China reafirma compromisso com a abertura econômica diante da onda global de protecionismo
Em meio a tensões geopolíticas e incertezas econômicas, país asiático se apresenta como força estabilizadora e destino seguro para investidores
247 — Enquanto o mundo presencia uma crescente onda de protecionismo e fragmentação econômica, a China mantém firme seu compromisso com a abertura ao exterior, reafirmando sua posição como pilar de estabilidade no cenário global. A agência oficial Xinhua destacou essa postura em editorial publicado nesta sexta-feira, após o presidente Xi Jinping se reunir com representantes da comunidade empresarial internacional.
Na ocasião, Xi Jinping reiterou que "a China tem sido e continuará sendo um destino ideal, seguro e promissor para os investidores estrangeiros". A declaração reforça a mensagem central da política econômica chinesa: mesmo diante das adversidades externas, o país asiático está empenhado em manter as portas abertas e impulsionar a integração econômica global.
Quatro décadas de transformação
Desde o lançamento da política de reforma e abertura, há mais de 40 anos, a China passou por uma transformação estrutural que impactou não apenas seu próprio desenvolvimento, mas também o equilíbrio econômico global. Atualmente, o país contribui com cerca de 30% do crescimento econômico mundial, sendo um dos principais motores da economia global.
Empresas estrangeiras seguem colhendo bons resultados no vasto mercado chinês, que conta com uma base de consumidores cada vez mais numerosa e sofisticada. Esse ambiente tem proporcionado incontáveis exemplos de cooperação vantajosa para todos os envolvidos.
Inovação, economia verde e ambiente previsível
A transição da China para uma economia mais verde e inteligente tem aberto novos horizontes para inovação tecnológica e colaboração industrial. Mesmo sob pressões externas, o ambiente de negócios no país continua evoluindo para se tornar mais transparente e previsível, o que fortalece a confiança de investidores de longo prazo.
Um exemplo do avanço tecnológico e da aposta na sustentabilidade está na montagem de turbinas eólicas offshore na província de Shandong, como ilustra uma imagem publicada pela Xinhua. Esses investimentos reforçam o compromisso chinês com o desenvolvimento sustentável e com a consolidação de cadeias produtivas resilientes.
Estabilidade como ativo estratégico
Em meio às turbulências geopolíticas que marcam o início de 2025, a estabilidade social e econômica chinesa se tornou um diferencial competitivo. Para empresas internacionais, esse é um fator de peso na hora de decidir onde alocar investimentos.
Durante a Conferência Anual do Fórum de Boao para a Ásia, realizada nesta semana na ilha de Hainan, o discurso da liderança chinesa também enfatizou a necessidade de se promover uma economia global mais aberta, inclusiva e inovadora. O evento abordou temas como desenvolvimento verde, comércio digital e fortalecimento de cadeias globais de suprimentos.
Cooperação como caminho
Segundo o professor Ian Goldin, da Universidade de Oxford, a China compreende que a cooperação global não é apenas fundamental para seu próprio futuro, mas essencial para a prosperidade do planeta como um todo. Essa percepção norteia a política externa do país, que aposta na integração econômica como caminho para o progresso coletivo.
Ao reiterar seu compromisso com a abertura, a China envia uma mensagem clara ao mundo: o isolamento não é solução. Em tempos de incerteza, o país busca liderar pelo exemplo, promovendo a cooperação multilateral e o crescimento compartilhado como alternativas à competição de soma zero.
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