247 - No primeiro semestre de 2024, o número de mortes provocadas por policiais militares (PMs) no estado de São Paulo cresceu 71% em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Entre janeiro e junho de 2023, foram registradas 201 mortes causadas por PMs, em serviço e fora dele. Já nos primeiros seis meses deste ano, o número subiu para 344, revela reportagem do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/pm-tarcisio-matou-92-a-mais-1-semestre">Metrópoles</a>.
Considerando apenas as mortes causadas por PMs em serviço, o aumento foi de 92%, passando de 154 óbitos no primeiro semestre de 2023 para 296 no mesmo período de 2024. Na capital paulista, foram contabilizadas 92 mortes por policiais nos primeiros seis meses deste ano, 70 das quais por PMs em serviço. No ano anterior, o total foi de 73, com 49 ocorrendo durante o serviço.
A região da Baixada Santista, palco da 3ª Fase da Operação Escudo, que mudou de nome para Verão, &nbsp;registrou o maior aumento no número de mortes causadas por policiais militares. Em Santos, o número saltou de sete, nos primeiros seis meses de 2023, para 33 no mesmo período de 2024.
A Operação Verão, iniciada após a morte de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar em Santos, mobilizou batalhões de elite da PM para incursões em comunidades locais durante cerca de dois meses.&nbsp;
A operação foi alvo de críticas severas e levou a Ouvidoria das Polícias e entidades de direitos humanos a apresentarem relatórios ao MPSP, denunciando práticas de tortura e execuções em comunidades pobres da Baixada Santista. Tarcísio reagiu às críticas com indiferença, afirmando em 8 de março que não se importava com a possibilidade de ser denunciado à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) devido às ações policiais. "Sinceramente, nós temos muita tranquilidade em relação ao que está sendo feito. E aí, o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, e eu não estou nem aí", declarou.

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Polícia Militar de Tarcisio registrou aumento de 92% em mortes no primeiro semestre de 2024

247 - A ex-panicat Ana Paula Leme foi presa na noite do último sábado (20) por suspeita de embriaguez ao volante, desacato, ameaça e injúria em Campinas, no interior de São Paulo,<a href="https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/07/21/ex-panicat-e-presa-por-desacato-agredir-um-pm-e-dirigir-embriagada-em-sp.htm"> informa o UOL</a>. Ela foi detida em uma loja de conveniência, onde parou para tomar cerveja e pediu um lanche, segundo informações registradas pela Polícia Militar de São Paulo. Lá, ela teria se recusado a pagar o valor que havia consumido após reclamar do gosto da comida.
Uma funcionária da loja exigiu o pagamento e foi xingada por Ana, que acionou a PM. Após a chegada dos agentes, ela se recusou a informar os documentos pessoais e teria desacatado um deles, tentando agredi-lo fisicamente com chutes, inclusive em sua genitália. Ela foi levada para a Cadeia Feminina de Paulínia e está à disposição da Justiça.
Ana Paula Leme tem 47 anos e fez parte do elenco do extinto programa humorístico Pânico. Ela também participou do reality show Casa Bonita, do Multishow, e conta com cerca de 175 mil seguidores no Instagram

Ex-panicat é presa por agredir PM e dirigir embriagada em São Paulo

247 - O youtuber estadunidense Gen Kimura participou de uma perseguição policial e posou com uma arma da Polícia Militar de São Paulo em um vídeo publicado no seu canal no início de junho. Nas imagens, um agente afirma que mortes de criminosos são comemoradas com “charutos e cervejas”. O criador de conteúdo passou um dia com os policiais e participou de três operações em comunidades da Zona Norte de São Paulo.
No vídeo, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações, os policiais também mostram o interior de um local onde são guardados os armamentos da PM. A filmagem também capta um monitor que mostra ângulos de câmeras de segurança do perímetro.&nbsp;
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que solicitou esclarecimentos à Polícia Militar, que instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias e adotar as providências necessárias. A SSP também declarou que comemorar as mortes “não condiz com as práticas adotadas pelas forças de segurança do Estado”.
"Excessos e desvios não são tolerados e todos os casos são punidos com rigor. Além disso, a dinâmica do vídeo não é permitida de acordo com as regras internas da Corporação", disse a SSP em uma nota <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/06/youtuber-americano-participa-de-perseguicao-dentro-de-viatura-da-pm-de-sao-paulo.shtml">publicada pela Folha de S. Paulo</a>.

Youtuber norte-americano participa de perseguição da PM de São Paulo e posa com armas

247 - O Ministério Público de São Paulo (MPSP) manifestou-se favorável ao uso de câmeras corporais nas fardas de policiais militares durante operações conjuntas com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), destaca reportagem do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/mpsp-quer-que-pms-usem-cameras-nas-fardas-em-operacoes-conjuntas">Metrópoles</a>. A posição do MPSP foi expressa em uma ação civil pública que está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o edital do governo de São Paulo para a compra de novas câmeras.
Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, procurador-geral de Justiça, argumentou que esses dispositivos são ferramentas importantes para fornecer provas em processos criminais e para o controle das atividades policiais. Em documento publicado na quarta-feira (5), Costa afirmou que as câmeras "servem como eficaz e idôneo elemento de prova para viabilizar a condenação criminal, sendo útil ferramenta no combate à criminalidade".
Ainda de acordo com a reportagem, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia solicitado alterações no edital do governo Tarcísio, que prevê a aquisição de 12 mil câmeras. Segundo a PGR, o edital deve especificar que as gravações intencionais precisam ser armazenadas por 365 dias, conforme estabelecido pelo Ministério da Justiça em 28 de maio.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) decidiu, na sexta-feira (7), manter o edital para a compra das câmeras corporais, negando o pedido de suspensão feito pela vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL). A vereadora havia questionado o edital por suposta violação de direitos humanos e individuais.

PMs de São Paulo usando câmeras corporais

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Ministério Público de São Paulo quer que PM utilize câmeras corporais em operações conjuntas com o Gaeco