Para a PGR, já há provas suficientes para denunciar Bolsonaro no caso das joias
Diretor-geral da Polícia Federal revelou que as investigações envolvendo Jair Bolsonaro serão concluídas em breve
247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) "recebeu com tranquilidade", segundo Ricardo Noblat, do Metrópoles, a informação de que as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) envolvendo Jair Bolsonaro (PL) estão perto do fim. Em um café da manhã com jornalistas realizado nesta terça-feira (11), o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, revelou que quatro inquéritos de alta relevância estão prestes a ser concluídos, com prazo estimado entre junho e agosto deste ano:
- Fraude no cartão de vacina: alegações de que Bolsonaro teria falsificado registros de vacinação contra a covid-19 para poder entrar nos Estados Unidos.
- Comércio ilegal de joias da União: investigação sobre o suposto envolvimento de Bolsonaro na comercialização de joias que pertencem ao patrimônio da União.
- Tentativa de golpe: abertura de inquérito sobre tentativas de Bolsonaro de subverter o processo democrático durante seu mandato.
- Abin paralela: Acusações de que uma Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) paralela teria sido usada para fins pessoais.
"Com base nas provas públicas, a PGR, liderada por Paulo Gonet, considera que as investigações sobre o comércio de joias são suficientes para oferecer denúncias. Assim, essas apurações não serão reabertas caso a PF solicite indiciamento", diz Noblat.
Os outros três inquéritos ainda estão sendo finalizados pela PF, e a PGR aguarda a conclusão dessas apurações antes de tomar qualquer posição.
Assim que os inquéritos forem oficialmente encerrados, a PGR estará preparada para agir com rapidez. A expectativa é de que a apresentação de denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) ocorra de forma acelerada, dado que o STF geralmente estipula prazos curtos para a manifestação da PGR após o término dos inquéritos.
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