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    "Não sabemos se há sobreviventes": saiba tudo sobre o acidente com o avião da American Airlines e o helicóptero militar

    Segundo a American Airlines, o avião transportava 64 pessoas, sendo 60 passageiros e quatro tripulantes

    Acidente aéreo nos Estados Unidos (Foto: Reuters)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – Um acidente aéreo de grandes proporções ocorreu na noite desta quarta-feira (29), quando um jato regional da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos colidiram em pleno voo sobre o Rio Potomac, próximo ao Aeroporto Nacional Reagan, em Washington. A informação foi confirmada por autoridades locais, que ainda não divulgaram um balanço oficial de vítimas fatais.

    O senador Roger Marshall, do estado do Kansas, de onde partiu o voo, indicou que "provavelmente mais de 60 passageiros" tenham morrido, afirmando em entrevista coletiva no aeroporto que a tragédia é "um sofrimento insuportável". O CEO da Autoridade Aeroportuária Metropolitana de Washington, Jack Potter, reforçou que as equipes de resgate seguem atuando. "Estamos em modo de resgate", disse.

    Segundo a American Airlines, o avião transportava 64 pessoas, sendo 60 passageiros e quatro tripulantes. O helicóptero militar, por sua vez, levava três soldados e realizava um voo de treinamento no momento da colisão. Fontes da Reuters indicaram que diversos corpos já foram retirados da água, e a CBS News reportou a recuperação de ao menos 18 vítimas.

    A colisão ocorreu quando o avião, identificado como American Eagle voo 5342, se aproximava para pouso no Aeroporto Nacional Reagan. Registros de comunicação entre a torre de controle e o helicóptero indicam que os pilotos militares estavam cientes da presença da aeronave comercial nas proximidades. Em uma das últimas mensagens registradas, um controlador de tráfego aéreo alertou: "PAT25, você tem um CRJ à vista? PAT25, passe por trás do CRJ". Segundos depois, outro piloto comunicou: "Torre, vocês viram isso?", em referência ao choque.

    As causas da colisão ainda serão investigadas. O Pentágono anunciou a abertura de um inquérito imediato. Enquanto isso, o ex-presidente Donald Trump utilizou sua conta na rede social Truth Social para sugerir que a culpa recai sobre a tripulação do helicóptero e os controladores de tráfego aéreo. "Era uma noite clara, as luzes do avião estavam brilhando. Por que o helicóptero não subiu, desceu ou virou?", questionou.

    Familiares dos passageiros e tripulantes se reuniram no Aeroporto Nacional Reagan em busca de informações, mas relataram receber poucos detalhes oficiais. "Eu não sei se ela estava naquele voo ou não", disse uma mulher a um funcionário, antes de cair em prantos.

    O chefe dos bombeiros de Washington, John Donnelly, destacou a complexidade das operações de resgate. "As condições lá fora são extremamente difíceis para os socorristas. Faz frio, há ventos fortes", disse. Questionado sobre possíveis sobreviventes, respondeu: "Não sabemos ainda".

    O aeroporto de Washington permanece fechado e a previsão é de que reabra apenas às 11h desta quinta-feira (30). Autoridades locais estão em alerta, dado o histórico de acidentes na região. Em 1982, um avião da Air Florida colidiu contra a Ponte da 14th Street antes de cair no Potomac, resultando em 74 mortos. Mais recentemente, preocupações sobre segurança aérea aumentaram nos Estados Unidos devido a uma série de quase colisões em aeroportos movimentados.

    A American Airlines confirmou que a aeronave envolvida era operada pela PSA Airlines e se comprometeu a cooperar integralmente com a investigação da Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB). "Estamos colaborando com as autoridades e forneceremos todas as informações necessárias", afirmou o CEO da companhia, Robert Isom, em um pronunciamento em vídeo.

    Equipes de resgate seguem atuando na região do acidente, utilizando embarcações e helicópteros para vasculhar os destroços no rio Potomac. Imagens ao vivo da televisão local mostraram uma explosão no ar antes da queda do avião, o que será um dos elementos centrais da investigação em andamento.

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