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Delação de Ronnie Lessa aponta que a ordem para assassinar Marielle foi dada na manhã do dia do crime

O miliciano afirmou ter recebido uma ligação do ex-sargento da Polícia Militar Edmilson Macalé para colocar em prática o plano de matar a então vereadora

Ronnie Lessa (Foto: Lucas Landau/Reuters)

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247 - O miliciano e ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou, em delação premiada, que a ordem de assassinar a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) foi dada na manhã do crime, dia 14 de março de 2018. Ela morreu vítima de tiro naquela noite. De acordo com a CNN, Lessa disse ter recebido uma ligação do ex-sargento da Polícia Militar Edmilson Macalé por volta de 10h e 10h30 da manhã. 

"A gente já estava esperando a gente esperava esse momento. Já era uma … A gente já estava ansioso por isso, né? Porque estava demorando muito. Quando ele ligou ele falou assim: ‘Tá preparado?’. Eu falei … É hoje, eu imaginei".

Assassinato em 2021, o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle. Foi o que disse outro miliciano, Élcio Queiroz, que admitiu ter dirigido o carro de onde Lessa efetuou os disparos, num lugar sem câmeras na região central do Rio. 

"Ele falou: ‘Realmente teve uma informação, ela tem uma reunião marcada no centro da cidade à noite e … e vamos tentar proceder aí, cara. Só que, mais uma vez eu não estou presente, eu não vou estar presente, e … e você aciona a pessoa que estaria na reserva disponível para isso’", contou à PF. Essa pessoa seria Élcio, afirmou Lessa. 


 

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