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      Aliados de Bolsonaro dão condenação como certa e já tratam ex-presidente como cabo eleitoral em 2026

      Para os bolsonaristas, a denúncia da PGR tira força dos projetos de anistia aos golpistas e de mudanças na Lei da Ficha Limpa

      Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) dão como certa a condenação do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado em 2022, informa o jornalista Valdo Cruz, do g1. No entanto, a ideia é insistir na tese de que Bolsonaro é vítima de uma “perseguição política” e que não deu autorização final para a execução do plano golpista.

      Os advogados de Bolsonaro vão bater na tecla de que ele “pode” ter discutido uma minuta golpista, mas não assinou o documento e não deu aval para que o plano fosse posto em prática. O ex-presidente disse após reunião no Senado na última terça-feira (18) que não está preocupado com a denúncia da PGR. No entanto, o relato é de que ele teme ser preso.

      Eleições de 2026 - Aliados de Bolsonaro avaliam que a condenação do ex-presidente o tornará um cabo eleitoral ainda mais forte em 2026 e ajudará a aglutinar a direita nas eleições presidenciais. O julgamento deve ocorrer ainda em 2025, e tirá-lo definitivamente da condição de candidato à Presidência.

      Anistia - Os apoiadores do ex-presidente acreditam ainda que a denúncia deve tirar força da tramitação do projeto que dá anistia aos golpistas de 8 de janeiro e da tentativa de reduzir o prazo de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos. Com a condenação, o destino de Bolsonaro estaria selado, cabendo a ele apenas o papel de cabo eleitoral.

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