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Evo Morales é investigado por suposto estupro de menor, afirma ministro da Justiça

Ex-presidente boliviano é acusado de envolvimento com uma adolescente de 15 anos, com quem teria tido uma filha. Morales nega

(Foto: © REUTERS/David Mercado/Direitos Reservados)

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247 - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales enfrenta uma nova polêmica em meio à sua rivalidade crescente com o atual governo, liderado por Luis Arce, seu ex-aliado político. De acordo com informações divulgadas pelo ministro da Justiça, César Siles, Morales está sendo investigado por um suposto caso de estupro de uma menor de idade, ocorrido há aproximadamente oito anos, quando ele ainda estava no poder. Segundo o jornal O Globo, a denúncia, que veio à tona recentemente, inclui a alegação de que o ex-presidente teria tido uma filha com a jovem.

Em uma coletiva de imprensa, o ministro Siles expressou sua indignação: "vemos com indignação delitos graves que se tentam deixar impunes: me refiro concretamente a uma menina, uma menina estuprada em seus 15, 16 anos", disse. Ele ainda revelou que a menina deu à luz uma criança, e que o pai, de acordo com a certidão de nascimento, seria Evo Morales Ayma. "Desse estupro, foi gerada uma menina, e o pai reconhecido na certidão de nascimento é o senhor Evo Morales Ayma", completou Siles.

Segundo o ministro, o caso está sendo investigado e há um processo em andamento. As investigações começaram a ganhar atenção pública após a promotora Sandra Gutiérrez denunciar que foi afastada de seu cargo por ter solicitado a prisão de Morales. A promotora estava envolvida em uma investigação por "tráfico de pessoas", um caso que também incluía a participação de uma menor de idade. Gutiérrez não entrou em detalhes sobre o pedido de prisão, mas revelou que o ex-presidente teria tido um relacionamento com uma adolescente de 15 anos, em 2016, do qual resultou o nascimento de uma filha.

Morales, por sua vez, negou as acusações publicamente, utilizando suas redes sociais para se defender e acusar o governo de perseguição política. Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), ele afirmou: "isso não me surpreende nem me preocupa. Todos os governos neoliberais, incluindo o atual, me ameaçaram, perseguiram, prenderam, tentaram me matar. Eu não tenho medo! Eles não vão me calar!", declarou.

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