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      Lideranças indígenas do Terra Livre reforçam críticas ao marco temporal após ataques das forças de segurança

      Em nota, a Apib afirmou que os povos originários não aceitarão “manobras que enfraqueçam” os direitos do grupo

      Acampamento Terra Livre é a maior mobilização indígena do Brasil (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
      Bianca Penteado avatar
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      247 – Um dia após a repressão policial durante a marcha “A Resposta Somos Nós”, em Brasília, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) divulgou, nesta sexta-feira (11), uma nota afirmando que os povos originários não aceitarão “manobras que enfraqueçam” os direitos do grupo.

      O ato, que integrava a programação do Acampamento Terra Livre (ATL), reuniu cerca de 8 mil participantes, segundo a Apib. O grupo protestava contra a tese do marco temporal e exigia o fim do garimpo em territórios indígenas.

      Durante a manifestação, realizada na quinta-feira (10), agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Departamento de Polícia Legislativa (DPOL) lançaram bombas de gás e usaram spray de pimenta contra os manifestantes indígenas. A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) foi uma das vítimas da ação policial.

      Para a Apib, a ação foi “premeditada”. A entidade denuncia que, durante uma reunião ocorrida no dia anterior, um agente público teria afirmado: “Deixa descer. Se fizer bagunça, a gente mete o cacete.”

      “As forças de segurança, que deveriam proteger os povos indígenas, são as mesmas que nos assassinam em nossos territórios e ainda não concebem que indígenas possam ser eleitos para aldear o Congresso Nacional”, afirmou a Apib.

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