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Em almoço com empresários, Rui Costa destaca redução do déficit e questiona: "se isso não é compromisso fiscal, o que é?"

Ministro aponta ajustes no BPC e Previdência e destaca superávit potencial de 0,4% do PIB sem os aumentos dessas áreas

Rui Costa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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247 - Durante um almoço promovido pela Esfera Brasil, nesta quarta-feira (23), em São Paulo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ressaltou que "não existe crescimento de gastos públicos no Brasil", ao abordar a política fiscal diante de empresários brasileiros. De acordo com informações publicadas por Lauro Jardim, do jornal O Globo, Costa argumentou que, exceto por duas áreas, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Previdência, as despesas do governo federal se mantêm controladas.

O ministro destacou que, se não fosse o aumento nos gastos com esses dois programas e as desonerações da folha de pagamento em setores específicos, o governo poderia registrar um superávit em 2024 de até 0,4% do PIB. “Estamos tomando medidas de restrição e refazendo cadastros”, afirmou Costa, sinalizando que o governo enviará ao Congresso, após as eleições municipais, um projeto de lei que trará novas regras para o controle dessas contas.

Quando questionado sobre o compromisso com a responsabilidade fiscal, Rui Costa foi enfático ao mencionar que o governo trabalha para fechar o ano de 2024 com um déficit primário de 0,6% do PIB, uma redução significativa em comparação aos 2,1% registrados no ano anterior. “Qual país conseguiu uma redução tão drástica em tão pouco tempo? Se isso não é compromisso fiscal, o que é compromisso fiscal?”, questionou o ministro.

Costa também mencionou que a catástrofe no Rio Grande do Sul pesou sobre as finanças públicas, mas, mesmo com esse cenário adverso, o governo conseguiu avançar na redução do déficit. A expectativa do governo é continuar ajustando suas contas sem comprometer programas essenciais, buscando um equilíbrio entre responsabilidade fiscal e políticas de inclusão social.

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