Presidente do Irã condena ataque israelense a escola em Gaza: "desumano e cruel"
Israel disparou um ataque mortal contra uma escola que abrigava palestinos deslocados
Sputnik - O presidente iraniano Masoud Pezeshkian condenou neste sábado (10) o ataque israelense mortal a uma escola na Cidade de Gaza, que abrigava palestinos deslocados, e pediu que as organizações internacionais evitem a repetição de tais incidentes, chamando o ataque de "desumano."
"Condenando fortemente este ato desumano e cruel e expressando profunda preocupação e condolências às famílias das vítimas fatais e feridas nesta tragédia, faço um apelo às organizações internacionais, especialmente ao Conselho de Segurança da ONU e aos países islâmicos, para que cumpram sua responsabilidade de preservar a paz e a segurança nos níveis regional e internacional, e para que previnam, usando todos os meios possíveis, a repetição de tais crimes contra a humanidade," afirmou Pezeshkian em um comunicado.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, também condenou o ataque e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas imediatas para interromper os "crimes de Israel" na Faixa de Gaza.
A Escola Al-Taba'een na Cidade de Gaza foi atacada mais cedo por um avião israelense que disparou três mísseis no local, onde refugiados se reuniam para as orações matinais.
De acordo as autoridades palestinas, pelo mensos 100 pessoas foram mortas. As FDI anunciaram um ataque a uma escola na Faixa de Gaza, alegando que combatentes do movimento palestino Hamas haviam estabelecido um quartel-general militar lá.
A Argélia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em conexão com o incidente.
Os ataques ao território palestino começaram depois de um ataque, em 7 de Outubro de 2023, coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultaram na morte de 39,7 mil pessoas e deixou mais de 91,7 mil feridos.
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