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5º dia de apagão: São Paulo ainda tem 100 mil imóveis sem energia elétrica

Enel afirma que tem recebido reforços de técnicos vindos do Rio de Janeiro e do Ceará para acelerar o restabelecimento do serviço

Estabelecimento comercial sem energia elétrica (Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)

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247 - No quinto dia de apagão na região metropolitana de São Paulo, mais de 100 mil imóveis ainda permanecem sem energia elétrica, segundo o último balanço divulgado pela Enel na manhã desta quarta-feira (16), por volta das 6h30. A companhia, responsável pela distribuição de energia na região, relatou que, na noite de terça-feira (15), 158 mil unidades consumidoras estavam sem luz, informa a Folha de S. Paulo.

O apagão começou na sexta-feira (11), quando uma tempestade violenta atingiu a área de concessão da Enel, com rajadas de vento que chegaram a 107 km/h, provocando grandes danos à rede elétrica. "As equipes atuam, desde os primeiros momentos da tempestade de sexta-feira, no restabelecimento de energia para os clientes que tiveram o serviço afetado e para aqueles que ingressaram com chamados de falta de luz ao longo dos últimos dias", afirma a concessionária em nota.

A Enel afirma que tem recebido reforços de técnicos vindos do Rio de Janeiro e do Ceará, além de outras distribuidoras, para acelerar o restabelecimento do serviço. No entanto, a demora na normalização do fornecimento de energia tem gerado grande insatisfação, não só entre os consumidores, mas também no meio político.

Em reunião realizada na terça-feira com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), junto aos prefeitos da capital e de outros municípios da Grande São Paulo, sugeriu uma intervenção na Enel. A proposta inclui, ainda, a abertura de dados operacionais da companhia para maior transparência e a revisão de indicadores que medem o número de unidades afetadas após o temporal.

Além disso, foi enviada uma carta ao TCU pedindo a revisão do convênio entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), visando conceder mais poderes à Arsesp para monitorar e fiscalizar a Enel com mais rigor.

Em sua defesa, a Enel reitera seu compromisso com a sociedade, afirmando que está fazendo os investimentos necessários para melhorar a qualidade dos serviços. A companhia, no entanto, tem enfrentado uma crescente pressão por soluções rápidas e eficientes, especialmente à luz das recorrentes interrupções de energia que afetam milhares de famílias e empresas em São Paulo.

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