247 - Os advogados do ex-deputado federal Daniel Silveira solicitaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a reconsideração da decisão que determinou sua prisão em regime fechado. A defesa sustenta que Silveira enfrentou uma crise renal aguda, precisando de atendimento médico urgente no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), no último sábado (21), ocasião em que descumpriu as condições de sua liberdade condicional.
A informação foi divulgada pela equipe jurídica do ex-deputado, que qualificou a prisão como “desproporcional, arbitrária e ilegal”, segundo o <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/defesa-pede-a-moraes-que-reveja-decisao-de-prisao-de-daniel-silveira/">InfoMoney</a>. “Não houve dolo em descumprir absolutamente nada, mas tão somente garantir atendimento médico hospitalar ao paciente, que sofre de crises renais”, argumenta a defesa no pedido formalizado na última quarta-feira (25).
Emergência médica e acusações de desvio de rota - A defesa alegou que Silveira, liberado do hospital às 0h39, retornou à sua residência em Petrópolis apenas às 2h10, após permanecer por cerca de uma hora no condomínio Granja Santa Lúcia, endereço de sua esposa. O ministro Alexandre de Moraes, no entanto, apontou inconsistências no relato e afirmou que o deslocamento do ex-deputado não foi devidamente justificado.
De acordo com o despacho de Moraes, "fica patente que o sentenciado tão somente utilizou sua ida ao hospital como verdadeiro álibi para o flagrante desrespeito às condições judiciais obrigatórias para manutenção de seu livramento condicional”.
Reincidência e perda do benefício da liberdade condicional - Condenado em abril de 2022 a 8 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo, Daniel Silveira cumpria desde outubro deste ano pena em regime semiaberto, com restrições rigorosas. Entretanto, segundo Moraes, o ex-deputado violou medidas cautelares 227 vezes ao longo do processo, incluindo infrações cometidas já no primeiro dia de liberdade condicional.
Em audiência de custódia realizada na última terça-feira (24), Moraes reafirmou a gravidade das violações, destacando o "total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira". Diante disso, revogou o benefício da liberdade condicional, ordenando o retorno de Silveira ao regime fechado.
Argumentos da defesa e nova transferência - Os advogados de Silveira pedem que o STF reconheça a primazia do direito constitucional à saúde, enfatizando que o atendimento médico foi legítimo e necessário. Contudo, a decisão de Moraes foi mantida, e Silveira foi transferido para a penitenciária Bangu 8, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro.

Guilherme Levorato

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Sudeste

Defesa insiste na revisão da prisão de Daniel Silveira: "desproporcional, arbitrária e ilegal"

247 - A hotelaria do Rio de Janeiro deve encerrar 2024 com uma ocupação média anual superior a 70%, um desempenho que se repete pelo segundo ano seguido, de acordo com projeções do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO). Este cenário positivo é fruto do crescimento contínuo no número de turistas nacionais e estrangeiros, aliados à realização de grandes eventos na cidade, informa o<a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/12/26/hoteis-do-rio-tem-melhor-momento-em-dez-anos.ghtml"> Valor Econômico</a>.
Em 2023, a ocupação média foi de 71,11%, e para este ano, a previsão é que a taxa final seja também superior a 70%. Esses resultados são notáveis, já que a cidade não registrava duas temporadas consecutivas de ocupação média anual acima de 70% desde 2013 e 2014, quando as taxas de ocupação foram de 71,86% e 72,40%, respectivamente.
O aumento da demanda é impulsionado pela presença de eventos internacionais de grande porte, como o show da cantora Madonna, o Rock in Rio e o G20, que trouxeram turistas de diferentes partes do mundo para o Rio. Segundo Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO, a expectativa é de uma alta significativa na ocupação, especialmente para a alta temporada de 2025. "A expectativa para o réveillon é muito boa", afirma Lopes, destacando que o mercado tem se aquecido com o crescimento do número de visitantes.
Outro fator importante para esse bom desempenho é a cotação do dólar, que se manteve em níveis altos ao longo de 2024. Isso tornou a cidade mais acessível para turistas internacionais e também mais atrativa para o público brasileiro, já que destinos internacionais ficam mais caros.
Em relação ao réveillon de 2025, o Rio de Janeiro se prepara para receber milhares de turistas com uma programação especial, que inclui 13 palcos espalhados pela cidade, prometendo agitar a virada do ano. Na tradicional festa de Copacabana, por exemplo, estão confirmados shows de artistas consagrados, como Caetano Veloso e Maria Bethânia, além de nomes do pop e rap, como Anitta e Marcelo D2.

Otávio Rosso

Hotéis do Rio têm melhor momento desde 2014

247 - Na noite de Natal, um incidente envolvendo policiais rodoviários federais deixou Juliana Rangel, de 26 anos, em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça. O caso, que aconteceu na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está sendo investigado pela Polícia Federal. Em entrevista, a mãe da jovem, Dayse Rangel, relatou a demora dos agentes em prestar socorro e as circunstâncias trágicas do ocorrido. &nbsp;
Segundo a família, eles viajavam para uma ceia de Natal em Itaipu, Niterói, quando foram surpreendidos por disparos feitos por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em um depoimento ao <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/26/policiais-rodoviarios-demoraram-a-socorrer-jovem-baleada-no-rio-diz-mae.ghtml">g1</a>, Dayse afirmou: "eles não socorreram ela. Quando eu olhei, eles estavam deitados no chão, batendo no chão com a mão na cabeça". &nbsp;
O momento dos disparos - O pai de Juliana, Alexandre Rangel, contou que dirigia na pista de alta velocidade quando percebeu a aproximação da viatura e tentou dar passagem. No entanto, ao invés de ultrapassar, os agentes dispararam contra o carro sem qualquer abordagem prévia. "A gente até falou assim: 'vamos dar passagem para a polícia'. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha".
Juliana foi socorrida e levada ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia e segue internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). O estado de saúde dela é considerado gravíssimo. &nbsp;
Notas oficiais - A Polícia Rodoviária Federal lamentou o ocorrido e informou que abriu procedimento interno para apurar os fatos. A Coordenação-Geral de Direitos Humanos da PRF acompanha o caso e colabora com a Polícia Federal. &nbsp;
A Polícia Federal, por sua vez, também emitiu um comunicado, confirmando a abertura de inquérito para investigar o episódio. Peritos já realizaram a coleta de depoimentos, perícia no local e apreensão das armas usadas pelos agentes.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040

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Família denuncia demora de policiais rodoviários no socorro a jovem baleada no Rio

247 - O pai da jovem baleada na cabeça durante a operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias (RJ), Alexandre Silva Rangel, de 53 anos, disse que foi acusado por agentes de ter atirado contra uma viatura. Juliana Leite Rangel, de 26 anos, seguia pela BR-040 a caminho de Niterói (RJ) para a ceia de Natal. A Polícia Federal investiga o caso. 
“Já começaram a atirar em cima do meu carro. Eles desceram falando: 'Você atirou no meu carro por quê?' Eu falei: 'Nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?'", afirmou à Globo. Os policiais foram afastados preventivamente de todas as atividades da corporação. 
O pai de Juliana estava dirigindo o carro, e um tiro atingiu seu dedo de raspão. Os policiais confirmaram que fizeram os disparos, segundo a Globonews. Em nota, a PRF lamentou o episódio e informou que "acompanha a situação e presta assistência à família da jovem".
A mãe da jovem, Deyse Rangel, também se pronunciou. "A gente viu a polícia e até falou 'vamos dar passagem'. A gente deu e eles não passaram, pelo contrário, começaram a mandar tiros em cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro, muito mesmo", disse Deyse Rangel.
&gt;&gt;&gt;<a href="https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/inadmissivel-diz-ministro-sobre-acao-da-prf-que-baleou-jovem-na-cabeca"> "Inadmissível", diz ministro sobre ação da PRF que baleou jovem na cabeça</a>

Leonardo Lucena

Pai de jovem baleada no RJ nega acusações de policiais: 'Não tenho arma'

247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e compartilhou fake news divulgada pelo Google sobre a cotação do dólar. “Presente de Natal do Lule. Mas 2025 vai melhorar, é tudo mera especulação dos malvadões do mercado. Confia”, escreveu o parlamentar na rede social X.
A página do buscador Google exibia a cotação da moeda norte-americana a R$ 6,38. No entanto, o mercado financeiro não operou nesta terça-feira (24) e quarta-feira (25) devido ao recesso de Natal.
A última cotação oficial da moeda norte-americana havia fechado em R$ 6,185 na segunda-feira (23). Comandada por Jorge Messias, a Advocacia-Geral da União está elaborando um ofício que será entregue ao Banco Central para tratar do ocorrido.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🎄 25/DEZ/2024. Presente de Natal do Lule. Mas 2025 vai melhorar, é tudo mera especulação dos malvadões do mercado. Confia 🤡 <a href="https://t.co/izreRwbv7D">pic.twitter.com/izreRwbv7D</a>&mdash; Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) <a href="https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1871915201211347014?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Eduardo Bolsonaro postou que o dólar chegou a R$ 6,38, mas era fake porque não tem cotação de dólar no Natal. Sem fake o bolsonarismo morre. <a href="https://t.co/sZzZxVx3xG">pic.twitter.com/sZzZxVx3xG</a>&mdash; Pedro Ronchi (@PedroRonchi2) <a href="https://twitter.com/PedroRonchi2/status/1872014425332359627?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Eduardo Bolsonaro usa erro do Google para postar fake news sobre cotação do dólar

247 - O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo informou que todas as regiões da cidade de São Paulo entraram em estado de atenção para alagamentos na tarde desta quarta-feira (25). O estado de atenção foi decretado às 16h56. Mais de 46 mil imóveis estavam sem luz na Grande São Paulo até às 18h46, informou a concessionária Enel.
O Corpo de Bombeiros disse que recebeu sete chamadas para quedas de árvores e duas para enchentes na Grande São Paulo. De acordo com o CGE, o calor e a umidade, associados à entrada da brisa marítima, favoreceram a formação de pancadas de chuva de forte intensidade na capital.
Ainda segundo autoridades do governo paulista, são esperados altos volumes de chuva na capital e em municípios vizinhos da Região Metropolitana. O tempo instável e chuvoso impede que as temperaturas subam significativamente. A mínima e a máxima previstas estão entre 20°C e 24°C.
O estado de atenção é quando a chuva pode provocar alagamentos. O estado de alerta é emitido por conta do risco de transbordamentos de rios. O alerta máximo vale para situações de calamidade.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">SP 270 Raposo Tavares: Trecho: São Paulo / Cotia: Km 17 – Av. Politécnica km 20 - Trevo do Rodoanel Tráfego intenso dois sentidos. Chuva forte em todo trecho. Reduza a velocidade e dirija com cautela. <a href="https://t.co/wBf7Himakg">pic.twitter.com/wBf7Himakg</a>&mdash; DER-SP (@_dersp) <a href="https://twitter.com/_dersp/status/1872010842696532335?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Agora: Equipe do <a href="https://twitter.com/hashtag/T%C3%A1NaHoraSBT?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TáNaHoraSBT</a> registra uma pessoa caindo na água durante fortes chuvas que atingem neste momento a cidade de São Paulo. <a href="https://t.co/1oEMGJuVU4">pic.twitter.com/1oEMGJuVU4</a>&mdash; Gabriel Menezes (@briel_menezes) <a href="https://twitter.com/briel_menezes/status/1872022428781814230?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Chuva forte e milhares sem luz ⛈️🕯️ Capital fica em estado de atenção para alagamentos nesta quarta <a href="https://t.co/LqEsKphDaL">https://t.co/LqEsKphDaL</a> <a href="https://t.co/olxj5zckLt">pic.twitter.com/olxj5zckLt</a>&mdash; Diário da CPTM (@DiariodaCPTM) <a href="https://twitter.com/DiariodaCPTM/status/1872034459077533815?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Chuvas deixam SP em estado de atenção e mais de 46 mil imóveis ficam sem luz (vídeo)

Agência Brasil
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, criticou o decreto do Ministério da Justiça e Segurança Pública que cria regras para o uso da força por policiais de todo o país. Ele adiantou que entrará com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto, que condiciona o repasse de verbas federais ao cumprimento das novas normas.
Para ele, a limitação imposta ao uso de armas pelas forças policiais é um total desconhecimento da realidade dos estados.
Segundo Castro, faltou diálogo e habilidade do governo federal ao propor mudanças sem a devida discussão com os governadores que, em primeira instância, são os responsáveis pela elaboração da política de segurança pública e sua aplicação cotidiana. 
O decreto publicado pelo MJ disciplina o uso de armas de fogo e instrumentos não letais, abordagens, buscas domiciliares e a atuação dos policiais penais nos presídios.
“Dentro do Estado Democrático de Direito, a força letal não pode ser a primeira reação das polícias", explicou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
"É preciso que se implante de forma racional, consciente e sistemática o uso progressivo da força. Só podemos usar a força letal em última instância. É preciso que a abordagem policial se dê sem qualquer discriminação contra o cidadão brasileiro, se inicie pelo diálogo e, se for necessário, o uso de algemas dentro dos regulamentos que existem quanto a esse instrumento de contenção das pessoas, evoluindo eventualmente para o uso de armas não letais, que não provoquem lesões corporais permanentes nas pessoas”, completou o ministro. 
<h2>Violência policial</h2>
Na noite desta terça-feira (24), a jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos de idade, foi atingida com um tiro na cabeça, durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís (BR-040). Ela ia com a família passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, quando o carro foi atingido por vários disparos feitos pelos agentes da PRF. A moça está hospitalizada, em estado grave. Os policiais responsáveis pelos disparos foram afastados.
No início de dezembro, um policial de São Paulo jogou um homem de cima de uma ponte. Os policiais teriam dado ordem para que duas pessoas em uma motocicleta parassem para averiguação. Como a dupla se recusou a parar, iniciou-se uma perseguição. Um rapaz foi detido e o outro, já dominado pelos policiais, foi jogado de cima da ponte por um policial. Segundo testemunhas, ele sobreviveu com ferimentos.
No final de novembro, o estudante de medicina Marco Aurélio Acosta foi morto com disparo de arma de fogo por um policial militar durante uma abordagem.
<h2>Decreto</h2>
Pelo texto, publicado no Diário Oficial da União, a arma de fogo só poderá ser usada por profissionais da segurança pública como último recurso. O decreto também estabelece que não poderá ser usada arma de fogo contra pessoa desarmada que esteja em fuga; e veículo que desrespeite o bloqueio policial. Nesses casos, a exceção é válida se houver risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

Cláudio Castro se posiciona contra decreto sobre uso de força policial e promete recorrer

247 – O ministro Ricardo Lewandowski criticou, ainda na noite de terça-feira (24), a operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que resultou em uma jovem baleada na cabeça na véspera de Natal, e estabeleceu o tom da reação que esperava dos agentes da corporação em relação ao caso. A informação é do blog da Daniela Lima, no <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/daniela-lima/post/2024/12/25/lewandowski-a-auxiliares-policiais-federais-tem-de-dar-o-exemplo.ghtml">g1</a>.
"As polícias federais têm a obrigação de dar o exemplo", disse o ministro aos assessores.&nbsp;
Conforme relatado pelo blog, a irritação de Lewandowski foi intensificada pelo fato de o episódio ter ocorrido no mesmo dia em que o governo federal publicou um decreto regulamentando o uso da força por agentes de segurança em todo o país.
"Essa ação só evidencia a necessidade do decreto", afirmou a aliados. O texto determina que o uso da força por agentes deve ser limitado a situações de ameaça real ou potencial. Assim, o uso de armas de fogo deve ser apenas o último recurso.
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi ferida durante uma abordagem policial na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto viajava com a família para uma ceia de Natal em Niterói. Ela foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.

Bianca Penteado

Ministro Ricardo Lewandowski 
24/03/2024


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"Polícias federais têm a obrigação de dar o exemplo", diz Lewandowski

Agência Brasil - A médica intensivista do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, Juliana Paitach &nbsp;disse, em entrevista agora à tarde, que a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, que chegou baleada com tiro de fuzil na cabeça, numa ação da Polícia Rodoviária Federal, na rodovia Washington Luís (BR-040) “está em ventilação mecânica e recebendo medicamento para manter a pressão estável. Apesar da gravidade, há um padrão de estabilidade, uma vez que a jovem não apresentou piora no quadro de saúde”.
A médica explicou que Juliana “tem o estado grave, porém estável. Está em ventilação mecânica e em coma induzido. Da hora que ela chegou para agora, não teve piora, ela se manteve num grau de gravidade que estabilizou com a medicação e não teve piora. Ou seja, temos uma gravidade, mas num padrão de estabilidade, até o momento”.
A intensivista Juliana Paitach disse que o projétil que atingiu o crânio de Juliana foi retirado durante a cirurgia. &nbsp;“Apesar da lesão cerebral ser uma lesão grave, ela não tem um sinal de gravidade que a gente faz uma hipertensão intracraniana. Na imagem inicial, você vê que não tem esse sinal de gravidade, então, a gente vai ter que acompanhar, ver como vai evoluir”, explicou a médica.
<h3>Afastamento</h3>
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que os dois homens e a mulher que participaram da abordagem ao carro da família de Juliana Rangel na BR-040, em Duque de Caxias “foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais”. Os dois fuzis e a pistola usados pelos agentes foram apreendidos pela Polícia Federal, que está encarregada das investigações.
A Polícia Federal informou que as armas dos agentes da PRF passarão por análise pela perícia técnica criminal, que determinará de que arma saiu o projétil que atingiu a vítima na cabeça.

Jovem atingida com tiro na cabeça no Rio apresenta estabilidade

247 – O superintendente-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, classificou como "mais um evento traumático" a operação da corporação que resultou em uma jovem baleada na cabeça na noite de terça-feira (24), véspera de Natal.
"Temos feito esforços e adotado procedimentos para mudar a forma de atuação da polícia e o efetivo tem se esmerado nesses esforços, como mostram os nossos números", declarou Oliveira, em entrevista à TV Globonews. "Mas, infelizmente tenho que voltar aqui hoje para falar sobre mais um evento traumático."
A vítima, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi ferida durante uma abordagem policial na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto viajava com a família para uma ceia de Natal em Niterói. Ela foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.
O superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, informou ainda que a ação foi realizada por três agentes, armados com dois fuzis e uma pistola automática. Em depoimento, os policiais admitiram ter atirado contra o veículo em que estava Juliana, reconhecendo que o ocorrido foi "um grave equívoco".

"Mais um evento traumático", diz superintendente da PRF sobre ação em que jovem foi baleada na cabeça

247 – O advogado Paulo Ascenção, que representa a família de Juliana Leite Rangel, jovem de 26 anos atingida por um disparo na cabeça durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na terça-feira (24), véspera de Natal, anunciou que processará a União por danos morais e materiais. A informação é do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/12/25/familia-de-jovem-baleada-no-rj-por-agentes-da-prf-processara-uniao.htm">UOL</a>.
Juliana foi ferida durante uma abordagem policial na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto viajava com a família para uma ceia de Natal em Niterói. A ação judicial também deve incluir o pai da vítima, que sofreu um tiro de raspão no dedo e deverá ficar afastado de suas atividades como mecânico.
De maneira imediata, o advogado informou que entrará com um pedido na Justiça nos próximos dias para transferir Juliana para um hospital particular de referência na capital fluminense. Ela foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.

Família de jovem baleada na cabeça por agentes da PRF processará a União por danos morais

247 – A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira (25) que abriu uma investigação para apurar uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, que resultou em uma jovem sendo baleada na cabeça na noite de terça-feira, véspera de Natal.
Em uma publicação na rede social X, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, classificou o ocorrido como “inadmissível” e destacou que o episódio de violência policial ocorreu horas após o governo federal publicar um decreto regulamentando o uso da força por agentes de segurança em todo o Brasil.
“Inadmissível a ação da Polícia Rodoviária Federal de atirar &nbsp;na cabeça de uma jovem na Baixada Fluminense. Isso aconteceu um dia depois do decreto do presidente Lula disciplinando o uso da força. A PRF afastou os agentes envolvidos”, escreveu.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Inadmissível a ação da Polícia Rodoviária Federal de atirar na cabeça de uma jovem na Baixada Fluminense. Isso aconteceu um dia depois do decreto do presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@lulaoficial</a> disciplinando o uso da força. A PRF afastou os agentes envolvidos.&mdash; Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) <a href="https://twitter.com/pauloteixeira13/status/1871940001203966153?ref_src=twsrc%5Etfw">December 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
O decreto determina que o uso da força por agentes deve ser limitado a situações de ameaça real ou potencial. Assim, o uso de armas de fogo deve ser apenas o último recurso.
A vítima, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040), enquanto seguia com sua família para uma ceia de Natal em Niterói.&nbsp;
Juliana foi submetida a uma cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Saracuruna, e permanece internada em estado grave.

"Inadmissível", diz ministro sobre ação da PRF que baleou jovem na cabeça

Agência Brasil - A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, até o momento, 15 corpos de vítimas do grave acidente ocorrido na madrugada do último sábado (21), na rodovia federal BR-116, na altura do quilômetro 286, no município de Teófilo Otoni, interior de Minas Gerais. Desse total já identificado, 14 corpos foram retirados pelos familiares. As informações foram atualizadas na manhã desta quarta-feira (25) pela corporação.
O processo de identificação está sendo feito no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. O acidente resultou, ao todo, na morte de 41 pessoas. Todas elas estavam no ônibus que teria colidido de frente com uma carreta e acabou pegando fogo em seguida, incluindo o motorista. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e tiveram os corpos carbonizados pelo incêndio.
Um terceiro veículo, um carro de passeio, que vinha atrás do ônibus, também se envolveu no acidente, mas os ocupantes do automóvel tiveram ferimentos leves. O ônibus de transporte interestadual, pertencente à empresa Emtram, tinha saído de São Paulo (SP) com destino a Elísio Medrado (BA).
O acolhimento aos familiares e os esclarecimentos sobre o processo de identificação dos corpos continuam a ser realizados pela assistência social do IML pelo telefone: (31) 3379-5059.
"A PCMG trabalha com celeridade para identificação dos corpos. Ainda não é possível precisar quanto tempo esse processo levará, em razão da complexidade dos exames realizados. Ressalta ainda que, em respeito às famílias das vítimas, desde o primeiro dia, as equipes de trabalho foram reforçadas, mediante convocação extraordinária de servidores, com o objetivo concluir a missão de identificar e liberar os corpos no menor prazo possível", informou a Polícia, em nota.
<h3>Causas</h3>
Segundo as investigações, uma das hipóteses consideradas é que que o acidente tenha sido causado pela explosão do pneu do ônibus, que teria perdido o controle e se chocado com o caminhão. A outra linha de investigação da Polícia Civil é que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade, e que, na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caindo na pista para, em seguida, ser atingida pelo ônibus.&nbsp;
Ontem (24), o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, de 49 anos, se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento por cerca de seis horas. Segundo a defesa de Alves, ele não estava foragido e não teria responsabilidade pela causa do acidente. As investigações prosseguem em inquérito policial aberto sobre o caso.