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      Governo dos EUA admite erro de Musk em 20% das demissões na Saúde e anuncia volta de funcionários

      Confissão veio após questionamentos sobre encerramento de programa do Centro de Controle de Doenças que monitorava níveis de chumbo no sangue de crianças

      Elon Musk em Washington, EUA (Foto: REUTERS/Brian Snyder/Arquivo)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O titular do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., admitiu que pelo menos 20% dos 10 mil cortes recentes em sua pasta foram feitos “por engano” e que os funcionários afetados serão reintegrados, informa reportagem do Globo.

      Os desligamentos, determinados pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), chefiado pelo bilionário Elon Musk, geraram críticas dentro e fora da administração por sua condução caótica e falta de critérios transparentes.

      “Pessoal que não deveria ter sido cortado foi cortado”, reconheceu Kennedy a jornalistas na quinta-feira (3). “Estamos os reintegrando. E esse sempre foi o plano. Parte do DOGE, falamos sobre isso desde o começo, é que faremos cortes de 80%, mas 20% deles terão que ser reintegrados, porque cometeremos erros.”

      A confissão veio após questionamentos sobre o encerramento de um programa do Centro de Controle de Doenças (CDC), que monitorava os níveis de chumbo no sangue de crianças — uma medida amplamente criticada por especialistas em saúde pública. Segundo Kennedy, o programa está sendo restabelecido, assim como outras iniciativas eliminadas na leva de cortes.

      O objetivo do DOGE, órgão criado no segundo mandato de Trump para enxugar a máquina pública, era reduzir até 20 mil postos de trabalho no Departamento de Saúde. Além das 10 mil demissões já efetivadas, outros 10 mil servidores aderiram ou pretendem aderir a um plano de desligamento voluntário. Mas a admissão de falhas pode forçar o governo a rever os planos.

      As demissões atingiram áreas sensíveis: 3,5 mil funcionários da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), 2,4 mil do CDC, 1,2 mil dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e 300 ligados a programas como Medicare e Medicaid, voltados à população de baixa renda.

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