Réu no caso Marielle, Ronnie Lessa é transferido de penitenciária federal no MS para SP
O miliciano vem fornecendo mais detalhes do assassinato cometido por integrantes do crime organizado contra a ex-parlamentar
247 - Réu confesso pelo tiros que mataram a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) em março de 2018, o ex-policial militar Ronnie Lessa está sendo transferido nesta quinta-feira (20) da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para o Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.
O ex-PM afirmou que, em 2017, o então vereador Chiquinho Brazão, atual deputado federal do União Brasil-RJ, e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão, irmão do parlamentar, procuraram o miliciano para elaborar um plano com o objetivo de assassinar Marielle.
A ex-vereadora fazia denúncias contra a exploração imobiliária ilegal que acontecia principalmente em regiões mais periféricas do Rio. Os irmãos Brazão tentavam a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, sem respeitar o critério de área de interesse social.
O deputado e o ex-conselheiro foram presos. Ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa também foi detido. Eles tornaram-se réus após ministros da Primeira Turma do STF votarem por unanimidade pelo recebimento da denúncia oferecida pela PGR. Os três negaram participação no homicídio.
Outro detido foi o miliciano Élcio Queiroz, que afirmou ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra Marielle, morta por dois integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na região central do Rio.
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