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PF: relatório que apura a participação de Bolsonaro nos atos golpistas vai ser entregue ao STF em novembro

O político da extrema-direita já está inelegível por fake news e pode sofrer mais uma derrota na Justiça

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

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247 - A Polícia Federal informou nesta terça-feira (15) que o relatório sobre a participação de Jair Bolsonaro (PL) nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 deve ser entregue ao Supremo Tribunal Federal em novembro. A informação foi divulgada na GloboNews. 

Durante a sua gestão, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalhava o governo. O político da extrema-direita defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial de 2022, quando Lula ganhou no segundo turno, por 50,9% a 49,1%. O petista conseguiu 60,3 milhões de votos, contra 58,2 milhões do seu adversário. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o então mandatário teria consultado os três comandantes das Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe de Estado. O militar foi ajudante de ordens de Bolsonaro. 

No começo do semestre passado, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

De acordo com as investigações, o esquema para uma tentativa de golpe tinha seis núcleos. Um era desinformação e ataques ao sistema eleitoral. O outro seria o de estimular militares a aderirem à ruptura institucional. O terceiro eixo era o núcleo jurídico.

Atualmente, Bolsonaro está inelegível por fake news após decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Em 2022, o então mandatário afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes. Em novembro daquele ano, o TSE multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

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