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Governador do RJ nega ao STF que operação na Maré tenha sido motivada por vingança

Castro afirmou em manifestação que a suspeita de que ele teria permitido uma ação como forma de vingança "beira a irresponsabilidade"

Cláudio Castro (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

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247 – O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a operação realizada na semana anterior no Complexo da Maré não teve como intuito vingar a morte de dois agentes em outra ação. A declaração de Castro ocorre em resposta a uma solicitação do ministro Edson Fachin na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das favelas.

Segundo o blog de Camila Bomfim, publicado nesta terça-feira (18) no G1, o governador afirmou em manifestação que a suspeita de que ele teria permitido uma ação como forma de vingança "beira a irresponsabilidade". 

Castro detacou que a operação resultou na apreensão de um grande arsenal de guerra e na prisão de diversos indivíduos, muitos deles de fora do estado do Rio de Janeiro. Ele ainda afirmou que “é imprescindível refutar as leviandades... a respeito do suposto planejamento e/ou realização de denominadas “operações de vingança” em razão da trágica morte de 2 policiais na aludida operação”.

Na última terça-feira, as operações no complexo de favelas resultaram em cinco mortes, além de 23 prisões e a apreensão de um menor. Em retaliação, o tráfico fechou a Avenida Brasil e as linhas Vermelha e Amarela.

Fachin está analisando um pedido do PSB e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro por protocolos para futuras operações na Maré. Entre as solicitações, a petição pede que os policiais usem câmeras corporais que gravem continuamente, que ambulâncias acompanhem as operações e que os locais onde ocorreram mortes sejam preservados para perícia. 

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