RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção brasileira de petróleo e gás natural nos campos terrestres (onshore) deverá crescer 29% até 2028 em relação a 2024, para 300.271 barris de óleo equivalente por dia (boed), informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira, a partir de dados enviados pelas companhias.
Em 2025, a produção terrestre do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Brasil+">Brasil </a>deverá atingir 242.276 boed, uma alta de 4,3% ante 2024 (232.328 boed).
A previsão, segundo a ANP, indica um impacto positivo de medidas regulatórias que vêm sendo implementadas pela ANP, que permitiram reverter uma tendência de declínio, culminando com uma mínima de 206.792 boed em 2022.
Além disso, a <a href="https://www.brasil247.com/search?term=ANP+">ANP </a>destacou o bilionário plano de desinvestimento da Petrobras realizado em anos anteriores, que resultou no ingresso de novos operadores no onshore, diversificando o segmento e atraindo investimentos. Como resultado, existem, hoje, mais de 50 empresas independentes operando em terra, disse.
As atuais projeções, segundo a agência, mostram que, até 2028, será possível retornar aos patamares registrados em 2016 (298.935 boed).
Dentre as medidas estratégicas implementadas, a ANP destacou a concessão do benefício da redução da alíquota de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=royalties">royalties</a> sobre a produção incremental (acima da curva de produção projetada), que buscou estimular investimentos nos campos enquadrados como maduros.
Outro marco, segundo a autarquia, foi a definição de regras para a prorrogação da fase de produção dos contratos de concessão.
A ANP também implementou o benefício da redução da alíquota de royalties para empresas de pequeno e médio portes, estabeleceu diretrizes para a avaliação de novos planos de desenvolvimento (PDs) que visam a prorrogação de contratos, dentre outras medidas.
(Por Marta Nogueira)

Luis Mauro Filho

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

3000x1800

thumbnail

viewImage

Brasil

Produção brasileira de petróleo e gás em terra deve crescer 29% até 2028

247 - Em uma decisão histórica, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a ampliação da plataforma continental brasileira, concedendo ao país uma área marítima adicional equivalente ao território da Alemanha. Essa expansão reconhece os direitos do Brasil sobre recursos naturais em uma vasta região do Atlântico Sul, informa o <a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/03/27/veja-como-uma-decisao-da-onu-fez-brasil-ganhar-uma-alemanha.ghtml">Valor Econômico</a>.
A decisão foi tomada pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da ONU, após anos de análises e submissões técnicas por parte do governo brasileiro. Com essa aprovação, o Brasil passa a ter soberania sobre recursos minerais e biológicos em uma área que se estende além das 200 milhas náuticas previamente estabelecidas pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Especialistas destacam que essa conquista fortalece a posição geopolítica do Brasil e abre novas oportunidades econômicas, especialmente nos setores de exploração de petróleo, gás e biodiversidade marinha. Além disso, a decisão reforça o compromisso do país com a pesquisa científica e a preservação ambiental na região.
O governo brasileiro celebrou a decisão, ressaltando que ela é fruto de um trabalho técnico detalhado e do engajamento diplomático contínuo. Autoridades enfatizaram a importância de gerir de forma sustentável os recursos dessa nova área, garantindo que sua exploração beneficie as futuras gerações.
Com essa expansão, o Brasil reafirma sua presença no cenário marítimo internacional, consolidando-se como uma nação com vastos domínios oceânicos e potencial para liderar iniciativas de conservação e uso sustentável dos mares.

Guilherme Levorato

Brasil 'ganha' uma Alemanha: decisão da ONU reconhece extensão da plataforma continental brasileira

247 - &nbsp;O presidente dos EUA, Donald <a href="https://www.brasil247.com/search?term=trump">Trump</a>, anunciou nesta segunda-feira (24) a imposição de uma tarifa de 25% sobre todos os países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela. A medida entrará em vigor em 2 de abril e foi divulgada pelo próprio presidente em sua rede social, Truth Social.&nbsp;
A decisão visa aumentar a pressão econômica sobre o governo de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Nicol%C3%A1s+Maduro">Nicolás Maduro</a>. O presidente norte-americano afirmou que "a Venezuela tem sido muito hostil aos Estados Unidos e às liberdades que defendemos". Ele também acusou Maduro de "enviar dezenas de milhares de criminosos de alto nível" para o país.
A tarifa afetará nações como <a href="https://www.brasil247.com/search?term=China">China</a>, Espanha, Índia, Rússia, Singapura e Vietnã, que estão entre os principais importadores de petróleo venezuelano.
Essa ação ocorre em um contexto de relações já tensas entre Washington e Caracas. Anteriormente, o governo Trump havia revogado a licença que permitia à Chevron operar na Venezuela, intensificando as sanções econômicas ao país sul-americano.
Analistas preveem que a medida poderá impactar o mercado global de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=petr%C3%B3leo">petróleo</a>, levando países importadores a buscar alternativas para evitar as tarifas, o que pode influenciar os preços internacionais da commodity.
A implementação dessa tarifa representa uma escalada nas sanções econômicas dos EUA contra a Venezuela, com o objetivo de forçar o isolamento político e econômico do governo de Maduro no cenário internacional.
(Com informações da agência Reuters)

América Latina

Trump promete tarifa de 25% a países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela

Reuters - As novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre importações do Canadá, México e China provavelmente terão impacto limitado no curto prazo sobre os preços globais de petróleo e gás, disse o Goldman Sachs em nota no domingo.
"O potencial declínio das importações de gás natural do Canadá pelos EUA, devido às tarifas, é muito pequeno para aumentar significativamente os preços do gás natural dos EUA", disse o banco.
Os preços do petróleo e do gás saltaram na segunda-feira depois que Trump impôs tarifas no fim de semana. [O/R] [NGA/]
As tarifas, que entrarão em vigor em 4 de fevereiro, incluem uma taxa de 25% sobre a maioria dos produtos mexicanos e canadenses, com tarifa de 10% sobre as importações de energia do Canadá, e uma tarifa de 10% sobre as importações chinesas.
"Os produtores de petróleo canadenses devem acabar arcando com a maior parte do ônus da tarifa, com um desconto de 3 a 4 dólares por barril, maior do que o normal, sobre o petróleo canadense, devido às alternativas limitadas de mercados para exportação, com os consumidores norte-americanos de produtos refinados ficando com o ônus restante de 2 a 3 dólares por barril", disse o banco.
De acordo com a nota, as importações marítimas de petróleo do Canadá e do México serão redirecionadas para outros mercados, com os EUA substituindo esses suprimentos por petróleo bruto da Opep, América Latina e produtos refinados da Europa.
O banco de investimentos manteve inalteradas suas previsões de preço do petróleo para 2025/2026, esperando um impacto mínimo sobre os preços no curto prazo, devido à estabilidade da produção e da demanda global de petróleo, bem como ao fato de a tarifa do petróleo canadense já ter sido precificada.
Na semana passada, o Goldman Sachs elevou a previsão do preço do petróleo Brent para este ano e 2026 para 78 dólares (contra 76 dólares anteriormente) e 73 dólares (contra 71 dólares), respectivamente.
Trump disse que conversaria com líderes do Canadá e do México, que anunciaram suas próprias tarifas retaliatórias, mas minimizou as expectativas de que eles mudariam de ideia.
Em uma nota separada, os analistas do Goldman Sachs disseram que as tarifas dos EUA sobre o México e o Canadá serão de curta duração.

Modelo de barris de petróleo é visto na frente do gráfico de ações em alta nesta ilustração, 24 de julho de 2022

Economia

Tarifas de Trump terão impacto limitado sobre preços do petróleo e gás, diz Goldman Sachs

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – O gás natural ficará mais barato a partir deste sábado (1º), informou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. De acordo com a executiva, o preço do gás natural terá redução média de 1% para as distribuidoras em relação ao trimestre anterior.&nbsp;
Magda Chambriard destacou que o preço do produto teve redução média de 23% desde dezembro de 2022.
“Em função das regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras, haverá a partir de 1º de fevereiro uma redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural, em relação ao trimestre anterior”, disse nas redes sociais.
“Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendida às distribuidoras acumula uma redução de até 23%, incluindo os efeitos da redução de 1% em fevereiro de 2025”, acrescentou a presidente da Petrobras.
<h2>Consumidor</h2>
De acordo com a Petrobras, o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo valor de venda pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do gás natural veicular (GNV), estão incluídos também os custos dos postos de revenda.
A companhia destacou ainda que o ajuste do dia 1º não se refere ao preço do gás de cozinha (GLP), envasado em botijões ou vendido a granel.

Redação Brasil 247

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard

Gás natural fica mais barato a partir deste sábado

247 - Em 2024, a produção combinada de petróleo bruto e gás natural da China superou, pela primeira vez, a marca de 400 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, conforme dados divulgados pela Administração Nacional de Energia e <a href="https://portuguese.news.cn/20250129/1ba2803e8c0c40009dc69b15a4429f20/c.html">noticiados</a> pela agência Xinhua. Este feito representa o oitavo ano consecutivo em que o país registra um aumento anual robusto de mais de 10 milhões de toneladas na produção desses recursos.
Detalhes da Produção
<ul>
 <li>Petróleo Bruto: A produção alcançou 213 milhões de toneladas em 2024, evidenciando um incremento de 24 milhões de toneladas em comparação a 2018.</li>
 <li>Gás Natural: A produção atingiu 246,4 bilhões de metros cúbicos, com um crescimento médio anual superior a 13 bilhões de metros cúbicos nos últimos seis anos.</li>
</ul>
As reservas offshore e não convencionais desempenharam papel crucial nesse crescimento. A produção de petróleo de xisto, por exemplo, aumentou para 6 milhões de toneladas em 2024, representando um crescimento anual superior a 30%. Paralelamente, a produção de gás de xisto manteve-se robusta, ultrapassando 25 bilhões de metros cúbicos no mesmo período.

Guilherme Paladino

Uma foto aérea tirada por drone em 12 de agosto de 2024 mostra a Plataforma de Ligação da Marjan Offshore GOSP-4 em Qingdao, Província de Shandong, leste da China

Mundo

China atinge marco histórico com produção de petróleo e gás acima de 400 milhões de toneladas

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), avançou nas negociações para atrair investimentos estrangeiros ao Brasil ao se reunir nesta sexta-feira (10) com Khaled Salmeen, Diretor Executivo da Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC). A informação foi divulgada pelo próprio ministério. O encontro, realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, teve como foco a expansão dos setores de gás natural e fertilizantes no Brasil, fundamentais para o fortalecimento do agronegócio e da matriz energética nacional.
Silveira destacou o interesse da ADNOC em participar do leilão de gás promovido pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), previsto para 2025 e atualmente em fase de estruturação. A estatal dos Emirados Árabes, reconhecida globalmente por sua atuação no setor energético e de refino, é vista como um potencial parceiro estratégico para impulsionar a produção nacional. “Estamos trabalhando de forma estratégica, sob a liderança do presidente Lula, para reduzir a dependência de importação de fertilizantes, buscando cada vez mais investimentos internacionais para expandir estes setores em nosso país. Isso fortalece o agronegócio brasileiro, gera divisas, recursos para saúde, educação e mais oportunidades para o nosso povo”, afirmou Alexandre Silveira.
A reunião também abordou a possibilidade de a ADNOC investir diretamente na produção de fertilizantes no Brasil, setor vital para o agronegócio. A ampliação da produção interna desses insumos é fundamental para garantir a segurança no abastecimento e reduzir a vulnerabilidade do Brasil frente às flutuações do mercado internacional. A experiência da ADNOC pode ser decisiva para modernizar e expandir a capacidade produtiva brasileira, aproveitando a crescente demanda do mercado global de alimentos.
Outro tema central da conversa foi o programa "Gás Para Empregar", iniciativa do governo brasileiro que busca alavancar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos por meio do aproveitamento do gás natural. A participação da ADNOC nesse projeto é vista como estratégica, considerando sua vasta experiência em projetos de exploração e infraestrutura de gás. Esse envolvimento poderia acelerar a consolidação do Brasil como um polo energético competitivo e sustentável.
A agenda internacional de Alexandre Silveira faz parte dos esforços do governo federal para atrair investimentos estrangeiros que possam impulsionar setores-chave da economia brasileira.&nbsp;

Alexandre Silveira em reunião em Abu Dhabi

Indústria

Brasil busca fortalecer setor de fertilizantes e gás com investimentos da ADNOC

247 - Um grave acidente chocou os moradores de Maceió na madrugada desta quinta-feira (7), quando um prédio residencial desabou após uma explosão causada, segundo os bombeiros, por um vazamento de gás de cozinha. O incidente ocorreu no bairro Cidade Universitária, na parte alta da capital alagoana, por volta das 4h, e deixou um rastro de destruição. Em vídeo que circula nas redes sociais é possível ver os escombros e os pertences das vítimas espalhados pela rua, enquanto equipes de resgate tentavam alcançar os sobreviventes entre os destroços.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o impacto da explosão destruiu dois pavilhões do prédio, onde residiam diversas famílias, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/11/07/predio-desaba-em-maceio-apos-explosao-de-gas-e-deixa-feridos.ghtml">O Globo</a>. Até o momento, três mortes foram confirmadas: duas vítimas adultas e uma criança de apenas 10 anos. Além disso, outras seis pessoas foram resgatadas e encaminhadas ao Hospital Geral do Estado, onde recebem atendimento médico.
A Defesa Civil informou que, por questões de segurança, a área foi isolada e cinco blocos residenciais vizinhos, onde há cerca de 20 apartamentos, foram evacuados.&nbsp;
A perícia está investigando a causa exata da explosão, mas as primeiras evidências apontam para o vazamento de gás GLP (gás liquefeito de petróleo), comumente usado em botijões de cozinha. Segundo especialistas, acidentes como esse podem ocorrer quando há vazamento de gás em ambientes fechados, especialmente em imóveis com ventilação inadequada.
Profissionais de apoio psicológico e assistentes sociais também foram mobilizados para oferecer suporte às famílias afetadas, que perderam entes queridos ou suas moradias em questão de segundos.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">➡️ Prédio desaba após explosão e deixa mortos e feridos em Maceió Informação inicial é de que a explosão tenha sido provocada por um botijão de gás. Há pelo menos 3 mortos Leia: <a href="https://t.co/7ocEZ2NrP7">https://t.co/7ocEZ2NrP7</a> <a href="https://t.co/6gtOBvlWt9">pic.twitter.com/6gtOBvlWt9</a>&mdash; Metrópoles (@Metropoles) <a href="https://twitter.com/Metropoles/status/1854500194500440082?ref_src=twsrc%5Etfw">November 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Escombros de prédio que desabou em Maceió

Nordeste

Prédio desaba em Maceió após explosão de gás e deixa três mortos

Reuters - A Petrobras vai reduzir em 1,41% o preço médio do gás vendido às distribuidoras a partir de novembro, disse nesta segunda-feira o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da petroleira, Mauricio Tolmasquim, mencionando impactos do câmbio.
Com esse novo corte, a redução acumulada no gás alcançará 17% desde de janeiro de 2023, quando tomou posse o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“É um objetivo do governo e da Petrobras ter preços mais competitivos para consumidores e ajudar na massificação do gás. O gás é um elemento importante da transição energética por que ele emite menos“, afirmou Tolmasquim em café da manhã com jornalistas.
A diretoria da empresa aprovou também, de acordo com Tolmasquim, uma ampliação de 20 para 48 as ofertas de possibilidades nos contratos com as distribuidoras do país. Esses contratos dão maior flexibilidade aos compradores do gás da estatal.
“A diversificação passa a ser maior e as distribuidoras podem jogar com prazo, flexibilidade, início de fornecimento, local de entrada e indexador. Antes, com essas variáveis a gente tinha 20 possibilidades de combinação, e o novo pacote aprovado passa para 48 possibilidades para as distribuidoras“, afirmou.
A diretoria da Petrobras aprovou ainda um prêmio de incentivo à demanda de gás através da redução de 10% nos preços para as distribuidoras que comprarem acima do compromisso mínimo previsto pelo comprador, acrescentou.

Petrobras reduz preço médio do gás a partir de novembro

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O governo federal anunciou que fornecerá botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. A medida reforça iniciativas governamentais que veem, no setor energético, papel estratégico para que o Estado cumpra suas funções sociais, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (26), durante a cerimônia de lançamento da Política Nacional de Transição Energética.
Nesse sentido, “a transição energética representa oportunidade que o país não pode perder”, discursou o presidente, em meio a críticas sobre a forma como a Eletrobras foi privatizada – o que, na avaliação dele, foi, da forma como foi conduzida, crime de lesa-pátria.
“Esse negócio de destruir tudo que o Estado pode fazer, achando que o setor privado é melhor é mentira. O setor privado tem de ser bom; e o Estado tem de ser bom. Eu não quero Estado máximo nem Estado mínimo. Eu quero um Estado que cumpre com a sua função de Estado. E a função de Estado é fazer sentir que todos possam participar das coisas que esse país consegue produzir”, argumentou o presidente.
Lula disse ter “sonhado” que a Eletrobras conseguiria ser tão importante quanto a Petrobras para o Brasil, e que foi “com muita tristeza” que, ao retornar à Presidência da República, se deparou com a forma como a estatal foi privatizada. &nbsp;“Na verdade, não a privatizaram. Cometeram um crime de lesa-pátria contra o povo brasileiro, entregando uma empresa dessa magnitude. Se não fosse a Eletrobras, a gente não tinha [as usinas hidrelétricas de] Belo Monte, Santo Antônio, Jirau”, disse.
<h2>Gás para Todos</h2>
Segundo Lula, empresas estratégicas como estas têm grande função social. No entanto, se nas mãos do setor privado, acabam tendo outras prioridades. “A gente [governo] é obrigado a fazer política social. Quando fazemos política de gás, é porque o gás, hoje, tem de ser instrumento da cesta básica do povo brasileiro, que muitas vezes não consegue comprar o botijão, que sai da Petrobras a R$ 36 e é vendido em alguns estados a R$ 140”.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a Política Nacional de Transição Energética constrói o presente e garante o futuro, integrando políticas e ações governamentais.
“Nós teremos a missão de combater a pobreza energética e por isso hoje historicamente ampliamos o acesso ao gás de cozinha. O governo federal vai fornecer o botijão de gás de cozinha para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. [O Gás para Todos] É o maior programa de acesso ao cozimento limpo do mundo. Vamos impulsionar o cozimento limpo e a substituição da lenha”, discursou Alexandre Silveira.
Também presente no evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “essa energia nova terá efeitos positivos no campo, na indústria e, com a reforma tributária, também no ambiente de negócios”.
“Nós não vamos jogar fora a oportunidade da transição energética que o Brasil tem agora. Temos tudo que a natureza pode nos ofereceu, gente capacitada tecnicamente e mão de obra qualificada para isso. Esse momento é mais uma oportunidade que se apresenta para o Brasil”, complementou Lula.
“Anunciamos algumas medidas aqui, hoje, na questão da transição energética. E ainda temos de fazer uma nova política de mineração, porque a nossa está superada. Sabemos a importância que ela tem para vermos, em meio a esses minerais críticos que nós temos, uma forma de enriquecer e criar condições de ser outro passaporte, para que o povo brasileiro possa crescer, como foi o Pré-Sal”, acrescentou.
<h2>Política Nacional de Transição Energética</h2>
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a Política Nacional de Transição Energética (PNTE) representa um passo importante e decisivo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir, ainda mais, com a sustentabilidade do planeta.
A política foi aprovada hoje pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A expectativa é que, com ela, o país tenha potencial para receber, em 10 anos, cerca de R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde, o que poderá resultar na geração de 3 milhões de empregos.
“Energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde é o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local”, destacou, em nota, o ministro.
A política estabelece as diretrizes que nortearão a estratégia brasileira para a transição energética, reforçando o compromisso do governo federal não apenas com a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também com a geração de oportunidades de emprego, “cuidando da segurança do suprimento e o combate às desigualdades sociais e regionais”.
<h2>Implementação</h2>
O MME explica que a política terá dois instrumentos centrais para sua implementação. “O primeiro traz a participação da sociedade, com a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), onde serão ouvidos diversos atores públicos e privados para construção coletiva permanente sobre o tema.”
Esse fórum será um espaço de diálogo, escuta e acolhimento de proposições dos membros para desenvolvimento de um projeto de transição energética justa e inclusiva. “Já o Plano Nacional de Transição Energética (Plante) será elaborado como um plano de ação, no âmbito da política energética, articulado com outras iniciativas governamentais, como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica”, acrescentou.
O Plante é estruturado em dois eixos. O primeiro, de abordagem setorial, contempla setores industrial, transportes, elétrico, mineral e petróleo e gás natural. O segundo, de abordagem transversal, é focado em marcos legais e regulatórios, combate à pobreza energética e desigualdades e ambiente atrativo para investimentos.

“Gás Para Todos”: governo Lula vai ampliar distribuição de gás a 20 milhões de famílias de baixa renda

247 - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) a descoberta de gás na Colômbia ao perfurar um novo poço no Bloco Tayrona, a 31 quilômetros do litoral,<a href="https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/08/05/petrobras-anuncia-nova-descoberta-de-gas-no-mar-da-colombia.ghtml"> informa O Globo</a>. Segundo a estatal, o novo poço, chamado de Uchuva 2, está localizado nas águas profundas da Colômbia, a uma profundidade de 804 metros, a 77 km da cidade de Santa Marta.
A companhia brasileira é operadora e sócia da Ecopetrol, maior petrolífera da Colômbia, que tem mais de 55% da área. Os primeiros indícios de gás na área foram relatados em julho de 2022, com a perfuração do poço Uchuva 1. A Petrobras informa que o novo poço está sendo executado em cinco fases, e a constatação de gás foi feita na fase 4.

Petrobras anuncia nova descoberta de gás na Colômbia

247 – A Petrobras informou nesta quarta-feira (3) que assinou com o Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aditivos aos Termos de Compromisso de Cessação (TCC) do refino e do gás, conforme comunicado ao mercado obtido pela agência Reuters.&nbsp;
A estatal havia apresentado anteriormente ao Cade a proposta de revisão dos compromissos assumidos no governo Jair Bolsonaro, quando se determinou, em 2019, que a estatal teria que realizar desinvestimentos.&nbsp;
A renegociação dos TCCs assinados com o órgão haviam sido aprovados pelo tribunal do Cade em maio, em medida que desobriga a estatal a prosseguir com a venda de refinarias e da participação na transportadora de gás TBG.
O governo do presidente Lula se opõe aos desinvestimentos. O TCC de 2019 previa a venda das refinarias do Norte, Nordeste, Sul e Minas Gerais, com o objetivo de abrir o mercado no Brasil.&nbsp;
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) protocolaram no início de maio deste ano o pedido de extinção do TCC por completo.

Tag: gas