Trump acha que é presidente do mundo e alimenta ódio aos cientistas, diz Padilha
Ministro avaliou que o Brasil tem uma grande oportunidade de se destacar com investimentos robustos na área, diante das atitudes do presidente dos EUA
247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou duramente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que o republicano acredita ser "presidente do mundo" e persegue pesquisadores da área sanitária.
Nesse sentido, Padilha avaliou que o Brasil tem uma grande oportunidade de se destacar, com investimentos robustos do governo Lula na área. “Várias das empresas [da área] que estão lá, estão preocupadas com isso. Começou a alimentar um discurso de ódio contra quem pesquisa vacina nos EUA, contra quem pesquisa a vacina mais avançada hoje, a chamada plataforma de RNA mensageiro, que salvou muita gente durante a pandemia de Covid-19 e irá salvar muito a humanidade ao longo dos anos”, disse Padilha nesta segunda-feira (7) em um evento da farmacêutica Novo Nordisk, em Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
“Se ele está cortando lá [EUA] recursos de investimento de RNA mensageiro, o Brasil, graças ao presidente Lula, está montando dois projetos de vacina de RNA mensageiro. Um na Fiocruz e o outro no Instituto Butantan com parcerias de indústrias nacionais e internacionais”, acrescentou o ministro.
Governo Trump ataca sistema de saúde dos EUA - Na semana passada, o governo Trump começou a demitir em massa 10.000 funcionários de agências de saúde dos EUA.
Os cortes, que afetam várias agências de alto nível do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, incluindo a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e o Instituto Nacional de Saúde, fazem parte de um amplo plano do presidente norte-americano, Donald Trump, e do aliado bilionário Elon Musk para reduzir o governo federal e cortar gastos.
O secretário de Saúde norte-americano, Robert F. Kennedy Jr., descreveu os cortes como essenciais para simplificar uma burocracia inchada.
No entanto, eles incluíram a demissão dos principais cientistas que supervisionam a saúde pública, a pesquisa do câncer e a aprovação de vacinas e medicamentos, levantando preocupações sobre como os EUA responderão a emergências de saúde, como o atual surto de sarampo e a disseminação da gripe aviária. (Com informações da Reuters).
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