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    PIB do Brasil cresceu 3,6% em 2024, diz Haddad

    "Crescemos 7% em dois anos. É o maior crescimento desde 2011", disse o ministro da Fazenda em referência aos resultados de 2023 e 2024

    Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)
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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a economia do Brasil cresceu acima das projeções ao longo de 2024 . “Hoje, o Ministério da Fazenda estima em 3,6% o crescimento do PIB. Diante disso, estamos com 0,1% de déficit, sem o Rio Grande do Sul, com o Rio Grande do Sul com 0,37% [de déficit]”, afirmou Haddad em entrevista à Globo News nesta terça-feira (7), de acordo com o Metrópoles. “Crescemos 7% em dois anos. É o maior crescimento desde 2011”, ressaltou. 

    Ainda segundo ele, o déficit nas contas públicas foi de apenas 0,1% em 2024. Apesar disso, o ministro explicou que o governo ainda segue dentro da meta fiscal devido à margem de tolerância permitida pela nova regra do arcabouço fiscal, que admite uma variação de até 0,25 ponto percentual para mais ou a menos. Em termos financeiros, isso representa aproximadamente R$ 28,7 bilhões. 

    Na entrevista, o ministro também mencionou que, caso o Congresso tivesse aprovado duas medidas provisórias enviadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o país teria registrado um superávit em 2024. “Mas enfim, estamos numa democracia, felizmente, e temos que conviver com esse tipo de contratempo”, concluiu.

    Os créditos extraordinários, como os R$ 38,6 bilhões destinados ao enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul e os recursos alocados para combater incêndios no Pantanal e na Amazônia, não são considerados no cálculo do déficit para fins de cumprimento da meta fiscal. 

    Além disso, os R$ 514,5 milhões voltados para o combate aos incêndios e queimadas e os R$ 1,35 bilhão destinados ao Judiciário e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também são excluídos da contabilidade fiscal.

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