Pacheco e Lira ainda não definiram futuro político após deixarem comando do Senado e da Câmara
Presidentes do Senado e da Câmara deixam o comando das Casas Legislativas em 2025
247 - O destino político dos atuais presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda permanece indefinido após o término de seus mandatos à frente do comando das Casas Legislativas. Segundo a CNN Brasil, os parlamentares aguardam os desdobramentos do cenário político antes de tomarem uma decisão sobre o rumo a seguir.
Pacheco, que já manifestou interesse em cumprir seu mandato como senador até 2027, é visto por aliados como potencial candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. A decisão, no entanto, dependerá do apoio do Palácio do Planalto e de pesquisas eleitorais que indiquem viabilidade para sua candidatura.
As especulações sobre uma possível nomeação ministerial surgiram quando Pacheco declinou assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será ocupada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). Apesar do interesse demonstrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em tê-lo na Esplanada, o senador mineiro demonstra hesitação.
Fontes do Palácio do Planalto indicam que uma eventual nomeação ministerial de Pacheco estaria condicionada à sua candidatura em Minas Gerais nas próximas eleições estaduais. No entanto, segundo a reportagem, assessores próximos ao senador temem que uma aproximação com o governo petista possa prejudicar sua imagem junto ao eleitorado de centro-direita mineiro.
Arthur Lira enfrenta um cenário ainda mais complexo. Mesmo sem convite formal para ocupar cargo ministerial, seus aliados defendem sua incorporação ao governo para manter sua relevância política. Contudo, o parlamentar enfrenta resistência do Planalto, e o presidente Lula já demonstrou reservas quanto à sua confiabilidade.
Como alternativa, apoiadores de Lira sugerem que ele assuma posição de destaque na Câmara, seja como líder ou presidente de comissão, visando fortalecer uma possível candidatura ao Senado em 2026. Embora Lula tenha sinalizado apoio a essa pretensão, o projeto esbarra na oposição do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu adversário político em Alagoas, que rejeita uma composição conjunta e disputa o apoio presidencial para a mesma vaga.
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