Sudeste

Caso Marielle: PCC encomendou morte de Ronnie Lessa em presídio, afirma denúncia

Segundo o documento enviado à Corte, há um clima de tensão em Tremembé e há expectativa de que a unidade enfrente uma escalada de violência

Ronnie Lessa (Foto: Reprodução)

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247 – Um ofício encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (20) pelo sindicato que representa os policiais penais de São Paulo apontou que a facção PCC teria encomendado a execução do ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

O sindicato solicitou a reavaliação da transferência de Lessa para o complexo prisional de Tremembé, ocorrida na tarde desta quinta-feira. Segundo o documento enviado à Corte, há um clima de tensão no presídio e há expectativa de que a unidade enfrente uma escalada de violência, assim como uma possível rebelião. O grupo também destacou a impossibilidade de monitorar Lessa diante das condições do presídio.

 "O monitoramento total é impossível. Nesta unidade, o parlatório é monitorado, mas as áreas comuns não são", afirma Fábio Jabá, presidente do sindicato. "Se a segurança da unidade e do Lessa depende disso, temos um problema".

Além do STF, o sindicato encaminhou o ofício para a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), para a desembargadora Ivana David e para o promotor Linkoln Gakiya, especialistas em apurações relacionadas à facção paulista. 

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De acordo com a denúncia, a razão para o PCC decretar a morte de Lessa é o fato de ele ser ex-policial militar e estar ligado à milícia, o que o tornaria um inimigo da facção. (Com informações de UOL).

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