2024, que revogou trechos da medida anterior. 
Em abril deste ano, o presidente Lula entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI 7.633) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 14.784, de 2023. A prorrogação da desoneração da folha gera diminuição avaliada em torno de R$ 10 bilhões anuais na arrecadação, conforme a AGU. 
De acordo com o texto, a reoneração da folha de pagamento deve ocorrer de forma gradual durante três anos. A lei mantém a desoneração integral em 2024, mas estabelece a retomada gradual da tributação a partir de 2025, com alíquota de 5% sobre a folha.
A cobrança sobe para 10% em 2026 e alcança 20% no ano seguinte. Durante o período de transição, a folha do 13º salário continua integralmente desonerada.
A Lei 14.973, de 2024, também reduz gradualmente o adicional de 1% sobre a Cofins-Importação, cobrada em função da desoneração da folha. O tributo cai para 0,8% em 2025 e para 0,6% em 2026. No ano seguinte, a alíquota prevista é de 0,4%.
A política de desoneração para 17 setores da economia que empregam grande número de trabalhadores começou em 2012 e foi prorrogada nos anos seguintes. O modelo substitui a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento por um percentual do faturamento (com Agência Senado).

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