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    Netanyahu promete novas ofensivas contra o Hezbollah: 'se não entenderam o recado, prometo que vão entender'

    Para o ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, o grupo islâmico "está começando a sentir o gosto da capacidade militar israelense'

    Primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: REUTERS/Kevin Mohatt)

    247 - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (22) que atingiu o Hezbollah "de uma forma que eles nunca imaginariam" e prometeu novas ofensivas contra o grupo islâmico do Líbano.

    "Se o Hezbollah não entendeu a mensagem, eu prometo que entenderá", disse em pronunciamento na televisão. De acordo com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, o Hezbollah "está começando a sentir o gosto da capacidade militar israelense".

    As autoridades israelenses não fizeram referências diretas às explosões de pagers e walkie-talkies do Hezbollah, que foram detonados na semana passada em um ataque cuja autoria o grupo atribuiu a Israel. O governo israelense não se pronunciou sobre o caso, mas jornais dos Estados Unidos, aliados de Israel historicamente, afirmaram que as explosões foram realizadas pelo Mossad, o serviço secreto israelense.

    Na sexta (20), Israel bombardeou Beirute, no maior ataque ao Líbano, onde o Hezbollah atua, desde o início da guerra em Gaza. O ataque deixou 45 mortos. Neste domingo (22), o Hezbollah disparou cerca de 150 mísseis contra o norte do território israelense. Os lançamentos atingiram Haifa, a terceira maior cidade de Israel, que possui uma usina nuclear nos arredores. As regiões próximas à cidade abrigam bases militares israelenses.

    Em resposta, as forças israelenses realizaram bombardeios direcionados ao Hezbollah no sul do Líbano. O Exército israelense afirmou que atingiu cerca de 400 alvos militares do grupo extremista, incluindo lançadores de foguetes.

    Autoridades jurídicas da África do Sul apresentou uma denúncia contra Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 40 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado.

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