"Ajuda muito", diz líder do PT na Câmara sobre Arthur Lira relatar projeto de isenção do IR
Líder do PT afirma que ex-presidente da Câmara tem autoridade para aprovar a proposta que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda
247 - O deputado Lindbergh Farias (RJ) manifestou apoio à escolha do ex-presidente da Cãmara Arthur Lira (PP-AL) como relator do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. “Eu acho que é bom, porque ele tem autoridade para aprovar no tempo certo essa proposta de isenção do Imposto de Renda. É um cara que dá peso à matéria, não o contrário”, disse Lindbergh durante a cerimônia "O Brasil dando a volta por cima", realizada nesta quinta-feira (3), em Brasília, para marcar os dois anos do governo Lula.
O deputado também negou ter percebido resistência de Lira quanto à proposta de tributação sobre as altas rendas. “Eu conversei com o presidente (ex-presidente da Câmara) Lira e não senti isso não. Pelo contrário, acho que ele vai ter preocupação com os municípios, mas eu não vi nenhuma disposição dele de ser contra a taxação do andar de cima”, declarou o parlamentar, de acordo com a Band.
Na visão do líder do PT, a presença de Lira à frente da relatoria reforça o compromisso com a justiça fiscal: “Eu sei que não creio que o presidente Lira vá acabar com essa coisa da justiça tributária. Eu, sinceramente, não acho que ele vá por esse caminho”. Para ele, a indicação "dá esse peso de fato do projeto, que tem importância".
Lindbergh também fez referência à comissão especial para tratar do projeto anunciada pelo atual presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que será presidida por Rubens Pereira Júnior (PT-MA). Segundo ele, há grande interesse dos parlamentares em integrar os debates. “Tudo o que é deputado está me ligando, quer fazer parte dessa comissão. Essa é a comissão mais importante”, destacou.
O parlamentar afirmou, ainda, que acredita no êxito da tramitação da proposta. “Acho que vai dar certo”, disse. Além da elevação da isenção, ele sinalizou que o Congresso discutirá a taxação das rendas mais altas, ponderando: “Claro que pode ter modulações”. Ainda segundo ele, o debate “é legítimo para o Parlamento fazer, desde que mantenha a neutralidade fiscal”.
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