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    Ministro do Trabalho nega ter sido consultado sobre possíveis mudanças no abono e FGTS: 'A não ser que o governo me demita'

    Para Marinho, é inaceitável que questões trabalhistas sejam debatidas sem o conhecimento dele

    Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (Foto: Reprodução)

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    247 – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, enfatizou nesta quarta-feira (30) que não foi consultado sobre possíveis mudanças no abono salarial, seguro-desemprego e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em coletiva de imprensa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o chefe da pasta do Trabalho declarou que, se essas discussões ocorrerem sem o conhecimento dele, consideraria pedir demissão.

    “Se ninguém conversou comigo, não existe. Se eu sou responsável pelo Trabalho e Emprego. A não ser que o governo me demita. Vale para todo o tema do Trabalho que eu não discuti”, disse o ministro, acrescentando que considera inaceitável que questões trabalhistas sejam debatidas sem o aval dele.

    “Se eu for agredido, é possível, nunca fui. Uma decisão de um tema sem minha consulta, é uma agressão”, declarou.

    O posicionamento do ministro ocorre em meio a discussões na equipe econômica do governo sobre revisões em despesas públicas, com auxílios como o abono salarial e o seguro-desemprego no radar.

    “Para mim esse debate não existe, o ministro do Trabalho não foi procurado por ninguém, nem pelo ministro da Fazenda, nem pela ministra do Planejamento nem pelo presidente”, enfatizou.

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