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“Correlação de forças não cai do céu, é algo que se conquista através da luta”, diz Valter Pomar

Valter Pomar chama mobilização popular em prol dos direitos trabalhistas na Marcha à Brasília

(Foto: Paulo Pinto/Agência PT | Brasil247)

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247 - No programa Contramola da TV 247, o historiador Valter Pomar destacou a importância da mobilização e da luta na construção da correlação de forças políticas. Abordando a próxima Marcha à Brasília, marcada para o dia 22 de maio, Pomar ressaltou a necessidade de ação para reverter medidas prejudiciais aos trabalhadores.

Durante sua participação, Pomar enfatizou que a correlação de forças não é um fenômeno espontâneo nem disponível para compra, mas sim resultado de esforços coletivos: “a correlação de forças não cai do céu e não está à venda no Mercado Livre. É algo que se conquista através da luta”

No contexto da marcha, que ocorrerá no dia 22 de maio, trabalhadores de diversas regiões do Brasil ocuparão as ruas da Esplanada dos Ministérios em Brasília para exigir a revogação das reformas trabalhista, previdenciária e da lei das terceirizações, assim como a manutenção dos direitos já conquistados. Desde que foram sancionadas, essas reformas têm afetado negativamente milhões de brasileiros, com a flexibilização e extinção de direitos, aumento da alíquota e do tempo de serviço, e redução do valor das aposentadorias.

Pomar ainda abordou a necessidade de revogação de medidas adotadas por governos anteriores, enfatizando que a inação tem um custo elevado para o país. Ele destacou a importância de enfrentar essas questões através da luta e da pressão no debate público.

Sobre o fracasso de público  do 1 de maio e os desafios para a Marcha à Brasília de 22 maio, Pomar destacou a falta de ações concretas por parte do governo para mobilizar a população em geral. Ele ressaltou a responsabilidade do governo em mobilizar para o 1 de maio e a importância de dar sequência às pautas discutidas na campanha eleitoral.

O historiador destaca a importância de enfrentar os desafios através da mobilização coletiva e da pressão constante sobre as instâncias de poder. Para ele, a Marcha representa não apenas um evento singular, mas sim um momento de convergência e fortalecimento das lutas populares por um Brasil mais justo e equitativo.

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