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    Kamala promete mais rigor com imigração e controle de fentanil na fronteira

    Kamala falou em consertar "nosso fracassado sistema imigratório" e acusou Trump de "alimentar a chama do medo e da divisão" quanto à imigração

    Kamala Harris visita fronteira entre Arizona, EUA, e México (Foto: Reuters/Kevin Lamarque)

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    Reuters - A vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, visitou na sexta-feira a fronteira entre México e Estados Unidos pela primeira vez na campanha eleitoral de 2024, pedindo maiores restrições à concessão de asilo e prometendo transformar em "prioridade máxima" impedir a entrada de fentanil no território norte-americano.

    Kamala detalhou seus projetos para consertar "nosso fracassado sistema imigratório" em Douglas, no Arizona, cidade fronteiriça com menos de 17 mil habitantes. Ela acusou o seu rival, o ex-presidente republicano Donald Trump, de "alimentar a chama do medo e da divisão" quanto ao impacto dos imigrantes na vida dos norte-americanos.

    Cerca de 7 milhões de imigrantes foram presos tentando cruzar ilegalmente a fronteira do México com os EUA durante o governo do presidente Joe Biden, de acordo com dados do governo, um número recorde que provocou críticas de Trump contra o presidente e sua vice, e também contra seus colegas republicanos.

    A imigração é um assunto importante para os eleitores. A votação no Arizona está apertada, e a grande porção de votantes latinos é cobiçada por ambos os lados. A fronteira sul dos EUA continua sendo um local de entrada de fentanil, uma das substâncias que mais causam overdoses nos Estados Unidos.

    Kamala pediu medidas mais punitivas àqueles que cruzam a fronteira ilegalmente, mesmo após a proibição de concessão de asilo para eles, medida que Biden tomou neste ano que reduziu drasticamente o número de cruzamentos ilegais.

    "Tomarei mais medidas para manter a fronteira fechada entre os pontos de entrada. Aqueles que cruzarem nossas fronteiras ilegalmente serão apreendidos, removidos e impedidos de entrar novamente por cinco anos", afirmou.

    "Buscaremos acusações criminais mais severas contra reincidentes, e se alguém não pedir uma solicitação de asilo em um posto de entrada e, em vez disso, cruzar ilegalmente, não receberá asilo", completou.

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