247 - A Bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) protocolou, nesta segunda-feira (31), um requerimento convocando o presidente do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=brb">Banco de Brasília (BRB)</a>, Paulo Henrique Rodrigues Costa, para prestar esclarecimentos sobre a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Banco Master, totalizando 58% do capital da instituição, em uma operação avaliada em R$ 2 bilhões.&nbsp;
A transação, anunciada recentemente, tem gerado questionamentos acerca da transparência, viabilidade financeira e possível influência política.​
O requerimento, assinado pelos deputados Chico Vigilante, Gabriel Magno e Ricardo Vale, expressa preocupações sobre o impacto da aquisição no patrimônio do BRB, estimado em R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2024.&nbsp;
A operação comprometeria mais da metade desse valor, considerando o lucro médio anual do banco de R$ 200 milhões nos últimos anos. Além disso, a bancada questiona a disponibilidade de recursos do BRB para a transação e os possíveis efeitos sociais decorrentes da aquisição.​
<h3>Suspeitas de influência política&nbsp;</h3>
O documento também levanta suspeitas de influência política na operação, mencionando o vínculo entre a ex-ministra e ex-deputada Flávia Arruda e Augusto Lima, um dos sócios do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Banco+Master">Banco Master</a>. Os parlamentares do PT argumentam que essa relação pode ter acelerado a aprovação da transação sem a devida análise técnica por parte do BRB.​
Embora a compra ainda dependa da aprovação do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Bancada do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=PT+">PT </a>enfatiza o papel fiscalizador da CLDF. "Como líder da bancada, considero fundamental que o presidente do BRB preste contas à sociedade sobre esta operação bilionária que envolve um banco público", afirmou o deputado Chico Vigilante (PT).
O requerimento também destaca a queda na rentabilidade do BRB nos últimos anos, mesmo em um cenário de juros elevados, além de operações de crédito pouco transparentes envolvendo políticos e autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF). "Não podemos permitir que um banco público seja usado em negócios arriscados ou com indícios de favorecimento político", reforçou Chico Vigilante.​
A data da audiência ainda será definida. A expectativa é que Paulo Henrique Costa detalhe os motivos da aquisição, os riscos financeiros envolvidos e os possíveis benefícios para a população do Distrito Federal.​​

Luis Mauro Filho

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Brasil

PT do DF questionará compra bilionária do Banco Master pelo BRB​

247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), desafiou as críticas da oposição em relação à proposta de aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A transação, que ainda está em análise pelas autoridades competentes, tem sido alvo de contestação por parte de setores políticos e econômicos que apontam supostas fragilidades financeiras da instituição adquirida e alertam para eventuais prejuízos à população do DF.
Ibaneis ironizou as críticas. “Se a oposição está reclamando da operação do BRB é porque estamos no caminho certo. Eles quase quebraram o banco com suas gestões desastrosas. Recebi a chave do BRB da PF”, afirmou Ibaneis. A declaração foi citada pela coluna Grande Angular, no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/recebi-a-chave-do-brb-da-policia-federal-diz-ibaneis">Metrópoles</a>.&nbsp;
Ele faz referência à Operação Circus Maximus, investigação da PF que apurou um suposto esquema de propina para liberar financiamentos imobiliários pelo BRB. Diretores do BRB e empresários do setor foram presos, mas a ação penal foi trancada pela Justiça Federal.
Mais cedo, a bancada do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) protocolou um requerimento para convocar o presidente do BRB, Paulo Henrique Rodrigues Costa, a prestar esclarecimentos sobre a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master, no valor de R$ 2,5 bilhões.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Brasília

Ibaneis desafia oposição: "recebi a chave do BRB da Polícia Federal"

247 - Um caminhoneiro foi preso após colidir propositalmente com viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-060, no Recanto das Emas, Distrito Federal, na madrugada desta quarta-feira (26). O caso foi inicialmente reportado pelo Correio Braziliense.
​De acordo com a PRF, o motorista, que retornava para São Paulo após uma entrega em Brasília, declarou que pretendia atingir a estrutura da PRF "por motivações políticas". A corporação informou que analisa, junto à Polícia Federal e à inteligência de outros órgãos, "indícios que comprovariam o intento terrorista na ação" .​
O condutor foi submetido ao teste do etilômetro, que registrou 0,95 mg/L de álcool por litro de ar expelido, índice quase três vezes superior ao que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica como crime de trânsito. Além disso, segundo a PRF, o homem tentou subornar os agentes, oferecendo dinheiro para ser liberado.
O motorista foi preso em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante, corrupção ativa e tentativa de homicídio, além da suspeita de terrorismo, e conduzido à Polícia Federal. A área permanece isolada para a realização da perícia .​

Caminhoneiro colidiu intencionalmente com Unidade Operaiconal da PRF por 'motivos políticos'

Caminhoneiro embriagado é preso por atentado terrorista após colidir intencionalmente com viaturas da PRF no DF

247- Em novembro de 2024, Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, faleceu após complicações decorrentes de uma infecção bacteriana no Hospital Brasília, no Distrito Federal. A família do adolescente acusa a instituição de negligência médica, apontando demora no diagnóstico e tratamento inadequado. As informações são do portal <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/02/18/adolescente-de-13-anos-morre-por-infeccao-bacteriana-hospital-brasilia.htm">UOL.</a>
Miguel, filho único de Genilva Fernandes e Fábio Luiz Brandão, começou a apresentar sintomas semelhantes aos de uma rinite alérgica em 11 de outubro de 2024. Com a piora do quadro, incluindo febre e dificuldade respiratória, foi levado ao Hospital Brasília em 14 de outubro. Segundo relatos, os médicos inicialmente diagnosticaram um "quadro viral" e não prescreveram antibióticos. O prontuário médico mencionou a mãe como "ansiosa" em pelo menos duas ocasiões.&nbsp;
Nos dias subsequentes, o estado de saúde de Miguel deteriorou-se rapidamente, com o surgimento de manchas roxas e feridas pelo corpo. Somente em 18 de outubro ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após 26 dias internado, Miguel faleceu em 9 de novembro. O laudo médico apontou infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes como causa da morte.&nbsp;
Abalados, os pais denunciam negligência por parte do hospital, alegando que a instituição demorou a realizar exames laboratoriais que poderiam ter identificado a infecção bacteriana precocemente. "Moramos no hospital por 25 dias. Entrei com meu filho e infelizmente só saí com ele dentro de um caixão", desabafou Genilva Fernandes.&nbsp;
Em resposta, o Hospital Brasília afirmou que seguiu todos os protocolos médicos adequados ao caso e que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. A instituição também expressou solidariedade à família de Miguel.
O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, e a família aguarda por justiça diante da perda irreparável de seu único filho.

Redação Brasil 247

Miguel Fernandes com a mãe Genilva e o pai Fábio Luiz

No DF, mãe perde filho de 13 anos 'comido' por bactéria

247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou que, a partir de 1º de março, a capital federal terá ônibus e metrô gratuitos aos domingos e feriados.
"Passagem gratuita vai além da economia, é assegurar acesso à mobilidade, ao lazer e à qualidade de vida para todos. Essa medida vai beneficiar quem mais precisa e impulsionar o comércio e o turismo", afirmou em sua conta na rede social X.
"Vamos trabalhar para que, no futuro, o transporte público do Distrito Federal seja integralmente gratuito para toda a população", acrescentou o chefe do Executivo distrital.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A partir de 1º de março, ônibus e metrô serão gratuitos aos domingos e feriados. Essa medida vai beneficiar quem mais precisa, impulsionar o comércio, o turismo e garantir mais acesso ao lazer. Vamos trabalhar para que, no futuro, o transporte público do Distrito Federal seja… <a href="https://t.co/LZ0W2ZXLPJ">pic.twitter.com/LZ0W2ZXLPJ</a>— Ibaneis Rocha (@IbaneisOficial) <a href="https://twitter.com/IbaneisOficial/status/1890120300525686891?ref_src=twsrc%5Etfw">February 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal

DF terá ônibus e metrô de graça aos domingos e feriados

Da Agência Brasília – O Distrito Federal alcançou em 2024 um marco histórico ao registrar o menor número de roubos de veículos dos últimos 25 anos, desde o início do monitoramento dessa tipificação criminal.
O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que apontou uma redução de 21% em relação a 2023, com 1.018 ocorrências registradas em 2024, contra 1.290 no ano anterior.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a queda significativa é resultado de uma combinação de fatores que incluem o aumento do policiamento ostensivo, a qualificação das investigações policiais contra grupos criminosos, o uso de tecnologias avançadas no videomonitoramento urbano e uma integração mais eficiente entre as forças de segurança.
“A redução é fruto de muito trabalho e ações baseadas em estudos, levantamentos e análises criminais e de inteligência, bem como da atuação dos setores operacionais das forças de segurança”, destacou Avelar.
A tendência de queda é reforçada por uma abordagem mais analítica da gestão da segurança pública.
O subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, explicou que o uso de dados e evidências tem sido fundamental para a formulação de políticas mais assertivas.
“Com recursos adequados e análise voltada para a busca de evidências que embasam nossas políticas de segurança, conseguimos contribuir com ações cada vez mais direcionadas”, afirmou.
Perfil das vítimas e distribuição geográfica dos crimes
O levantamento da SSP-DF também revelou o perfil das vítimas e a distribuição geográfica dos roubos de veículos.
Em 2024, 88% dos casos envolveram automóveis e 12% motocicletas.
As vítimas foram predominantemente homens (68%), enquanto mulheres representaram 32% das ocorrências.
Em termos de localização, sete regiões administrativas concentraram 68% dos roubos: Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, Santa Maria, Gama e Planaltina.
Apesar da concentração, todas essas áreas apresentaram quedas significativas em comparação com 2023, demonstrando a eficácia das ações de prevenção e repressão.
Em contrapartida, as regiões do Jardim Botânico e do Varjão não registraram nenhum caso de roubo de veículo em 2024, evidenciando um cenário positivo em áreas específicas.
Importância do registro de ocorrências e da participação da sociedade
O diretor da Divisão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do DF (PCDF), Tiago Carvalho, destacou a relevância do registro de boletins de ocorrência para a atuação policial.
“Um fato criminoso que não é comunicado impossibilita a responsabilização do autor. Essas informações são essenciais para desarticular organizações criminosas e para uma repressão qualificada”, explicou.
Além disso, o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa, ressaltou a importância dos pontos de bloqueio e da colaboração da população.
“Já conseguimos identificar muitos carros roubados nessas operações. Reiteramos que motoristas não informem locais de blitze em grupos de mensagens, pois isso prejudica o trabalho policial. Também é fundamental informar veículos abandonados à Polícia Militar, pelo 190”, destacou o coronel.
Programa DF Mais Seguro: uma abordagem integral
As ações de segurança fazem parte do eixo Cidadão Mais Seguro, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que visa garantir direitos, proteger a cidadania e promover o enfrentamento qualificado da criminalidade.
O programa aposta em tecnologia, inteligência e integração entre diferentes setores da sociedade e do governo para combater o crime de forma eficaz.
As principais frentes incluem o combate a organizações criminosas, crimes cibernéticos e o uso de tecnologias de ponta para aprimorar a análise de padrões criminais, contribuindo para a segurança da população do Distrito Federal.

Ação de segurança pública no Distrito Federal

DF registra o menor número de roubos de veículos em 25 anos

247 - O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes, de 46 anos, foi internado na ala psiquiátrica do Hospital de Base na noite desta quinta-feira (16/1), após protagonizar uma série de ataques que deixou três mulheres baleadas. As informações foram obtidas pelo Metrópoles, que também divulgou imagens do delegado sendo levado algemado para o centro médico.
As vítimas incluem a esposa de Mikhail, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos; a funcionária da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45; e a supervisora de enfermagem do Hospital Brasília, Priscilla Pessôa Rodrigues, 45. Os ataques ocorreram em um intervalo de cerca de uma hora, na região do Lago Sul. O delegado foi preso em flagrante por uma equipe do Batalhão de Policiamento de Choque (Patamo), com apoio do Grupo Tático Motociclístico (GTM) 25, ambos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
<h3>Linha do tempo dos ataques</h3>
De acordo com a apuração, o episódio começou por volta das 9h10, quando Mikhail disparou contra Andréa e Oscelina na residência da família, localizada no Residencial Santa Mônica, no Setor Habitacional Tororó. Em seguida, ele saiu de carro com o filho de 7 anos em um Volkswagen Polo preto. O destino foi o Pronto-Socorro do Hospital Brasília, onde exigiu atendimento para a criança, que estaria vomitando. Durante o pedido de ajuda, Mikhail atirou contra a supervisora de enfermagem Priscilla Pessôa Rodrigues.
Logo após o disparo no hospital, o delegado fugiu do local, mas foi rastreado pela PMDF através da placa do veículo. Ele foi interceptado na QL 23 do Lago Sul, próximo à subida para o Jardim Botânico, por volta das 10h. No momento da abordagem, o delegado estava acompanhado do filho e não resistiu à prisão.
<h3>Estado mental do delegado</h3>
Fontes ligadas à coluna Na Mira relataram que Mikhail apresentava sinais de intenso distúrbio mental ao chegar ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. “Ele estava ‘em outro mundo’, falava de forma desconexa e parecia não ter noção dos crimes que havia cometido”, afirmou uma fonte.
<h3>Prisão e internação</h3>
Detido em flagrante, Mikhail Rocha foi levado inicialmente à Corregedoria da PCDF para prestar depoimento. Posteriormente, diante de seu estado mental, foi transferido para a ala psiquiátrica do Hospital de Base, onde permanece sob observação. As motivações para o surto ainda estão sob investigação.

Delegado preso no DF por atirar em esposa, empregada e enfermeira está em ala psiquiátrica

247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Cappelli, comemorou nesta quarta-feira (8) o aniversário de dois anos do fracasso da tentativa golpista de 8 de janeiro em Brasília. Capelli foi nomeado interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal naquela ocasião e teve um papel fundamental para o controle dos ataques.
O ex-interventor relembrou uma mensagem que enviou ao povo brasileiro na noite do dia 8. “‘Estou em campo, andando no asfalto, comandando pessoalmente as forças de segurança, e cumprindo a missão que recebi do presidente da República. Ninguém ficará impune. O Estado Democrático de Direito não será emparedado por criminosos '. Brasília, 8 de janeiro de 2023, às 20:14. Eu escrevi essa mensagem na noite do dia 8 de janeiro para tentar tranquilizar a população brasileira, que aguardava ansiosa por notícias da nossa capital federal”, relembra.
Na sequência, Capelli faz referência ao filme “Ainda Estou Aqui” e enaltece a democracia brasileira. “Dois anos depois, nós ainda estamos aqui. Estamos aqui com Fernanda Torres, Eunice e Rubens Paiva, festejando a democracia brasileira. Lutando pela nossa democracia. Hoje é dia de celebrar a democracia. Viva a democracia brasileira!”, escreveu em suas redes sociais.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Estou em campo, andando no asfalto, comandando pessoalmente as forças de segurança, cumprindo a missão que recebi do presidente da República. Ninguém ficará impune. O Estado Democrático de Direito não será emparedado por criminosos. Brasília, 8/1 de 2023, às 20h14. DEMOCRACIA. <a href="https://t.co/e7G2kEAd4R">pic.twitter.com/e7G2kEAd4R</a>&mdash; Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) <a href="https://twitter.com/RicardoCappelli/status/1876941919084835194?ref_src=twsrc%5Etfw">January 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;

Otávio Rosso

8 de janeiro: “dois anos depois, nós ‘ainda estamos aqui’”, diz Ricardo Cappelli

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-01/divisao-de-inteligencia-contra-extremistas-pode-ser-permanente-no-df">Agência Brasil -</a> A divisão de inteligência criada após um extremista morrer ao detonar uma carga explosiva em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 13 de novembro pode se tornar permanente, informou o Governo do Distrito Federal (GDF).
Inicialmente, a estrutura ficaria ativa até o dia 12 de janeiro deste ano visando monitorar a capital da República durante o próximo dia 8, quando completam dois anos da invasão das sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o GDF, esse tipo de núcleo de inteligência com agentes de segurança de diversos órgãos locais e federais costumava ser formado antes de grandes eventos, como o 7 de setembro, por exemplo, permanecendo ativo por até 48 horas. Porém, após o episódio com um apoiador do ex-presidente Bolsonaro em frente ao STF, em novembro passado, decidiu-se manter a estrutura até depois do 8 de janeiro de 2025.
O secretário-executivo de Segurança Pública do GDF, Alexandre Patury, afirmou que, como os resultados da estrutura têm sido positivos, discute-se agora manter a estrutura permanente.
“A troca de informações é muito mais rápida. Aquilo que normalmente leva minutos, quando estamos todos reunidos fisicamente, leva segundos para ser definido, já que todos têm acesso imediato aos sistemas de seus respectivos órgãos. A presença física realmente traz resultados”, avaliou Patury.
<h2>Prisão</h2>
No último domingo (29), <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-12/policia-prende-suspeito-de-planejar-atentados-violentos-em-brasilia" target="_blank">a Polícia Civil do DF prendeu um homem de 30 anos</a> que, segundo as investigações da Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), pretendia cometer atentados violentos em Brasília.
A divisão contra o extremismo reúne servidores de órgãos como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, as polícias do Senado, da Câmara, do STF, e das Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), além da Secretaria de Segurança do DF.
A célula de inteligência montada tem realizado varredura nas redes sociais e jornais, além de checar denúncias anônimas. &nbsp;“Tudo o que chega é apurado e checado tanto pela célula quanto pelo Centro Integrado de Operações [CIOp]. Pedimos, inclusive, que a população tenha consciência, pois muitas pessoas fazem falsas denúncias como brincadeira, achando que é interessante atemorizar a população. Porém, duas pessoas já foram presas, e todo ato tem repercussões”, destacou Patury.
*Com informações da Agência Brasília

Estátua do STF 'A Justiça' vandalizada no 8 de Janeiro de 2023

Divisão de inteligência contra extremistas pode ser permanente no DF

Por Adriana Izel, da <a href="https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2024/12/17/com-restauro-da-sala-martins-pena-orquestra-sinfonica-do-teatro-nacional-volta-a-casa/">Agência Brasília</a> - Uma volta para casa. É assim que os integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) definem a sensação do grupo em relação à expectativa da reabertura da Sala Martins Pena, primeiro espaço do equipamento público a passar pela obra de restauro promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
A última vez que a orquestra apresentou uma temporada de concerto dentro de uma sala do teatro foi em dezembro de 2013, um mês antes da interdição do espaço pelos órgãos competentes devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Na ocasião, foi executada a Sinfonia nº 9 de Beethoven.
“Foi uma tristeza ter que sair da sala”, lembra Lilian Raiol, que é a spalla da orquestra, considerada o braço direito do maestro. “A gente entende, claro, os motivos de segurança e toda a readaptação que a sala precisa passar, mas foi muito triste ter que sair sem perspectiva de volta. Isso foi bem dolorido.”
Há 19 anos na orquestra, a musicista lembra que foi ao entrar no Teatro Nacional que decidiu se dedicar para integrar o grupo: “Escolhi fazer música e tocar em orquestra quando fiz o festival da Escola de Música no curso de verão. Entrei na Sala Villa-Lobos e falei: ‘é aqui que eu quero trabalhar e passar o resto da minha vida’. Fazer parte da orquestra é a realização de um sonho, e voltar para o teatro também é outro sonho que está se realizando”.
Retorno - O sentimento é parecido para a violoncelista Larissa Mattos. Ela tomou posse como musicista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional em julho de 2018 e, desde então, nunca teve a oportunidade de tocar com o grupo no equipamento público, o que sempre foi seu objetivo. “A gente faz um concurso com uma certa expectativa, e a minha era de realmente ter um teatro [para tocar], mas quando cheguei, infelizmente, ainda não tinha reaberto”, relata.
A falta de experiência no teatro se tornou uma frustração para a carreira de Larissa, por isso o retorno ao espaço de origem da orquestra vem com uma dose de ansiedade: “Não vejo a hora, porque fiz o concurso querendo sempre tocar no Teatro Nacional. Foi para isso que eu fiz. Essa orquestra leva o nome do Teatro Nacional, então realmente estou bem ansiosa de poder voltar”.
O retorno ao Teatro Nacional Claudio Santoro ocorre em um momento especial para a orquestra. Em 2024, o grupo completou 45 anos de existência. Foi em 6 de março de 1979 que a OSTNCS fez seu concerto inaugural sob as batutas do maestro Claudio Santoro, considerado um dos maiores compositores eruditos nacional e internacionalmente.
“Isso para nós é um presente, como se fosse realmente uma alegria, uma coisa que vem no momento certo”, afirma o maestro Cláudio Cohen, regente atual. “A gente fica muito feliz e agradece ao Governo do Distrito Federal pelo empenho no sentido de realmente trazer de volta o Teatro Nacional para a população do DF.” 
 
Desenvolvimento musical - Retornar ao local de origem é mais do que acessar uma memória afetiva da Orquestra Sinfônica, o retorno garante que os músicos voltem a ter um espaço que atenda as necessidades sonoras e acústicas e com áreas específicas para a orquestra.
“Já faz dez anos que nós saímos do teatro”, pontua o músico Francisco Orru, que está há 15 anos na OSTNCS. “Para nós é uma perda enorme, porque toda a nossa condição de trabalho e todos nosso ambiente preparado para o trabalho era lá. Para o nosso desenvolvimento musical, foi um grande prejuízo.”
O argumento ganha reforço do maestro Cláudio Cohen: “É como um time de futebol que precisa do melhor campo para fazer suas jogadas. Embora as salas tenham nos recebido com muito carinho, não são espaços adequados para o desenvolvimento do trabalho de uma orquestra, que é um trabalho sonoro. Para isso, precisamos ter uma condição acústica e um ambiente adequado, desimpedido de interferências. Isso tudo interfere na qualidade do trabalho e na audição pelo público. Realmente, foi um período de muito desafio para manter o trabalho em alto nível”.
Instalações - Dentro da Sala Martins Pena, a OSTNCS terá uma sala de apoio climatizada e com banheiros. Uma das funcionalidades do espaço será guardar os instrumentos do grupo. Também foi reservada uma área para a orquestra no foyer, em um ambiente feito para ser usado para apresentações de um trio de cordas.
“A orquestra é o coração do Teatro Nacional”, defende o secretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. “Ela precisa ser tratada com carinho. É um equipamento muito grande e que merece ter, dentro das suas instalações, um espaço adequado para o funcionamento de uma orquestra do tamanho da nossa. São espaços pensados especialmente para eles. A orquestra é um segmento relevante da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. São muitos servidores, e eles precisam estar aqui onde é de direito”.
Desde a interdição, a OSTNCS iniciou uma itinerância por equipamentos públicos da cidade. Em uma década sem lar, o grupo passou pelo Teatro Pedro Calmon, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Santuário Dom Bosco, Teatro dos Bancários, Cine Brasília e Museu Nacional da República até chegar ao Teatro Plínio Marcos, no Eixo Ibero-Americano, onde está desde 2022.
Reforma do Teatro Nacional - As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secec-DF, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena.
O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

A última apresentação da orquestra em uma sala do Teatro Nacional ocorreu em dezembro de 2013

Com restauro da Sala Martins Pena, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional volta à casa

247 - O médico Izailson Chaves Rocha de França, de 46 anos, está no centro de uma polêmica envolvendo condutas éticas e legais. Além de ser filmado atendendo pacientes em estado de embriaguez, ele foi preso no último sábado (16) após colidir com o carro de um paciente no estacionamento do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e fugir. A informação foi publicada pelo <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/medico-flagrado-bebado-recebeu-bolsa-familia-quando-ja-era-concursado">Metrópoles.</a>
As denúncias não param por aí: registros do governo mostram que Izailson recebeu benefícios do Bolsa Família até fevereiro de 2014, mesmo após ser admitido como concursado na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, em junho de 2013. Nesse período, ele acumulou R$ 1.344 pelo programa social, além de receber um salário bruto de R$ 103.712,82 e remuneração líquida de R$ 73.329,32.
<h3>Conduta questionável e prisão</h3>
A prisão de Izailson ocorreu na manhã de sábado, quando ele bateu em um carro estacionado no HRSam e fugiu. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) o localizou em Samambaia, onde o veículo estava estacionado com a porta do motorista aberta e dois pneus furados. De acordo com os policiais, o médico apresentava sinais claros de embriaguez, como odor de álcool, olhos avermelhados e fala desconexa. Ele se recusou a realizar o teste do bafômetro.
A situação agravou-se com a divulgação de um vídeo que mostra o profissional aparentemente alcoolizado durante o atendimento no hospital. Nas imagens, familiares de uma paciente relatam que ele não conseguia sequer abrir o computador para liberar um analgésico. “Isso é um absurdo”, reclamou uma das pessoas no vídeo.
<h3>Histórico de benefícios do Bolsa Família</h3>
Outro ponto controverso envolve o recebimento do Bolsa Família. Apesar de ter sido nomeado em junho de 2013, Izailson continuou recebendo o benefício até fevereiro de 2014. Durante esse período, ele acumulou mais de R$ 70 mil em remuneração líquida como médico concursado, mas não cancelou o cadastro no programa social voltado para famílias em situação de vulnerabilidade.
Atualmente, o médico ocupa o cargo de gerente de emergência e recebeu R$ 25 mil apenas no mês de outubro, conforme consta no Portal de Transparência.
<h3>Secretaria de Saúde se manifesta</h3>
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal repudiou a conduta do servidor. Em nota, a pasta declarou que "não compactua com atitudes que coloquem em risco a segurança e o bem-estar dos pacientes" e informou que as medidas administrativas cabíveis serão tomadas.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 660px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 63%; padding-top: 284px;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Freel%2FDDrAv1zxTiG%2F&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Médico do DF acusado de atender bêbado recebeu Bolsa Família enquanto concursado (vídeo)

247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou nesta segunda-feira (12) o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), transformando-o em lei. O documento, que possui 782 páginas após 63 vetos governamentais, estabelece diretrizes para a ocupação da capital federal, cidade reconhecida como Patrimônio da Humanidade. As normas serão aplicadas para o Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste, Octogonal e Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
Entre os pontos vetados destacam-se a construção de hotéis e motéis na Asa Norte, a permissão de comércios nas embaixadas e alterações estruturais nas vias W2 e W3 Sul. Além dos vetos mencionados, foi barrada a ampliação do Setor de Clubes Esportivos Norte e a destinação de espaços livres à Terracap.
A decisão de Ibaneis Rocha foi influenciada por críticas de diversos setores da sociedade civil, que manifestaram preocupação com possíveis prejuízos à preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília.&nbsp;
Sobre os vetos, o deputado distrital Fábio Felix (Psol) saudou a mobilização da oposição: "Muitos dos pontos que nós denunciamos foram vetados pelo governo. Foi necessária muita mobilização da oposição e da sociedade para garantir a preservação de Brasília".
Apesar dos vetos, o PPCub traz mudanças significativas, como a permissão de habitações nos pavimentos superiores de prédios na região da W3 Norte e nas quadras 700 do Noroeste. Além disso, quatro lotes às margens do Lago Paranoá, anteriormente destinados a clubes, poderão agora abrigar hotéis e apart-hotéis, potencialmente adicionando 9 mil apartamentos e até 27 mil moradores à região próxima ao Palácio da Alvorada e do Jaburu.
O projeto de lei aprovado em junho pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A proposta também passou pelo crivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao longo dos 15 anos de debates, o Ppcub passou por oito audiências públicas.&nbsp;
Mas a oposição denunciou atropelos no processo. O texto chegou à Câmara em março, e foi aprovado em junho com muitos atropelos e sem o debate técnico necessário, lembrou Félix.&nbsp;
As autoridades do DF destacam que o novo plano de Brasília ajudará a obter segurança jurídica e definir o que pode ser feito em cada área, renovando uma legislação antiga, com mais de mil normas urbanísticas incidindo sobre a área tombada.&nbsp;

Cerimônia de sancionamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 41/2023, que institui o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub), no Palácio do Buriti, Brasília (DF)

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