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Grupo de Trabalho Eleitoral do PT se reúne nesta quarta para definir candidaturas municipais

O partido deverá lançar candidatos próprios em 11 capitais, com possibilidade de chegar a 15. Nas demais localidades, o partido buscará alianças com nomes fortes de outras siglas

(Foto: Divulgação)

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247 - O PT está em fase final de definições para as eleições municipais de 2024. Em reunião marcada para esta quarta-feira (26), segundo Andréia Sadi, do g1, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido busca consolidar suas candidaturas em diversas capitais do país. O plano inicial é lançar candidatos próprios em 11 capitais, com possibilidade de expansão para até 15, refletindo uma estratégia mais seletiva e focada em vitórias concretas.

Nas últimas eleições municipais de 2020, o PT adotou uma abordagem diferente, lançando um número elevado de candidaturas como parte da campanha "Lula Livre". O objetivo era amplificar a oposição à prisão injusta do hoje presidente Lula (PT). A tática resultou em um desempenho insatisfatório, sem a conquista de nenhuma capital. Agora, o partido aposta em concentrar recursos e esforços em localidades onde as chances de vitória são mais promissoras.

O presidente Lula também segue essa lógica ao priorizar palanques com maior potencial de sucesso. Esta estratégia visa, além de garantir vitórias, evitar atritos com partidos aliados na esfera federal, que podem ser concorrentes no âmbito municipal.

Internamente, as projeções do PT apontam para um cenário mais favorável em Teresina e Fortaleza. A recente visita de Lula a essas capitais sinaliza a importância que o partido dá a esses municípios. Em ambas as cidades, os prefeitos Dr. Pessoa (Republicanos) e José Sarto (PDT) enfrentam avaliações mais baixas em comparação aos governadores petistas de seus estados, Rafael Fonteles e Elmano Freitas.

Outras capitais também estão no radar do partido. Em Vitória, a candidatura de João Coser está sendo preparada como prioridade. Em Porto Alegre, o PT vê uma oportunidade com a deputada federal Maria do Rosário, especialmente após o governo federal ter ganhado visibilidade na gestão das enchentes que atingiram a região. Em Goiânia, a Delegada Adriana, com um perfil conservador, tem se destacado nas pesquisas internas.

Em certas cidades, o PT decidiu por uma abordagem colaborativa, optando por apoiar candidatos aliados. Isso faz parte de uma estratégia para fortalecer a oposição ao bolsonarismo em algumas regiões. No Norte, por exemplo, o PT vai apoiar Marcus Alexandre (MDB) contra o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Em Salvador, Lula demonstrou apoio a Geraldo Júnior (MDB) na disputa contra o atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil). A Bahia é vista como uma região crucial, não só pelo tamanho do colégio eleitoral, mas também pelos 16 anos consecutivos de governadores petistas no estado.

Por outro lado, o PT enfrenta dificuldades em outras grandes cidades. No Rio de Janeiro e em Recife, a falta de nomes fortes impede o partido de estabelecer candidaturas robustas, e até mesmo a escolha de um vice tem se mostrado desafiadora.

Com as convenções partidárias começando em 20 de julho, o PT segue ajustando suas estratégias e alianças para maximizar suas chances de sucesso nas urnas.

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