Após casos de abuso da polícia, Derrite diz que "policiais são os únicos promotores de direitos humanos"
Para o secretário, 'uma parcela pequena da sociedade e de algumas instituições se esforçam para atrapalhar o combate ao crime'
247 - Apesar das críticas em relação ao aumento dos casos de violência policial no estado de São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, defendeu a atuação da Polícia Militar (PM) dando a entender que deve permanecer no cargo. “Infelizmente, uma parcela pequena da sociedade e de algumas instituições se incomodam com o êxito do bem contra o mal e se esforçam para atrapalhar o combate ao crime. Por isso, faço questão de deixar uma mensagem clara (…) Os integrantes das forças policiais são os únicos e verdadeiros promotores de Direitos Humanos”, disse Derrite nesta sexta-feira (13), de acordo com o Metrópoles.
Em suas declarações, Derrite destacou que é importante atuar dentro da “legalidade” e que é responsabilidade dos líderes exigir o cumprimento das normas por aqueles em posições inferiores na hierarquia. "Cabe a nós, em posição de liderança, impedir que desvios de conduta venham a macular o bom trabalho e a imagem da nossa quase bicentenária Polícia Militar", afirmou.
Essas palavras do secretário ocorrem em um contexto de crescente pressão sobre sua gestão, em função de uma série de casos de violência policial registrados nas últimas semanas. Entre os episódios destaca-se o caso de um policial militar que jogou um homem rendido de uma ponte na Cidade Ademar, em São Paulo, no início de dezembro.
Em novembro, a morte de um menino de 4 anos, vítima de uma bala perdida durante uma operação na Baixada Santista, também gerou indignação pública. Esses eventos provocaram especulações sobre uma possível destituição do secretário.
Apesar da crise, Derrite, em seu discurso, insinuou que deverá permanecer no cargo apesar da pressão e dos questionamentos sobre o abuso do uso da força pela PM durante sua gestão. “Garanto aos senhores que muitos avanços irão ocorrer ainda durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas”, afirmou. O secretário também mencionou a Operação Verão, uma ação da Polícia Militar realizada no início de 2024 na Baixada Santista, que foi marcada por denúncias de abuso policial e alta letalidade contra civis.
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