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    Em artigo, Biden pede que invasão do Capitólio não seja esquecida

    O presidente dos Estados unidos alerta sobre tentativas de reescrever a história do ataque de 6 de janeiro de 2021

    Joe Biden (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)
    Otávio Rosso avatar
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    247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo aos americanos em um artigo publicado neste domingo (5) no Washington Post, pedindo para que a invasão ao Capitólio, ocorrida no dia 6 de janeiro de 2021, não seja esquecida. A publicação foi feita um dia antes de o Congresso se reunir para certificar a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024, evento programado para esta segunda-feira (6). As informações são da Folha de S. Paulo.

    Naquele 6 de janeiro, milhares de apoiadores de Trump invadiram a sede do Congresso, resultando em violência, destruição e mortes. O ataque deixou cinco mortos, centenas de feridos e resultou em mais de 1.500 condenações. Biden, que foi derrotou Trump nas eleições de 2020, destacou em seu artigo a importância de recordar o que aconteceu naquele dia. 

    “Devemos lembrar da sabedoria do ditado de que qualquer nação que esquece seu passado está condenada a repeti-lo”, escreveu o presidente. Ele enfatizou a tentativa de reescrever a história do motim, dizendo que há uma “incessante tentativa de apagar” o que ocorreu, e alertou para o risco de futuras gerações aprenderem sobre os acontecimentos de 6 de janeiro apenas por imagens e depoimentos, sem a verdadeira compreensão dos fatos.

    Biden também abordou a preocupação de que a verdade sobre os eventos de janeiro de 2021 seja distorcida. "Não podemos permitir que a verdade se perca", afirmou o presidente. A defesa da democracia tem sido um dos pilares da presidência de Biden, e ele frequentemente mencionou Trump como uma ameaça à integridade democrática dos Estados Unidos, em especial por sua recusa em aceitar a derrota nas urnas de 2020.

    Em seu artigo, Biden fez questão de relembrar o papel de Trump no episódio. Durante o ataque, Trump sabia dos planos de seus apoiadores e os incitou a se dirigir ao Capitólio. "Nós vamos marchar até o Capitólio. E nós vamos aplaudir nossos corajosos senadores, deputados e deputadas. Eu sei que todos aqui vão em breve marchar para o Capitólio para que suas vozes sejam ouvidas de uma maneira pacífica e patriótica.", disse Trump naquela ocasião. 

    Após assistir às cenas de violência em tempo real, Trump limitou-se a pedir que os manifestantes se comportassem de forma pacífica, embora tenha minimizado a gravidade do ocorrido durante a campanha de 2024, chamando o 6 de janeiro de um "dia do amor", onde "nada de errado" teria acontecido.

    Trump também foi indiciado pela Justiça federal por seus esforços para reverter os resultados das eleições de 2020, embora o caso tenha avançado lentamente. Em relação aos condenados pelo ataque ao Capitólio, Trump prometeu conceder perdões em massa, incluindo aqueles que cometeram crimes durante os tumultos, como agressões a oficiais de segurança.

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