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    Governo Bolsonaro pagou viagens para indiciado pela PF mostrar suposta fragilidade da urna eletrônica, aponta inquérito do golpe

    Dinheiro público foi usado para Carlos Rocha viajar a Brasília e ter uma reunião com Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro e atual senador

    Bolsonaro e Marcos Pontes (Foto: Carolina Antunes/PR)

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    247 - As investigações da Polícia Federal sobre o inquérito do plano golpista apontaram que, em 2021, no governo Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Ciência e Tecnologia pagou duas viagens de urgência para o engenheiro Carlos Rocha, com o objetivo de mostrar suposta falta de segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes. Dinheiro público – R$ 7,7 mil – foi usado para que Rocha viajasse a Brasília (DF) se encontrar com o então titular do ministério e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) em duas datas: 23 de julho e 30 e julho de 2021. O detalhe foi publicado no Portal G1.

    A PF indiciou o engenheiro, o político da extrema-direita e mais 35 pessoas na investigação da trama golpista. O valor de quase R$ 8 mil foi para custear a viagem do engenheiro. Presidido por Valdemar Costa Neto, o PL contratou Carlos Rocha por R$ 1 milhão para fazer um relatório que apontou, sem provas, indícios de fraudes nas urnas eletrônicas no 2º turno da eleição de 2022.

    As investigações apontaram que o plano golpista envolvia o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

    Após o indiciamento da PF, a Procuradoria-Geral da República está analisando as investigações. Caso opte pela denúncia, o caso será julgados em órgãos de terceiro instância jurídica como o STF.

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