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Tebet assegura cumprimento de metas fiscais até 2025 e prepara novas medidas para 2026

Segundo a ministra, o governo conseguirá atingir o equilíbrio fiscal, mas que medidas adicionais devem ser implementadas para garantir a meta de 2026

Fernando Haddad e Simone Tebet (Foto: Agência Gov)

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247 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, expressou confiança de que, com as medidas atualmente em curso, a gestão federal conseguirá atingir as metas de equilíbrio fiscal até 2025, mas adiantou que medidas adicionais devem ser implementadas para garantir a meta superavitária de 2026. 

"Para o Orçamento de 2025, as medidas apresentadas ao presidente são suficientes para o objetivo de meta zero, o equilíbrio fiscal no ano que vem, mas medidas estruturantes não saem da mesa cobrir a meta superavitária de 2026", disse Tebet nesta segunda-feira (16) durante uma reunião com conselheiros da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), de acordo com a Folha de S. Paulo

Um dos focos principais é a revisão no Benefício de Prestação Continuada (BPC), com um plano que prevê o cancelamento de 670,4 mil benefícios em 2025, o que poderia gerar uma economia de R$ 6,6 bilhões. Segundo Tebet, "o BPC consome de R$ 110 bilhões a R$ 112 bilhões no orçamento", apesar de ressaltar que “o problema não é o benefício", mas o aumento do número de pessoas que estão conseguindo acesso ao BPC junto a uma regra mais frouxa é tamanho que está consumindo todas as despesas obrigatórias. Estamos tendo que tirar de 26 ministérios"

A ministra também criticou a gestão educacional em estados e municípios após os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) revelarem que as escolas com alunos mais pobres apresentam um atraso equivalente a quatro anos de aprendizado em comparação com as escolas mais ricas. "Não falta dinheiro para a educação, principalmente a educação básica. O que falta é gestão", afirmou Tebet.

Além disso, Tebet detalhou o novo Programa Rotas de Integração Sul-Americana, que visa melhorar as ligações comerciais com países vizinhos e facilitar conexões com a Ásia, o que, segundo ela, poderá ter impactos econômicos semelhantes à reforma tributária, atualmente em tramitação no Senado.

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