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    8 de janeiro: Lula convida embaixadores a participarem de ato em defesa da democracia

    Objetivo é mostrar ao mundo o compromisso do Brasil com a democracia e garantir que não haverá anistia aos responsáveis pelos atos golpistas

    Lula e destruição de terroristas bolsonaristas (Foto: Agência Brasil)
    Paulo Emilio avatar
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    247 - O governo do presidente Lula (PT) convocou embaixadores estrangeiros em Brasília para participarem de uma cerimônia no Palácio do Planalto, no ato alusivo ao 8 de janeiro de 2023, data em que golpistas invadiram os prédios dos três poderes, em um ataque contra a democracia brasileira.

    De acordo com fontes ouvidas pela coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL, os diplomatas internacionais estarão presentes no Salão Nobre do Planalto nesta quarta-feira (8), com o objetivo de mostrar ao mundo o compromisso do Brasil com a democracia e garantir que não haverá anistia para os responsáveis pelos atos.

    A iniciativa visa relembrar o apoio recebido de diversos países após o ataque de 2023, quando a comunidade internacional se mobilizou em defesa da democracia brasileira e condenou os ataques. No entanto, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e o avanço da extrema direita mundial, que tenta minimizar tais ataques, acendem o temor de que o impacto do ocorrido seja atenuado.

    "É uma obrigação não apenas brasileira, mas global, marcar o 8 de janeiro. O mundo acompanhou de perto o que aconteceu em Brasília naquele dia. As democracias estão sob ataque", afirmou um embaixador europeu, que preferiu manter seu nome em anonimato, de acordo com a reportagem.

    O momento também traz à tona comparações com um convite semelhante feito pelo Planalto em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Na ocasião, os diplomatas foram surpreendidos por um discurso do ex-presidente, espalhando desinformação sobre o processo eleitoral brasileiro. Em 2023, no entanto, o governo Lula rejeitou qualquer tentativa de legitimar um golpe e reforçou a solidez das instituições brasileiras.

    A diplomacia do Brasil se empenhou para garantir que o episódio de 8 de janeiro não fosse usado como um questionamento sobre a capacidade do país de responder a crises. Lula aceitou uma reunião de emergência na OEA, mas rejeitou uma resolução sobre o caso. "A democracia brasileira deu uma demonstração de solidez e eficácia, graças à atuação firme dos três Poderes", afirmou o governo brasileiro durante o encontro, que contou com o apoio de países latino-americanos e outras potências.

    O governo também deixou claro que não haverá anistia nem impunidade para os responsáveis pelos atos, prometendo punições dentro do devido processo legal. Para os países latino-americanos, preocupados com a escalada da violência em suas próprias capitais, a sinalização do governo Lula foi fundamental para fortalecer a confiança nas instituições brasileiras.

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