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    Lira articula urgência para projeto de reciprocidade ambiental mesmo com recuo do Carrefour

    "O trâmite deve ser de uma discussão agora, para onde vou me dirigir, no colégio de líderes", disse o presidente da Câmara

    Presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: Adriano Machado / Reuters)

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    247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que está articulando a votação de um requerimento de urgência para a tramitação do projeto sobre "reciprocidade ambiental", de autoria do deputado Tião Medeiros (PP-PR). Lira fez as declarações nesta terça-feira, 26, e ressaltou que o assunto será debatido em uma reunião com líderes das bancadas, durante o almoço.

    "O trâmite deve ser de uma discussão agora, para onde vou me dirigir, no colégio de líderes, para que a gente possa dar o apoio para a votação da urgência, tão somente", afirmou Lira, de acordo com o Estadão Conteúdo. Segundo o presidente da Câmara, o projeto seguirá sua tramitação em conjunto com outro projeto, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que já está mais adiantado no Senado, sob a relatoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS).

    "As conversas seguirão conjuntas, entre Câmara e Senado", completou Lira, destacando o acordo entre as duas Casas para avançar com a aprovação do projeto. A movimentação em torno do projeto ocorre após a declaração do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de que a rede francesa deixaria de vender carnes do Mercosul.

    Lira criticou a atitude da empresa e considerou "temerário" que o Congresso Nacional, o governo brasileiro e o Itamaraty não tenham adotado uma postura mais firme. "É importante não minimizar o que aconteceu", disse Lira, ressaltando a importância de uma resposta enérgica para combater a "desinformação".

    O presidente da Câmara também destacou as vastas reservas naturais e terras indígenas do Brasil, apontando que o país deve ter uma postura assertiva diante de ataques internacionais. "A gente tem que ter uma postura muito firme para que esses ataques de desinformação cessem", concluiu.

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