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    Governo federal inclui novas regiões no plano de integração da América do Sul

    Nordeste, Sudeste, além dos estados do Goiás e Tocantins, serão incorporados ao projeto de infraestrutura para conectar o Brasil aos países vizinhos

    (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - O governo federal irá incluir as regiões Nordeste e Sudeste, além dos estados de Goiás e Tocantins, no plano que visa criar cinco rotas de integração para a América do Sul. Segundo a CNN Brasil, essas regiões, inicialmente deixadas de fora, serão o foco da nova fase da iniciativa conduzida pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Nas duas primeiras etapas, a comitiva do ministério, liderado por Simone Tebet, visitou os estados brasileiros que fazem fronteira com outros países do continente, além dos vizinhos sul-americanos.

    Agora, na fase três, o governo pretende expandir o plano para as Unidades Federativas (UFs) restantes. “O mais importante das fases ‘um’ e ‘dois’ foi verificar como pode se dar a integração entre o Brasil e os vizinhos. Agora é ver como os estados restantes podem se conectar ao desenho das cinco rotas estabelecidas”, explicou o secretário de Articulação Institucional do MPO, João Villaverde. 

    Uma das principais mudanças será a inclusão das ferrovias no mapa das rotas. O modal ferroviário, que até agora ficou em segundo plano, será incorporado, destacando-se a Ferrovia Norte-Sul, que se estende por 2.257 km e liga o Porto de Itaqui (MA) ao de Santos (SP), atravessando os estados de Goiás e Tocantins.

    Além disso, serão incluídos outros projetos ferroviários importantes como a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), ligando Lucas do Rio Verde (MT) a Mara Rosa (GO); a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), de Figueirópolis (TO) ao Porto de Ilhéus (BA); e a Transnordestina, de Eliseu Martins (PI) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). No entanto, diferentemente da Norte-Sul, esses projetos ainda estão em fase de implementação e enfrentam diversos desafios.

    A fim de superar os impasses, Villaverde destacou o papel crucial da nova comissão interministerial, que reúne 12 ministérios, incluindo os de Transportes e Meio Ambiente, diretamente envolvidos nos projetos ferroviários. A comissão será responsável por coordenar os esforços e encontrar soluções para a integração nacional e internacional.

    Antes de finalizar o novo mapa, o MPO pretende consultar os estados sobre as melhores soluções para sua inclusão no plano. “É possível, por exemplo, ir do Porto de Santana (AP), que faz parte do Plano, aos portos de Pecém (CE) e Itaqui (MA), em cabotagem. Mas se a melhor maneira é essa, ou hidrovia ou rodovia, quem vai dizer são os estados”, concluiu Villaverde.

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