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      Brasileiros passaram mais de 10 horas sem energia em 2024, e distribuidoras desembolsaram R$ 1,12 bilhão em compensações

      Apesar de leve melhora, mais de 27 milhões de consumidores receberam ressarcimentos por falhas que ultrapassaram limites estabelecidos pela Aneel

      Estabelecimento comercial sem energia elétrica (Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A média de tempo que os brasileiros ficaram sem energia elétrica em 2024 chegou a 10 horas e 14 minutos, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informa o g1. Embora tenha havido uma leve redução de 1,7% em relação ao ano anterior, o número ainda revela a persistência de falhas na prestação do serviço em diversas regiões do país. A frequência das quedas de energia diminuiu no comparativo anual, passando de 5,15 para 4,89 interrupções por consumidor.

      Em consequência dos serviços prestados abaixo dos padrões regulatórios, as distribuidoras de energia foram obrigadas a pagar, ao longo de 2024, um total de R$ 1,12 bilhão em compensações financeiras a 27,3 milhões de unidades consumidoras. O valor foi destinado aos clientes que sofreram com falhas que ultrapassaram os limites máximos de duração e frequência permitidos pelos contratos de concessão.

      Em nota, a Aneel afirmou que “o valor de compensações pagas aos consumidores aumentou no ano passado, fruto do trabalho de regulação da Agência que aperfeiçoou as regras de compensação para direcionar maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade”.

      Ranking das distribuidoras - A Aneel também divulgou o ranking das distribuidoras com mais de 400 mil unidades consumidoras, classificadas de acordo com a qualidade da continuidade do serviço em 2024. Confira a lista completa das distribuidoras, ordenadas da melhor para a pior avaliação:

      • 1º: CPFL Santa Cruz
      • 2º: Energisa Paraíba
      • 3º: Energisa Rondônia
      • 3º: Neoenergia Cosern
      • 5º: Energisa Sul-Sudeste
      • 5º: CPFL Paulista
      • 5º: EDP Espírito Santo
      • 8º: Equatorial Pará
      • 9º: Energisa Tocantins
      • 9º: Energisa Mato Grosso
      • 11º: CPFL Piratininga
      • 12º: Energisa Minas Rio
      • 13º: Neoenergia Coelba
      • 13º: Neoenergia Elektro
      • 15º: EDP São Paulo
      • 15º: Energisa Mato Grosso do Sul
      • 17º: RGE
      • 18º: Energisa Sergipe
      • 18º: Neoenergia Brasília
      • 18º: Neoenergia Pernambuco
      • 21º: Enel SP
      • 21º: Equatorial Piauí
      • 21º: Light
      • 24º: Enel Ceará
      • 25º: Equatorial Maranhão
      • 26º: Celesc
      • 27º: Enel RJ
      • 28º: Cemig
      • 29º: Copel
      • 30º: Equatorial Goiás
      • 31º: Equatorial CEEE

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