Caixa: entidades representativas realizam campanha para que empregados apontem reclamações sobre plano de saúde
"Queremos Saúde, Caixa" é o slogan da ação que tem como público-alvo empregados insatisfeitos com a qualidade do Saúde Caixa
247 - A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades associativas e sindicais que representam os empregados do banco público iniciaram uma campanha com o objetivo de incentivar as empregadas e os empregados da empresa a acessarem o site da Central Saúde Caixa para efetuarem suas reclamações sobre o plano de saúde. A campanha “Queremos Saúde, Caixa” começou nesta quinta (20) com uma série de mobilizações em defesa do Saúde Caixa.
"O Saúde Caixa é uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores do banco. Temos lutado pela manutenção do seu modelo de custeio e pela qualidade do atendimento aos usuários. Saúde é um direito", disse Sergio Takemoto, presidente Fenae.
As empregadas e os empregados do banco deixaram claro que estão insatisfeitos com a qualidade do Saúde Caixa. Os trabalhadores atenderam ao chamamento das entidades representativas e registraram os problemas na Central do plano de saúde. São queixas como a falta de médicos especialistas na rede credenciada, principalmente nas cidades e bairros mais afastados; a demora para autorização de exames, e com o aumento do custo do plano.
“Já nas primeiras horas do dia, recebemos muitos prints de tela e mensagens, de diversas localidades do país, exigindo melhoria na qualidade e no custo do plano. Mais de três mil solicitações haviam sido registradas, o que demonstra a grande participação”, destacou o diretor da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e diretor da Fenae, Rafael de Castro.
Para o presidente da Fenae, é essencial que os empregados continuem mobilizados. “A resposta imediata dos trabalhadores ao chamamento das entidades reflete o nível de insatisfação e a necessidade urgente de melhorias. Precisamos continuar lutando, entre outras questões, pelo fim do teto de custeio da Caixa com a saúde dos empregados, estabelecido no estatuto do banco em até 6,5% da folha de pagamentos, que compromete a sustentabilidade do plano”, defendeu Takemoto.
Mobilização - A Contraf-CUT, por meio da CEE/Caixa, orientou os sindicatos a realizarem todo dia 20 de cada mês (quando os empregados recebem seus holerites e veem o valor descontado pelo plano de saúde), atividades nas unidades da Caixa para explicar às empregadas e aos empregados o objetivo da iniciativa e da importância de efetuarem suas reclamações diretamente no site da Central Saúde Caixa.
“Há algum tempo, cobramos melhorias na rede de atendimento e a queda do teto de gastos do banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados. Vamos manter estas ações, mês a mês, até que a Caixa melhore a rede credenciada de atendimento e altere seu Estatuto Social, promovendo a retirada do teto de custeio do banco com a saúde de seus empregados”, afirmou Rafael de Castro.
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