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    'Vamos dar todo o subsídio técnico ao Congresso para discutir a isenção do IR', diz Haddad

    "O Congresso tem que ter o seu tempo e estamos nos adiantando para poder usar esse período e esclarecer à opinião pública a necessidade da medida", disse

    Ministro Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Adriano Machado / Reuters)
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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (18) que o governo fornecerá todos os subsídios técnicos necessários para que o Congresso Nacional possa analisar o projeto de isenção do Imposto de Renda (IR).

    "Sabemos que o Congresso vai querer entender, vai querer mais dados. Nós vamos fazer exatamente o que fizemos com o imposto sobre o consumo. Vamos dar todo o subsídio técnico para que o Congresso chegue à mesma conclusão que nós ou proponha alterações", afirmou o ministro nesta quarta-feira (19), após sua participação na cerimônia da OLITEF (Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira), realizada em Brasília, de acordo com O Globo.

    Haddad também ressaltou que o governo tem se antecipado na discussão do tema para garantir um processo transparente e bem fundamentado. "O Congresso tem que ter o seu tempo e nós estamos nos adiantando para poder usar esse período e esclarecer à opinião pública a necessidade da medida", explicou.

    Na terça-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o projeto de lei que altera as regras do Imposto de Renda. A proposta amplia a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, isentando milhões de brasileiros do pagamento do tributo.

    Atualmente, a isenção do IR é válida para quem recebe até R$ 2.259,20 mensais. Caso o Congresso aprove o novo projeto ainda este ano, as novas regras entrarão em vigor a partir de 2026. Além da isenção total para rendas de até R$ 5 mil, haverá um desconto parcial para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

    Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 27 bilhões, o governo propõe uma tributação mínima sobre rendas superiores a R$ 600 mil anuais. Esse novo imposto afetará aproximadamente 141 mil contribuintes, especialmente aqueles que recebem dividendos e atualmente pagam menos de 10% de IR.

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