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    PF apreende R$ 13,7 milhões e 147 armas em 29 fases da operação Lesa Pátria

    A ação investiga executores, financiadores, autoridades omissas e autores intelectuais dos ataques de 8 de janeiro de 2023 contra os Três Poderes

    Sede da PF em Brasília (DF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 13,7 milhões em bens e valores em diversas fases da operação Lesa Pátria, que investiga os ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2022, relata Fabio Serapião, do Metrópoles. A operação, que segue em andamento, já contou com 29 fases, nas quais foram cumpridos 131 mandados de prisão preventiva e 398 de busca e apreensão. Além disso, 147 armas foram apreendidas durante as diligências. As investigações envolvem uma apuração ampla e detalhada, focando em quatro frentes principais: os financiadores dos ataques, as autoridades omissas, os vândalos responsáveis pelas depredações e os autores intelectuais dos atos.

    Criada logo após os atentados de 2023, a operação Lesa Pátria visa desmantelar as diversas estruturas que possibilitaram os ataques e desestabilizaram as instituições democráticas. A PF tem cumprido diligências que resultaram em 3.617 procedimentos investigatórios e mais de 2 mil laudos periciais. De acordo com a Polícia Federal, essas fases de investigações foram fundamentais para identificar e punir todos os envolvidos, desde aqueles que financiaram os ataques até os que facilitaram a logística dos criminosos, incluindo autoridades que, de alguma forma, negligenciaram suas funções.

    A primeira fase da operação aconteceu em janeiro de 2023, com a prisão de oito indivíduos. Um dos alvos fugiu pela janela do segundo andar de sua residência ao perceber a chegada da polícia. Alguns dias depois, a PF prendeu o homem que havia destruído o relógio de Dom João no Palácio do Planalto. No mesmo mês, em 27 de janeiro, Maria de Fátima Jacinto Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, foi alvo de prisão. Ela se destacou por sua participação no ataque, sendo uma das primeiras investigadas pela PF.

    Em fevereiro de 2023, a operação Lesa Pátria continuou com a prisão de policiais militares do Distrito Federal, suspeitos de omissão durante os ataques. Já em março, a PF prendeu Débora Santos, flagrada pichando a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia dos ataques.

    O mês de setembro de 2023 marcou um avanço significativo na operação, com a PF abordando financiadores que haviam utilizado ônibus para transportar os golpistas até Brasília. Em junho de 2024, a operação seguiu seu curso, realizando buscas contra indivíduos suspeitos de financiar os atos e por sua participação nos bloqueios de estradas que ocorreram após as eleições de 2022.

    A operação Lesa Pátria tem sido um marco na luta contra os ataques à democracia no Brasil e na busca pela responsabilização de todos os envolvidos, seja diretamente ou indiretamente, nas ações que ameaçaram os pilares da República.

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