Ministério Público denuncia Eurípedes Jr., que deve ser tornar réu por cinco crimes
São eles: organização criminosa, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral
247 - O Ministério Público Eleitoral, através da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral, apresentou uma denúncia contundente contra Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade e figura central na Operação Fundo no Poço, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A denúncia inclui acusações graves como organização criminosa, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e desvio de recursos destinados ao financiamento eleitoral, informa o Metrópoles.
Eurípedes Júnior, que também atuou como dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), é apontado como líder da organização criminosa, supostamente envolvida em desvios milionários dos fundos partidário e eleitoral. Segundo o promotor Paulo Roberto Binicheski, o investigado e seus familiares, junto a pessoas de confiança, utilizaram o Pros como um bem particular para enriquecimento ilícito.
Entre os denunciados estão Alessandro Sousa da Silva, conhecido como Sandro do Pros, Berinaldo da Ponte, Cintia Lourenço da Silva, Epaminondas Domingos do Nascimento Júnior, Felipe Antônio do Espírito Santo, Julia Rodrigues Monteiro Barros, Karen Lucia Santos Rechmann, Lusiano Francisco de Sousa e Márcio Xavier da Silva.
A denúncia enfatiza que Eurípedes Júnior teria se apropriado diretamente dos recursos partidários, especialmente em momentos estratégicos, enquanto outras medidas foram tomadas para ocultar as transações ilegais, incluindo declarações falsas às autoridades eleitorais.
O Ministério Público solicitou ainda o pagamento de mais de R$ 28 milhões como reparação pelos danos causados, além da manutenção da prisão dos suspeitos. A operação, iniciada com mandados de prisão em São Paulo, Goiás e no Distrito Federal, é resultado de uma investigação iniciada a partir de denúncias internas no Pros, agora integrado ao Solidariedade. A Polícia Federal revelou que os desvios teriam alcançado cerca de R$ 36 milhões, destinados originalmente ao financiamento político em eleições recentes.
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