Servidores da CGU e Tesouro Nacional iniciam greve de 48 Horas

247 -Os servidores da carreira de Finanças e Controle, que atuam no Tesouro Nacional e na Controladoria-Geral da União, iniciaram nesta terça-feira (6) uma paralisação de 48 horas como parte da greve geral da categoria. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, eles exigem a retomada da mesa de negociação específica com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A mobilização das categorias de finanças e controle prevê outra paralisação de 48 horas na próxima semana, entrega de cargos de chefia e a intensificação da operação padrão. Até o momento, mais de 200 chefes, coordenadores, diretores e gerentes da CGU e do Tesouro já aderiram ao movimento grevista.

O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) informou que a mobilização no Tesouro levou ao cancelamento de diversas reuniões externas, incluindo uma com a B3, o que pode causar atrasos em ações relacionadas ao Tesouro Direto e no repasse de informações para o Banco Central. O sindicato também mencionou que “haverá atraso, em relação ao prazo usual, nas emissões e resgates de títulos públicos”. Contudo, o Tesouro considera os leilões da dívida uma atividade crítica, que não será afetada.

Ainda conforme a reportagem, o Ministério da Gestão informou que já firmou 28 acordos com representantes de diversas carreiras do funcionalismo federal, abrangendo mais de 70% da força de trabalho da União. De acordo com a pasta, essas reestruturações de carreiras incluem acordos que repõem toda a inflação prevista para o atual governo e parte das perdas de gestões anteriores.

Para 2024, o governo já realizou um reajuste no auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000, um aumento de 51,1% nos recursos destinados ao auxílio-saúde, e de R$ 321 para R$ 484,90 no vale-creche para todos os servidores federais.