Será a hora de ir às ruas?
Com todos os ataques aos direitos e liberdades, ameaças, intimidações, dossiês, listas, avanços e recuos, medidas provisórias absurdas, e talvez por isso mesmo, quem está nas cordas nesse momento são eles
Com todos os ataques aos direitos e liberdades, ameaças, intimidações, dossiês, listas, avanços e recuos, medidas provisórias absurdas, e talvez por isso mesmo, quem está nas cordas nesse momento são eles
questão sobre quem ocupará o lugar de Bolsonaro é um cortina de fumaça que demonstra desconfiança na força destituinte da soberania popular
Precisamos de estratégias de reação sem riscos de cair em armadilhas e parar de fazer justamente o que eles querem, que aceitemos suas provocações
Até quando, ando me perguntando, ficaremos presos às agendas deles, respirando essa atmosfera tóxica nociva a nós e ao mundo? Será que não “já deu”? Será que não estamos caindo na estratégia deles?
Quem diria que, um ano e cinco meses depois, os procuradores da Lava Jato pediriam a liberdade de Lula? O que aconteceu? O Brasil ficou louco como dizem alguns? Afinal, as coisas não andam batendo, como se diz
A questão é que a produção artística entregue apenas aos interesses de mercado não produz as novas músicas e os artistas das vertentes da MPB, que virou um artigo de luxo permitido àqueles que têm recursos para se produzirem; normalmente filho de artistas famosos ou pessoas ligadas ao show business
É assustadora a inação das instituições do país em relação ao governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. O homem é um genocida. Parece que só Luis Nassif está dando a devida gravidade ao fato
O músico Teju Franco reflete sobre as condenções ao fato de dois entrevistados do Giro da 11 terem fumado durante as transmissões: "A sociedade só pode evoluir quando puder reconhecer suas necessidades, para o bem e para o mal, e a partir desse reconhecimento buscar o equilíbrio, a consciência, o que lhe fizer bem"
Um paralelo em outro assunto é a política antidrogas, batida há tanto tempo pelo establishment, tão fracassada quanto equivocada, moralista, hipócrita, irreal. Aquelas ilustrações com embalagens de vários tipos de drogas perfiladas, como se todas fossem uma só, o slogan “drogas não”. Existe isso, drogas não? Como afirmar isso se desde as sociedades mais antigas o ser humano pratica e fala “drogas sim”?
É sintomático que a Globo ignore a Vaza Jato, ela seria parte acusada num processo judicial caso houvesse imparcialidade da justiça e não cumplicidade. Quanto mais avançam os vazamentos publicados pelo The Intercept, mais nos damos conta da conspiração combinada.
O que fez a bancada do Roda Viva em maioria jovem e bem colocada em grandes veículos de imprensa? Chegaram todos com um único viés, como se estivessem ali em um jogral para repetir a mesma pergunta de diversas maneiras, um viés ditado pela editoria da emissora e claramente combinado com os entrevistadores.
O grande imbróglio linguístico do momento é a velha extrema-direita falar em nova política no momento que se apropria do governo através de um conluio de fraudes que parece remontar à monarquia