Por Ricardo Bruno, <a href="https://agendadopoder.com.br/ministros-de-lula-pedem-desculpas-a-castro-por-nao-ter-sido-convidado-para-reuniao-do-g-20/">Agenda do Poder </a>- O governo federal se retratou com o governador Cláudio Castro pela descortesia do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao não convidá-lo para participar das cerimônias do G 20, realizadas no Rio, em novembro do ano passado. Na última quinta-feira, 03/04, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se reuniram com Castro, no Palácio do Planalto, para formalmente, em nome do presidente Lula, repararem a deselegância do chanceler.
Costa e Gleisi não só pediram escusas como fizeram questão de afirmar que o comportamento do ministério das Relações Exteriores no episódio fora absolutamente impróprio e politicamente equivocado. Amistosa, a conversa distensionou as relações institucionais entre o governo do Rio e o Palácio do Planalto.
Como resultado imediato, acertaram a participação de representantes do Rio nas reuniões preliminares para a preparação do encontro do Brics, programado para julho também no Rio. A Casa Civil, e não mais o ministério das Relações Exteriores, conduzirá os preparativos internos, com entes públicos locais, para a reunião do bloco. &nbsp;Antecipadamente, Castro foi convidado para o painel central do encontro.
– Aceitei o pedido de desculpas e considero superado o rompimento institucional que havia declarado após o inaceitável ato de má educação do embaixador com o governador do Rio, estado anfitrião do G 20 – comentou Castro, em conversa com a Agenda do Poder.
Indignado com o tratamento que lhe fora dispensado, Castro deixou de comparecer a todos os atos do governo federal no Rio. Em fevereiro último, o presidente Lula chegou a se queixar da ausência do governador na cerimônia de inauguração da nova emergência do Hospital de Bonsucesso.
“O governador foi convidado e não veio. Mas ele foi convidado. Não quero saber de que partido é o governador, de que religião ele é, qual time que ele torce. Quero saber que, bem ou mal, eles são eleitos pelo povo”, disse o presidente.
Aliado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, Castro está pronto para retomar as relações institucionais com o governo federal e, se convidado, comparecerá novamente às agendas de Lula no Rio. &nbsp;Considera encerrado o agravo à figura institucional do governador.
A habilidade política da dupla Gleisi/Costa foi decisiva para encerrar um incidente diplomático desnecessário provocado por um ministro cujo trabalho deveria ser o de preservar e construir pontes no relacionamento institucional. Ao ignorar a figura pública do governante fluminense, eleito por fração majoritária de sua população, Mauro Vieira mirou em Cláudio Castro mas, ao fim e ao cabo, atingiu o estado do Rio de Janeiro.

Guilherme Levorato

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Sudeste

Ministros de Lula pedem desculpas a Castro por não ter sido convidado para reunião do G20

Reuters - O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira que já foram assinados o equivalente a R$2 bilhões em empréstimos consignados privados desde o lançamento do programa do governo federal que amplia para trabalhadores da iniciativa privada os financiamentos com desconto em folha de pagamento.
Em entrevista a um pool de rádios do extremo sul da Bahia, Costa afirmou ainda que o objetivo do programa é aumentar a renda do trabalhador ao reduzir seu endividamento, já que o empréstimo consignado seria contraído para trocar um outro empréstimo com um juro mais caro.
"É esse o objetivo, melhorar a renda do trabalhador, diminuindo seu endividamento, diminuindo a prestação que ele paga por um empréstimo. Nesses poucos dias nós já assinamos R$2 bilhões em novos empréstimos", disse o ministro.
A medida, no entanto, gerou temores entre agentes do mercado financeiro que entendem que ela entra em choque com a política monetária adotada pelo Banco Central, que tem elevado a taxa básica de juros para na tentativa de conter a inflação.
Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA está atualmente acima do teto da meta, que é de 3% ao ano com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Redação Brasil 247

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Economia

Rui Costa diz que R$ 2 bi em empréstimos consignados privados já foram concedidos

247 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta sexta-feira (21) que se colocou à disposição do Partido dos Trabalhadores (PT) para concorrer a uma vaga no Senado pela Bahia nas eleições de 2026. Em entrevista às rádios baianas Samavi FM, RC FM e Cocos FM, o ministro afirmou que a intenção já foi comunicada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós ainda vamos conversar, ano que vem ainda, com o presidente Lula. Eu já conversei com ele, falei que ia colocar meu nome à disposição. Mas, até ano que vem, ainda tem muita conversa a ser feita”, declarou.
Rui Costa ainda mencionou que a Bahia terá duas cadeiras em disputa no Senado no próximo ano e que um dos nomes que devem concorrer é o do atual líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). O parlamentar deve contar com o apoio do governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT).
“Nós vamos, portanto, até o ano que vem, conversar para bater o martelo exatamente sobre quais são os próximos passos”.

Bianca Penteado

Brasil

Rui Costa diz que colocou nome à disposição para concorrer ao Senado em 2026

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 264 milhões para Salvador, destinado à aquisição de mais de 250 ônibus que atendem à norma Euro 6, referência internacional para redução de emissões. A iniciativa faz parte do eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes – Mobilidade Urbana Sustentável, do Novo PAC, impulsionando a modernização do transporte público na capital baiana.
Salvador, a quinta cidade mais populosa do Brasil, com 2,4 milhões de habitantes, opera atualmente com uma frota de 1.840 ônibus. Os veículos são administrados por duas concessionárias e pelo Consórcio BRT, que possuem contratos vigentes até 2039, transportando cerca de 1,2 milhão de passageiros diariamente. Os novos ônibus substituirão os mais antigos, especialmente os que ultrapassam 10 anos de uso.
O padrão Euro 6 entrou em vigor no Brasil em 2023 com a fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). A tecnologia impõe limites mais rigorosos para a emissão de poluentes por motores a combustão. “Segundo dados do Ibama, em quase quatro décadas de existência, o Proconve reduziu as emissões em 98%”, destacou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. “Este financiamento reafirma nosso compromisso com a mitigação da crise climática e está alinhado ao Novo PAC, do governo do presidente Lula, que prioriza investimentos sustentáveis”, acrescentou.
Os novos ônibus menos poluentes serão adquiridos diretamente pela Prefeitura de Salvador, por meio de processo licitatório na modalidade pregão. A iniciativa visa melhorar a mobilidade urbana e reduzir o impacto ambiental do transporte público na cidade.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou a importância do investimento para a qualidade de vida da população e o compromisso do governo federal com a sustentabilidade. “Com o Novo PAC, estamos fortalecendo o transporte público em cidades como Salvador e promovendo um ciclo virtuoso de sustentabilidade. A melhoria do transporte público reduz as emissões de carbono e contribui diretamente para o bem-estar da população”, afirmou.
Ainda segundo Rui Costa, a modernização da frota faz parte de um plano maior de mobilidade sustentável. “Precisamos de sistemas de transporte que atendam às necessidades do povo brasileiro e, ao mesmo tempo, promovam um futuro mais sustentável para as próximas gerações.”
O financiamento foi autorizado por lei municipal e conta com garantia da União. O crédito do BNDES será disponibilizado por meio do Produto BNDES Máquinas e Serviços.

Paulo Emilio

Sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro 

Nordeste

BNDES financia R$ 264 milhões para renovação da frota de ônibus em Salvador

247 - Após quase dois meses parada na Casa Civil, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, elaborada pelo Ministério da Justiça, deve finalmente avançar. Em entrevista a Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/rui-costa-diz-que-pec-da-seguranca-ira-para-mesa-de-lula-ate-sexta">Metrópoles</a>, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que pretende despachar o teor da proposta com o presidente Lula até esta sexta-feira (14).
“Eu quero despachar com o presidente até quinta, no máximo até sexta-feira”, declarou Costa na última terça-feira (11), durante a comemoração do aniversário do ex-ministro José Dirceu.
A demora na tramitação da PEC gerou tensões dentro do próprio governo. Setores do Ministério da Justiça chegaram a acusar Rui Costa de barrar o andamento da proposta. O ministro, porém, tem reforçado a necessidade de cautela na discussão do texto, para garantir que a iniciativa seja bem recebida e avance sem dificuldades no Congresso Nacional.
“Desde que ela foi apresentada, nós fizemos um roteiro, pactuado em reuniões de ministros com o presidente, que primeiro nós iríamos apresentar ao Congresso, apresentar os governadores e aguardar um tempo para os governados oferecerem sugestões. Essas sugestões chegaram. Fizemos nesse período do levantamento dos projetos que estão tramitando, não só de mudança da Constituição, mas mudança da lei em relação à questão da segurança pública”, disse Rui Costa em entrevista no dia 21 de fevereiro.
Principais pontos da PEC da Segurança - O texto da PEC tem gerado discussões devido à redistribuição das responsabilidades entre a União, os estados e os municípios no setor de segurança pública. A proposta mantém a competência dos estados e do Distrito Federal na manutenção da ordem pública, mantendo as polícias militares, civis e penais subordinadas aos governadores. Entretanto, inova ao sugerir a criação de órgãos autônomos de corregedoria e ouvidoria nos três níveis de governo, com o objetivo de fiscalizar e receber denúncias sobre as forças de segurança locais.
Outro ponto de mudança previsto no texto é a transformação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Polícia Viária Federal (PVF). Essa nova instituição teria como atribuição o policiamento ostensivo não apenas em rodovias federais, mas também em ferrovias e hidrovias.
O governo espera que, com o texto finalizado e revisado, a proposta possa ser apresentada ao Congresso Nacional com o menor índice de resistência possível, acelerando sua tramitação e possibilitando um debate mais produtivo sobre a segurança pública no país.

Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e ministro da Casa Civil, Rui Costa
15/03/2023


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PEC da Segurança avança e deve ser analisada por Lula até sexta

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só deve decidir sobre uma possível reação à taxação do aço pelos Estados Unidos na sexta-feira (14). A informação foi dada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (12).
O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou recentemente tarifas de importação de 25% sobre as exportações de aço e alumínio para o país. Conforme relatado por Rui Costa, Lula aguarda o resultado do encontro entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e representantes do governo americano, na sexta-feira, antes de tomar uma decisão.
"O presidente Lula só tomará alguma posição [sobre o aço] depois dessa reunião [de sexta-feira]”, afirmou, sem dar detalhes sobre o encontro, enfatizando que o chefe do Executivo acredita na possibilidade das partes chegarem a um entendimento sobre a questão.
Rui Costa ainda reforçou que a palavra “reciprocidade”, usada por Lula ao falar sobre o tema, faz parte da linguagem diplomática e não significa, necessariamente, que o Brasil tomará medidas imediatas contra os EUA.
"Esse é um padrão da diplomacia internacional. A palavra 'reciprocidade' é usada, muitas vezes, nas relações diplomáticas e econômicas. É assim que os países se comportam, de forma recíproca”, disse.

Lula e Rui Costa conversam durante reunião ministeial no Palácio do Planalto
20/12/2023


Lula acredita em entendimento com os EUA sobre tarifas, diz Rui Costa

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, nesta quarta-feira (12), o que chamou de “notícias cretinas” sobre o governo. Durante um evento no Palácio do Planalto, ele negou desentendimentos internos, citando especulações sobre uma suposta rivalidade entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
“Não sei se é gente que vive com a especulação do dólar, que quer ganhar na Bolsa, mas tem tanta notícia cretina, falsa, que não tem explicação. Temos um acúmulo de experiências, em dialogar, a nível internacional, muito mais credibilidade. Aqui não tem cavalo de pau. Aqui tem política serena, discutida. De vez em quando vejo muita gente [dizendo] ‘tem briga entre o Haddad e o Rui Costa’. Não, quando tiver briga entre os dois, eu sou o separador desta briga”, afirmou.
Em discurso, Lula ainda comparou sua postura com a de líderes como Donald Trump e Javier Milei, ressaltando que não pretende governar com bravatas.
“Esse processo só dá certo com muita serenidade. Eu não quero ser um Trump, um Milei, fazer bravata. Não vou. Estou tranquilo, sereno, tenho um bom governo, bons ministros, bons presidentes de bancos, bons deputados, bons amigos sindicalistas. Por que ficar nervoso, fazer bravata?”, pontuou.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Lula reclama de 'notícias cretinas' da imprensa e destaca "seriedade" do governo: "aqui tem política serena"

247 - &nbsp;O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), destacou nesta quarta-feira (12) as medidas anunciadas pelo governo federal para ampliar o acesso a crédito pelos trabalhadores brasileiros. O presidente Lula (PT) assinou uma medida provisória que cria o programa Crédito do Trabalhador, que visa permitir que trabalhadores do setor privado, empregados domésticos, trabalhadores rurais com carteira assinada e microempreendedores individuais (MEIs) acessem empréstimos com taxas de juros mais baixas.
Costa iniciou sua fala enaltecendo os resultados econômicos do governo Lula, incluindo a redução do desemprego e o crescimento do PIB. “Nós temos um presidente que cuida do Brasil, um presidente que cuida das pessoas, que poderia ser chamado de ‘presidente da prosperidade’. Tivemos dois anos com PIB acima de 3%, no ano passado com 3,4%, e o presidente, com muito entusiasmo e confiança, volta a afirmar: teremos um PIB também relevante em 2025 para garantir crescimento e prosperidade ao nosso país. Poderia ser chamado de ‘presidente do emprego’. Afinal de contas, o que todo e pai e mãe de família querem? Um emprego, um trabalho para sustentar com dignidade seus filhos. 3,2 milhões de empregos em apenas dois anos, a menor taxa de desemprego da série histórica, a 6,2%. Aqui não é governo de fake news. Aqui é governo do trabalho”, disse.
Na sequência, o ministro afirmou que Lula poderia ser chamado de “presidente do crédito”, por ampliar o acesso ao crédito em diferentes âmbitos.”Poderia ser chamado de ‘presidente do crédito’, porque o senhor em dois anos emprestou mais dinheiro a estados e municípios do que o que nos últimos sete anos havia sido colocado de crédito, através do Banco do Brasil, da Caixa e do BNDES. O maior crédito para micros, pequenos e autônomos da história deste país foi feito nesses dois anos de governo. O ‘presidente do crédito’ para realizar o sonho da casa própria”, afirmou.
Rui Costa também destacou os esforços do governo na área de habitação. “Hoje, presidente, várias matérias em jornais, o maior número de contratações de casas da série histórica do Brasil. Nunca se contratou tanta habitação como se contratou nestes dois anos. Os empresários e a sociedade voltaram a acreditar neste país. Voltou a ter oferta e voltou a ter assinatura de contratos, custeados pelo Minha Casa, Minha Vida, mas também pelo financiamento da indústria”.
“Poderia ser chamado de ‘presidente do aumento da renda’,porque temos o maior valor de salário médio da história do país neste momento. A maior massa salarial da história do Brasil neste momento”, completou.
Segundo Rui Costa, ampliar o acesso ao crédito para os trabalhadores é uma forma de garantir a comida na mesa dos brasileiros. Mas poderia, presidente, sem dúvida, poder ser chamado do que o povo lhe chama nas ruas: ‘o presidente do povão’, o presidente que enxerga os invisíveis, o presidente que está enxergando hoje a empregada doméstica, o porteiro, o gari, o garçom, tantas profissões que são invisíveis para o mundo do crédito barato, acessível. Essas pessoas acessavam o crédito, ou no agiota ou nas financeiras, pagando juros abusivos. E quando estes trabalhadores que, em geral, têm remuneração menor pagam juros maiores, significa que ele está levando menos comida para dentro de casa, que no carrinho de supermercado ou da feira ele está tendo que tirar produto quando chega no caixa. E aqui significa que nós vamos poder olhar no olho da empregada doméstica, do porteiro, do gari, do servente e dizer: ‘você vai poder deixar mais comida no seu carrinho de supermercado e deixar menos dinheiro nas financeiras e nas mãos do agiota’. Isso é um presidente a inclusão, que cuida de gente, que cuida do Brasil”, concluiu.

Otávio Rosso

Rui Costa: crédito mais barato significa comida na mesa dos trabalhadores

247 - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, afirmou em entrevista à TV 247 que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta dificuldades econômicas e políticas que podem comprometer sua reeleição em 2026. Segundo ele, o cenário eleitoral pode ser favorável à direita, especialmente se a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), for consolidada.“O governo Lula está navegando em águas perigosas”, declarou Costa Pimenta, destacando que há desafios na economia e que a popularidade do presidente pode ser afetada por fatores como a inflação dos alimentos e os impactos da crise do Pix.
<h3>Crise do Pix e inflação dos alimentos</h3>
Costa Pimenta apontou que o governo ainda não solucionou problemas estruturais da economia e que a tentativa de regulamentação do Pix gera apreensão. “A crise do Pix não foi superada”, afirmou. O presidente do PCO também comentou a recente decisão do governo de reduzir impostos de importação para conter a inflação de alimentos. “Sobre os alimentos, o governo finalmente decidiu agir”, disse, ressaltando que a medida foi tomada diante do risco de aumento da insatisfação popular.
<h3>Sucessão de 2026 e os desafios para Lula</h3>
O dirigente do PCO avaliou que a eleição presidencial de 2026 será desafiadora para o PT. “A reeleição do Lula enfrentará dificuldades”, afirmou. Ele destacou que um dos possíveis adversários do presidente pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e alertou para a possibilidade de uma unificação do setor empresarial em torno do nome do ex-ministro da Infraestrutura. “Um candidato como Tarcísio pode unificar a burguesia contra Lula”, afirmou.Na visão de Costa Pimenta, o melhor cenário para o presidente seria ter um adversário consolidado da extrema direita. “O melhor para o presidente seria ter Bolsonaro como adversário”, argumentou, ao explicar que a candidatura de um nome “moderado”, como Tarcísio, poderia atrair tanto setores empresariais quanto políticos que hoje apoiam Lula.
<h3>Cenário eleitoral e influência do imperialismo</h3>
O presidente do PCO também analisou o contexto internacional e sua influência sobre a política brasileira. Segundo ele, há um movimento para excluir tanto Lula quanto Bolsonaro da disputa. “O cenário ideal para o imperialismo seria uma eleição sem Lula e sem Bolsonaro”, afirmou, argumentando que isso abriria espaço para uma candidatura mais alinhada aos interesses do mercado e de setores conservadores.Por fim, Costa Pimenta avaliou que o PT não possui um nome forte para substituir Lula em uma eventual retirada de sua candidatura. “E o PT não tem alternativas ao Lula”, concluiu.
A entrevista de Rui Costa Pimenta reflete preocupações sobre os rumos da política nacional e os desafios do governo Lula diante da conjuntura econômica e das articulações da oposição para 2026. Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

Entrevistas

“O governo Lula está navegando em águas perigosas”, diz Rui Costa Pimenta

247 - Em um evento com a presença do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), condenou, nesta quinta-feira (27), a tentativa de golpe de Estado bolsonarista no Brasil em 2022. Na cerimônia de lançamento do edital para construção do túnel Santos-Guarujá, em São Paulo, Costa destacou o processo de reconstrução da democracia brasileira.
“Nós às vezes só valorizamos as coisas quando perdemos. Aí a gente começa a dar valor àquilo que a gente tinha. E com todo esse processo que estamos acompanhado, de tentativa de aniquilar, de encerrar a democracia no Brasil, com a tentativa de golpe, a gente se lembra de quando a democracia foi interrompida no nosso país. Aí damos valor à democracia”, disse o ministro.&nbsp;
Costa fez uma comparação do governo Lula (PT) com o governo Jair Bolsonaro (PL), e disse que nunca foi convidado pelo ex-presidente para eventos por conta de divergências políticas, ao contrário do tratamento dado a Tarcísio no governo atual.. “Em dezembro de 2022, eu estava como governador da Bahia. Governei oito anos. Exceto no primeiro ano, em que ainda era [o governo] Dilma [Rousseff], eu não tive oportunidade de ser convidado para sentar ao lado do presidente e assinar qualquer contrato, de dar ordem de serviço a qualquer obra”, lamentou.
Segundo o ministro, a união entre Lula e Tarcísio no evento não deveria gerar repercussão, já que faz parte da democracia. “Li hoje pela manhã na imprensa: o presidente Lula e o governador Tarcísio estarão ocupando o mesmo espaço, o mesmo palco de anúncio de obras. Isso não era para ter destaque na imprensa. Isso deveria ser uma coisa corriqueira da democracia, de um país que pensa nas pessoas. Mas por que isso passou a ser nota de capa de jornal, de capa de site? Porque durante sete anos não houve esse tipo de evento”, afirmou.
Rui Costa concluiu destacando o papel do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)para o desenvolvimento do país.”Hoje, presidente, como seu ministro da Casa Civil, tenho orgulho de dizer que assim que assumiu o senhor nos chamou e disse ‘vamos montar um plano de desenvolvimento para o país, um plano de obras de infraestrutura de longo prazo, um plano para construir hospitais e escolas’, que é o PAC. E o presidente disse: ‘vamos construir dialogando com os 27 governadores do Brasil, independente da filiação partidária de cada governador; vamos dialogar com os mais de 5 mil prefeitos’. E assim fizemos. Por isso, presidente, o BNDES já assinou, em apenas dois anos do seu governo, com o estado de São Paulo R$ 13,7 bilhões para firmar parcerias e obras que estão no PAC”, completou.
Após o discurso do ministro, a plateia reagiu com o coro “sem anistia”, pedindo a condenação dos envolvidos na tentativa de golpe. Após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos na trama, Tarcísio, presente no evento desta quinta, saiu em defesa de Jair Bolsonaro, afirmando que ele sempre compactuou com a democracia.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Junto com o Presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@LulaOficial</a>, Presidente da Câmara <a href="https://twitter.com/HugoMottaPB?ref_src=twsrc%5Etfw">@HugoMottaPB</a> participa do lançamento do edital para construção do túnel submerso Santos-Guarujá e a galera manda o papo: SEM ANISTIA! <a href="https://t.co/YkgSKlyiJM">pic.twitter.com/YkgSKlyiJM</a>&mdash; 🚩 Bruno 🚩 (@Brunocomunika) <a href="https://twitter.com/Brunocomunika/status/1895138502549086395?ref_src=twsrc%5Etfw">February 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Em evento com Tarcísio, Rui Costa condena golpismo bolsonarista e plateia exige: “sem anistia”

247 – O ministro Rui Costa, da Casa Civil, comentou o resultado de levantamentos recentes que apontam para uma queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (26), apontou que Lula enfrenta uma avaliação negativa acima de 50% nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás.
Diante dos números, o ministro afirmou que oscilações na aprovação não devem ser motivo para o governo federal ficar “deprimido”.
“Eu tenho dito que quem governa, e governa sabendo o que está fazendo, nem se pode ficar entusiasmado quando a pesquisa vem boa e nem pode ir para debaixo da cama, nem ficar deprimido, quando a pesquisa não vem boa”, disse.
“Acho que num caso e no outro você tem que identificar o que você precisa melhorar e trabalhar. Ou, eventualmente, além de trabalhar, melhorar a sua comunicação”, completou.
Para Rui Costa, parte da rejeição ocorre devido ao aumento no preço dos alimentos. Ele acredita que a situação deve melhorar nos próximos meses, com o impacto da safra de 2025.
“Melhor comunicação e melhoria do cenário de preços deve ter uma repercussão positiva nos próximos meses na avaliação do governo”, afirmou o chefe da Casa Civil.

Governo federal não pode "ficar deprimido" com resultados ruins em pesquisas, diz Rui Costa

Reuters - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá editar qualquer medida com o objetivo de impulsionar a atividade econômica, aproveitando para mais uma vez destacar o compromisso do presidente com a responsabilidade fiscal.
"Não haverá medida excepcional para impulsionar o crescimento da economia. A economia vai crescer pelo que está contratado", disse o ministro em conferência realizada pelo BTG Pactual.
Costa afirmou, ao mesmo tempo, que o governo está disposto a tomar todas as medidas necessárias para garantir o cumprimento da meta fiscal.

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